Jayme Monjardim dirije Tiago Lacerda... |
... e Fernanda Montenegro nas locações de Pelotas |
O diretor Jayme Monjardim dedica-se exclusivamente às filmagens do seu segundo longa-metragem, O Tempo e o Vento, produzido pela Nexus Cinema e Vídeo e livremente adaptado da obra O Continente (1949), do escritor gaúcho Erico Verissimo. As primeiras filmagens começaram na segunda-feira, dia 26, e se estendem 5 de abril, no sobrado da Charqueada da Costa, na cidade de Pelotas. No dia 5, equipe e elenco se deslocam para Bagé, onde terão início as filmagens em locações externas e, depois, na cidade cenográfica de Santa Fé, construída dentro do Parque do Gaúcho, a cerca de 4km do centro de Bagé. A movimentação no Rio Grande doo Sul segue até 22 de maio. Após esta data, a última etapa das filmagens será realizada nos estúdios do Polo Cinematográfico de Paulínia, interior de São Paulo.
Em Pelotas, as filmagens abrangem as cenas em que Bibiana (Fernanda Montenegro), aos 89 anos, recebe a visita do espírito de Capitão Rodrigo (Thiago Lacerda), jovem. Dialogando com ele, Bibiana relembra os acontecimentos que marcaram a história de sua família e da cidade de Santa Fé. Também participam das filmagens Kaic Crescente (o menino Rodrigo Cambará), Vanessa Lóes (Maria Valéria), Marat Descartes (Licurgo), Janaína Kremer (Bibiana na meia idade) Danny Gris (Florêncio Terra), Miguel Ramos (Fandango), entre outros atores. Na próxima semana, mais atores chegam à cidade, entre eles Marjorie Estiano (Bibiana jovem), Rafael Cardoso (Florêncio jovem), Igor Rickli (Bolívar) e Mayana Moura (Luzia).
O Continente é a primeira parte da trilogia de ficção sobre a formação do povo gaúcho, O Tempo e o Vento, composta, ainda, pelos livros O Retrato e O Arquipélago. O roteiro tem a assinatura do escritor e cineasta Tabajara Ruas (diretor e roteirista de Netto Perde Sua Alma, autor do livro Os Varões Assinalados) e da escritora Letícia Wierzchowski, que trabalhou com Monjardim quando teve seu romance A Casa das Sete Mulheres adaptado por Maria Adelaide Amaral para a minissérie da TV Globo (2003). O longa é uma produção de Nexus Cinema e Video, de Rita Buzzar, parceira de Monjardim no seu primeiro filme, Olga, co-produzido pela Panda Filmes (RS), de Beto Rodrigues, e Globo Filmes.
O Continente é a primeira parte da trilogia de ficção sobre a formação do povo gaúcho, O Tempo e o Vento, composta, ainda, pelos livros O Retrato e O Arquipélago. O roteiro tem a assinatura do escritor e cineasta Tabajara Ruas (diretor e roteirista de Netto Perde Sua Alma, autor do livro Os Varões Assinalados) e da escritora Letícia Wierzchowski, que trabalhou com Monjardim quando teve seu romance A Casa das Sete Mulheres adaptado por Maria Adelaide Amaral para a minissérie da TV Globo (2003). O longa é uma produção de Nexus Cinema e Video, de Rita Buzzar, parceira de Monjardim no seu primeiro filme, Olga, co-produzido pela Panda Filmes (RS), de Beto Rodrigues, e Globo Filmes.
Quatro gaúchos estão trabalhando ao lado de Monjardim na direção do filme. Federico Bonani é diretor assistente. Diego Müller, Seani Soares e Zeca Brito são os três assistentes de direção. Cerca de 70% dos profissionais que trabalham no filme, entre direção, equipe, elenco e figurantes, são do Rio Grande do Sul.
O filme também conta com estrelas internacionais na produção, como o diretor de fotografia Affonso Beato, um dos preferidos de Pedro Almodóvar, tendo trabalhado com ele em Tudo Sobre Minha Mãe, além de ter trabalhado com Stephen Frears em A Rainha e Mike Newell em O Amor nos Tempos do Cólera, e a maquiadora argentina Marisa Amenta, que assinou produções como Abutres, Diários de Motocicleta e O Filho da Noiva. No elenco também há nomes internacionais: o ator argentino Martín Rodriguez (do filme O Quarto de Léo) interpreta Pedro Missioneiro, e o uruguaio César Troncoso (O Banheiro do Papa) vive o Padre Alonso.
A direção de arte é de Tiza Oliveira, que também trabalhou com Monjardim em Olga e tem 37 anos de TV Globo no currículo. O figurino está a cargo do carnavalesco e figurinista Severo Luzardo Filho.
A direção de arte é de Tiza Oliveira, que também trabalhou com Monjardim em Olga e tem 37 anos de TV Globo no currículo. O figurino está a cargo do carnavalesco e figurinista Severo Luzardo Filho.
As filmagens serão realizadas em Pelotas (26 de março a 5 de abril), Bagé e municípios vizinhos (6 de abril a 22 de maio), no Rio Grande do Sul, e Paulínia, em São Paulo (28 de maio a 17 de junho). A previsão de estreia nos cinema é para 2013. Seis meses depois de exibido nas salas de cinema, o filme será adaptado e apresentado pela TV Globo como microssérie em cinco capítulos.
