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Alexandre Bauken (*)
Vaz,
segunda, na academia, o assunto é futebol.
Me concentro nos exercícios e fico lá, alheio daquele mundo que desconheço.
Mas li Vaz!
E na segunda seguinte, como que
não querendo nada, perguntei - “aquela
taça que foi roubada, como era mesmo o nome?”
Três responderam em uníssono.
-Jules Rimet.
-Roubaram e desapareceu, completou um deles.
Daí entrei com conhecimento de causa.
-Roubaram não uma, mas duas vezes!
E completei sem dó, em uma das vezes foi achada por um cachorrinho chamado Pickles, semienterrada em um jardim londrino. Foi um gol de placa canino.
E não dei margens para pano de manga. Desatei a falar que a primeira Copa do Mundo foi em 1930, sediada no Uruguai em homenagem ao centenário da independência e por ter sido bicampeão olímpico, etc.
E que construíram um estádio ultra moderno, que vi com meus próprios olhos (mentira, mas apresentei provas contundentes) e se consagrou o primeiro Campeão Mundial de Futebol em casa, com a sua Celeste.
E como um gaúcho de Jaguarão, o Schlee, que foi amigo de um amigo (literário) meu, criou a camisa Canarinho com tintas contrabandeadas do Uruguai.
E de como... e fui versando minha pretensa cultura futebolística de leitor de um livro só.
Foto LC Vaz |
O livro do Vaz, A Taça do Mundo é Nossa!
Na próxima segunda, volto a ser o fisicultor compenetrado, quieto, só ouvidos!
Mas naquele dia a taça foi minha!
Até que, dá-lhe Vaz, outro livro!
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(*) Alexandre Bauken é Dentista, Professor de História por um breve tempo, leitor voraz e escritor diletente. Mora em Santa Rosa e participou com um artigo no livro Algumas Muitas Ideias Sobre Alfabetizalçai Literária, lançado em 2024 na 50ª Feira do livro de Pelotas, organizado pela Professra Dra Cristina Rosa.