Luiz
Carlos Vaz
Em 1978 eu já era pai de dois guris quando, emocionado, assisti
o episódio de Ciranda Cirandinha - intitulado Toma que o filho é teu, com o Bernardo no colo.
Como tudo que é bom não dura para sempre, ou tem hora marcada
para terminar, a televisão tinha cansado (e nos cansado) de apresentar - e
reprisar inúmeras vezes, os episódios de Combate, Os Waltons, A ilha da
Fantasia, Marcos Welby-médico... e outros enlatados, e partira para as
produções nacionais.
“Séries nacionais” como Malu Mulher, Plantão de Polícia, A
Grande Família, Aplauso, Carga Pesada e outras que não lembro, mostravam a vida
brasileira, sem os cacoetes dos gringos. Eram séries com temas que poderiam ter
acontecido na nossa cidade, na nossa rua ou dentro das nossas casas. Era a
família brasileira protagonizando emoções em série - em séries, diferente das
novelas, que duravam muito, eram
apresentadas de segunda às sextas, e não tinham uma história exatamente definida,
pois obedeciam às tendências do Ibope, e já não eram novidade desde O Direito
de Nascer...
Ciranda Cirandinha foi uma dessas séries. Era apresentada no
horário nobre dos adultos, às 10 da noite. Foi escrita por Paulo Mendes Campos,
dirigida por Daniel Filho e teve apenas sete capítulos. Mas sete capítulos que
encantaram jovens e adultos. Foi ao ar
em 1978, entre 26 de abril de 1978 e 11 de outubro.
Esse episódio – Toma que o filho é teu, virou Cult, e creio,
é muito apropriado para ser assistido hoje, no Dia dos Pais. Vou rever como se
fosse a primeira vez, mas não vou chorar, agora será a vez “deles” chorarem...
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