Foto Marcelo Soares |
Este Blog procura resgatar a Memória Coletiva do Colégio Estadual de Bagé, o Carlos Kluwe, e também da nossa cidade, através da narrativa de fatos que marcaram a vida de todos que por aqui nasceram ou viveram. Objetiva também colaborar com a cultura da Região de Fronteira, onde Bagé está situada. Mande suas histórias e suas fotos para o mail blog.estadual@hotmail.com Mostre que temos memória e zelamos por ela.
31 de outubro de 2012
Quarta-feira, dia nacional do sofá - XLV, Classificados
30 de outubro de 2012
29 de outubro de 2012
Dia Nacional do Livro
Simbad foi o primeiro "livro grande" que ganhei |
As ilustrações do livro forneciam as dicas para imaginar o resto |
Mas imaginação, mesmo, era preciso ter para ler o Barão |
Julio Verne era o nosso George Lucas |
28 de outubro de 2012
O campo em flor
Foto LC Vaz |
27 de outubro de 2012
Imagens do cotidiano - LXXXIX, Tá dando? - parte II
Foto LC Vaz |
E a pescaria continua...
"É batata! Passa alguém e pergunta ao pescador: "Tá dando?"
As respostas variam de acordo com a intimidade dos interlocutores..."
(texto publicado em 19 de outubro de 2012)
.
26 de outubro de 2012
24 de outubro de 2012
Quarta-feira, dia nacional do sofá - XLIV Azul da cor do mar
Foto LC Vaz |
22 de outubro de 2012
Horário Brasileiro de Verão
20 de outubro de 2012
A Roma, come i romani
Foto LC Vaz |
Visite a página http://www.anticocaffegreco.eu/
.
19 de outubro de 2012
Imagens do cotidiano - LXXXVIII, Tá dando?
18 de outubro de 2012
Louis Vuitton
17 de outubro de 2012
Quarta-feira, dia nacional do sofá - XLIII, Rap do Sofá
Fotografia Santhiago S Vaz |
(Se tiverem dificuldades para cantar no ritmo, peçam a um “MC”. Esse rap vai virar sucesso.)
16 de outubro de 2012
O amolador de facas
Foto Marcelo S Vaz |
15 de outubro de 2012
O Espírito do Mestre!
Um jovem grego acompanhado à
palestra pelo seu pedagogo.
(Figura retirada da pintura de um vaso)
|
14 de outubro de 2012
A ponte dos suspiros
13 de outubro de 2012
depois da chuva
foto marcelo soares diário de canto |
andando na chuva
sem proteção
deixando a chuva escorrer
molhar suas roupas
sem o mínimo incômodo
plenas
por certo
com as almas lavadas
hoje veio o sol
com ele
novos planos
e borboletas
quando voltar a chuvarada
quero estar despida de qualquer impedimento
leve
querendo da vida o que ela dá
Publicado em lusque fusque
12 de outubro de 2012
Menina da bica
11 de outubro de 2012
Madame Fulano de Tal
10 de outubro de 2012
Quarta-feira, dia nacional do sofá - XLII, Apartado
Foto de Maria Isolete |
Festival de Cinema no Carlos kluwe
DIRCE: “essa foi uma maneira de garantir que eles realmente aprendessem” |
9 de outubro de 2012
Contando Pelotas - 200 Anos
7 de outubro de 2012
Histórias de família, Um voto Maragato
Izidoro foi "qualificado" pela primeira vez em abril de 1958 |
Izidoro Lopes dos Santos nasceu no
distrito de Torrinhas - na “aberta do cerro”, no Município de Cacimbinhas, no
ano de 1896. Era, portanto, um homem do século XIX. Maragato, nunca tirou do
pescoço seu lenço vermelho. Foi sepultado com ele. Sempre acompanhado de um
“índio”, que lhe servia como cavalariço, Izidoro foi um gaúcho na verdadeira
acepção da palavra: não fincava raízes em lugar algum, e vivia como gaudério em
carreiras, bailantas e confusões, envolvendo mulheres normalmente sempre bem
mais jovens do que ele. Esquilador de profissão, mantinha seus apetrechos de
trabalho – tesoura, descascarreador, avental... - sempre bem conservados, e na época
de tosquia forrava a guaiaca com pelegas de mil reis, e lá vinha outra
temporada andarenga, sem dia ou hora marcada para nada, virando a pampa do
avesso atrás de farra, jogatina e canha. Firme nas suas convicções políticas,
era assisista e não suportava que lhe falassem em Borges de Medeiros. Quando
isso acontecia, começava a replicar, já gaguejando, as veias do pescoço saltavam e ficava vermelho como seu lenço, defendendo seus
ideais republicanos.
Mas os tempos de farra passam, e
vem a hora em que todo homem precisa apeiar dessa vida sem rumo. Há que achar
uma boa china, erguer um rancho e se aquietar. E foi assim que Izidoro deixou
para trás a fuzarca, achou moça decente e foi parar em Bagé. No começo
estranhou a vida na cidade grande e custou a se acostumar com o “movimento” da
Bagé de 1958. Tirou até documento de gente de cidade, trabalhou como ronda
noturno, virou eleitor e votou, pela primeira vez, em 1958. Ele já contava 62
invernos... Naquele ano, em eleições gerais, o Brasil elegeu governadores para
11 estados (*), um terço do senado, deputados federais e estaduais. Num tempo
em que estados como a Bahia, Amazonas e Rio Grande do Sul não possuíam a figura
do vice, o PTB elegeu aqui Leonel Brizola governador e Guido Mondim senador.
Não sei em quem o meu padrinho
Izidoro votou naquelas eleições que se realizaram numa sexta-feira, dia 3 de
outubro de 1958, mas no domingo, quando fui visitá-lo, ele gaguejava mais do
que o normal e as veias do pescoço pareciam mesmo que iam explodir...
(*) nessa época os mandatos dos governadores não eram coincidentes
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Publicado aqui no VG em 2 de outubro de 2.010