traz o Estadual de volta à Vida!
Assim como o ano, para muitos, só inicia em março, depois do Carnaval, o Verão também, para muitos, já termina quando as aulas reiniciam em março. É um divisor de águas, são as "Águas de março", como disse o Tom Jobim, fechando o Verão. A calmaria das férias no colégio vista por detrás das grades (1) termina e a fruição reinicia. A movimentação dos jovens devolve ao velho Estadual sua razão de ser. A juventude toma conta das salas de aula, do Auditório (2) e do Pátio (3) . E lá no Pátio estão as Espirradeiras, (4) as mesmas Espirradeiras que nos deram sombra, que ouviram nossas confissões, nossas declarações de amor, nossas exclamações por uma nota baixa... É muito bom ver tudo isso de novo. A emoção toma conta de nós ao olhar a foto enviada pela colega Liliana. Tudo está lá. O burburinho, as conversas, o início das novas amizades, (5) as gurias e os guris do Estadual colorem novamente o Pátio com suas Espirradeiras. Viajamos no tempo e lá enxergamos o professor Contreiras tirando baforadas de seu cachimbo, o Naguinho juntando a turma para ir até a quadra, Reny, Catalino, Sylvinha, Gesner, Juca, Clementino, Pery, Guido, Elsie, Antonio Gomes... todos estão lá. Estão na nossa memória, nos nossos corações, na história da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Carlos Antonio Kluwe, o nosso Estadual. Atenção: bateu! Vamos entrar! As aulas vão começar.
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6 comentários:
O Estadual dos anos 50 e 60, foi uma escola que contratou professores de alto nível e de qualidade educacional acima do normal. Pessoas com uma dedicação espetacular, que marcaram muito uma linda história no colégio e na cidade de Bagé.
Sem dúvida Ianzer. E como falou o colega Hamilton no post "Felizes? sim...", de 10 de janeiro: "Estudar no Estadual, nos anos 50 e 60, era, na realidade, fazer um curso de sete anos".
Parabéns para a Liliana e o Vaz. Ficou muito boa e significativa a foto da Liliana Teles, mostrando o alvoroço do início das aulas. E as palavras descrevem com precisão o ambiente do início das aulas, com expectativa e esperança renovadas. O final do texto chega a emocionar, nos levando para uma viagem no tempo, pelos anos dourados do Estadual, desfilando essa plêiade de mestres inesquecíveis, e de alto nível, como falou o Manoel Ianzer. No encerramento das palavras, acordamos: "Atenção: bateu! ... ". Era um sonho, que pena !
Obrigado Hamilton. O detalhe que mais me agrada na foto da Liliana é que ela mostra o pátio do "velho" Estadual repleto de um "novo" grupo de jovens do século XXI. De certa forma, estamos lá também.
A primeira "espirradeira" da fila, que aparece na foto, é a árvore citada no post "No ritmo da chuva", a que foi replantada. Note-se a diferença no tamanho, em relação as outras que são daquela época.
Sim, dá para notar. E sabendo dessa história, imaginar a cena.
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