Rocinante
ou
A Volta do Cavalo Sem Nome
Trilogia do Cavalo Sem Nome - II
Trilogia do Cavalo Sem Nome - II
Luiz Carlos Vaz (*)
Só
uma chuvinha dessas, que é como um milagre – e milagre em tempos de estiagem de
chuva, de estiagem de encontros com amigos e de estiagem de troca de afetos - é
que poderia trazer de volta à minha janela o Cavalo Sem Nome!
Como assim, sem
nome? Ele agora se chama Rocinante! Quase não reconheci os dois guris que,
agora devidamente protegidos por máscaras feitas por Dulcineia, seguiram minha
sugestão e batizaram Rocinante.
E Rocinante não é apenas mais um cepeefe. Ele
faz parte da família de Pedro e João Marcelo que dedicam a ele o carinho e o
afeto possível. E, amigos leitores, não reparem no peso que carrega o
Rocinante. Será menor do que o peso que esses outros dois cepeefes carregam?
Só
sei que João Marcelo cumpriu sua promessa; trouxe a caixa de madeira que pedi
para que eu possa iniciar o projeto de compostagem no conforto da minha
sacada... Compramos mais do que o necessário e nem sei quanto seria o troco...
agradeci a eles, mas não fiz nada que não pudesse fazer em dobro, em triplo,
mas... foram os “filhos da Elis Regina” que o destino colocou no meu caminho; e
mais um cavalo, que até batizei.
Não cheguei a contar a eles toda a história
sobre o Homem de La Mancha, eles precisavam seguir adiante, e isso também
significava aliviar, a cada venda, a carga de Rocinante.... mas na próxima
semana, com ou sem chuva, vou conseguir um exemplar com a história simplificada
do Cavaleiro da Triste Figura e vou dar a esses guris. Afinal todos nós sabemos
o poder da leitura de um bom livro.
E sabemos também, e temos tido prova disso
a cada dia, qual o poder da ignorância, das trevas e da falta de leitura, pois
“A liberdade, Sancho, não é um pedaço de pão.”
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(*) Luiz Carlos Vaz é Jornalista, Fotógrafo e Editor deste Blog
(*) Luiz Carlos Vaz é Jornalista, Fotógrafo e Editor deste Blog