10 de março de 2010

Lembranças no papel

A nota "100" foi merecida, certamente!

Assinaturas de pai e mãe se sucedem de uma forma agora explicada

(Clique nas imagens para aumentar)

Sempre que posso repito: Este Blog, que procura contar as histórias passadas dentro e fora do nosso Colégio Estadual, nasceu sob a inspiração do tópico “Alguém da Velha Guarda” criado pela colega Claudete na comunidade Passei pelo Carlos Kluwe, do Orkut. Mas faltava ela, a Claudete, participar. Esta semana ela mandou uma história muito comovente e que está, sem querer estar, registrada no seu boletim de notas do Estadual. Vejam só:.

"Esse é o meu boletim do 2º Científico. Segundo e último ano que estudei no Estadual. É cheio de recordações! Em agosto meu pai (1) adoeceu e faleceu em setembro. As faltas e notas nesse período foram marcantes. Lembro que estudei demais e apresentei um trabalho de química praticamente chorando. Meu trabalho foi bom, mas, com certeza, aquele “100” teve uma ajudinha do professor para que eu não ficasse em exame. A mesma compreensão com uma adolescente de 16 anos que vivia aqueles dias de grande tristeza, não tiveram alguns professores, mas ainda bem que a nota foi suficiente. A visão das assinaturas do meu pai até junho e, depois, da minha mãe, trêmula pela situação que estava vivendo, ainda me apertam o coração. Mas são lembranças que a gente carrega num simples papel..."

Enviado pela colega
Claudete Costa Macedo
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(1) O pai da Claudete foi Escrivão e trabalhou em vários distritos de Bagé como Pirai, Olhos D'Água, Colônia Nova e Aceguá. Muitas vezes, trabalhando na Caixa Econômica Federal, a Claudete defrontou-se com certidões lavradas e assinadas pelo Escrivão João José Costa, seu pai. Deve ser emocionante passar por uma situação assim...
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2 comentários:

Claudete disse...

Puxa vida, Vaz! Queres me fazer chorar novamente? Não pensei que ias publicar. Foi quase um depoimento!
Obrigada!
Abraços

Claudete

Luiz Carlos Vaz disse...

Claudete, impossível não publicar uma história tão interessante e documentada de forma tão peculiar. Grato por nos contar.