ELENCO
ELENCO
O filme conta com 115 atores no elenco e cerca de 2 mil figurantes, entre indígenas, cavaleiros, habitantes das Missões Jesuíticas e moradores da cidade cenográfica de Santa Fé. Alguns atores:
Ana Terra jovem - Cléo Pires
Ana Terrra – Suzana Pires
Antonio (irmão de Ana Terra) - José Henrique Ligabue
Maneco (pai de Ana Terra) - Luiz Carlos Vasconcelos
Henriqueta (mãe de Ana Terra) - Cyria Coentro
Pedro Missioneiro (índio que vem das Missões e tem um filho com Ana Terra e, depois, é morto pelo pai e pelo irmão de Ana) – Matheus Costa (menino), Martin Rodriguez (argentino)
Padre Alonso (educa Pedro Missioneiro nas Missões) – César Troncoso (uruguaio)
Marciano Bezerra (mercador que leva Ana Terra a Santa Fé) - Leonardo Machado
Bibiana (neta de Ana Terra, casa-se com Capitão Rodrigo) - Marjorie Estiano, Janaína Kremer (gaúcha), Fernanda Montenegro
Capitão Rodrigo Cambará - Thiago Lacerda
Padre Lara (conselheiro de Capitão Rodrigo) - Zé Adão Barbosa (gaúcho)
Padre Otero - Marcos Verza/Girlei Pires - idade mais avançada (gaúchos)
Cura - Luiz Paulo Vasconcellos
Nicolau (dono da venda onde Capitão Rodrigo chega à cidade) - Luis Franke (gaúcho)
Paula (esposa de Nicolau e amante de Capitão Rodrigo) - Fernanda Carvalho Leite (gaúcha)
Ricardo Amaral (opositor dos Terra Cambará) - José de Abreu
Ricardo Amaral Neto – Paulo Goulart
Bento Amaral - Leonardo Medeiros
Dentinho de Ouro (capanga dos Amaral) - Nelson Diniz (gaúcho)
Pedro Terra (filho de Ana Terra) – Eduardo Correa (menino, gaúcho), Rafael Tombini (jovem, gaúcho) e Cacá Amaral (idade mais avançada)
Arminda (esposa de Pedro Terra) - Luiza Ollé (jovem), Áurea Batista (gaúchas)
Licurgo (filho de Luzia e Bolívar) - Marat Descartes
Alice (esposa de Licurgo) - Elisa Volpatto (gaúcha)
Valéria (cunhada de Licurgo) - Vanessa Lóes
Juvenal - JN Canabarro e Cris Pereira (mais jovem) (gaúchos)
Escravo 1 - Apolonio (gaúcho)
Escravo 2 - Alexandre Farias (gaúcho)
Fandango – Miguel Ramos (gaúcho)
Luzia (mulher misteriosa que chega com seu pai, Agnaldo Silva, a Santa Fé, e se casa com Bolívar)- Mayana Moura
Bolívar (Filho de Bibiana, casa-se com Luzia) - Igor Rickli
Florêncio (primo de Bolívar) - Rafael Cardoso (gaúcho) / Danny Gris (mais velho - gaúcho)
LOCAÇÕES E PRODUÇÃO
Com amplo apoio das prefeituras locais, o filme será rodado, do final de março até o mês de junho, nas cidades de Pelotas, Bagé, Aceguá, Herval, Pinheiro Machado e Paulínia (SP).
Ana Terra jovem - Cléo Pires
Ana Terrra – Suzana Pires
Antonio (irmão de Ana Terra) - José Henrique Ligabue
Maneco (pai de Ana Terra) - Luiz Carlos Vasconcelos
Henriqueta (mãe de Ana Terra) - Cyria Coentro
Pedro Missioneiro (índio que vem das Missões e tem um filho com Ana Terra e, depois, é morto pelo pai e pelo irmão de Ana) – Matheus Costa (menino), Martin Rodriguez (argentino)
Padre Alonso (educa Pedro Missioneiro nas Missões) – César Troncoso (uruguaio)
Marciano Bezerra (mercador que leva Ana Terra a Santa Fé) - Leonardo Machado
Bibiana (neta de Ana Terra, casa-se com Capitão Rodrigo) - Marjorie Estiano, Janaína Kremer (gaúcha), Fernanda Montenegro
Capitão Rodrigo Cambará - Thiago Lacerda
Padre Lara (conselheiro de Capitão Rodrigo) - Zé Adão Barbosa (gaúcho)
Padre Otero - Marcos Verza/Girlei Pires - idade mais avançada (gaúchos)
Cura - Luiz Paulo Vasconcellos
Nicolau (dono da venda onde Capitão Rodrigo chega à cidade) - Luis Franke (gaúcho)
Paula (esposa de Nicolau e amante de Capitão Rodrigo) - Fernanda Carvalho Leite (gaúcha)
Ricardo Amaral (opositor dos Terra Cambará) - José de Abreu
Ricardo Amaral Neto – Paulo Goulart
Bento Amaral - Leonardo Medeiros
Dentinho de Ouro (capanga dos Amaral) - Nelson Diniz (gaúcho)
Pedro Terra (filho de Ana Terra) – Eduardo Correa (menino, gaúcho), Rafael Tombini (jovem, gaúcho) e Cacá Amaral (idade mais avançada)
Arminda (esposa de Pedro Terra) - Luiza Ollé (jovem), Áurea Batista (gaúchas)
Licurgo (filho de Luzia e Bolívar) - Marat Descartes
Alice (esposa de Licurgo) - Elisa Volpatto (gaúcha)
Valéria (cunhada de Licurgo) - Vanessa Lóes
Juvenal - JN Canabarro e Cris Pereira (mais jovem) (gaúchos)
Escravo 1 - Apolonio (gaúcho)
Escravo 2 - Alexandre Farias (gaúcho)
Fandango – Miguel Ramos (gaúcho)
Luzia (mulher misteriosa que chega com seu pai, Agnaldo Silva, a Santa Fé, e se casa com Bolívar)- Mayana Moura
Bolívar (Filho de Bibiana, casa-se com Luzia) - Igor Rickli
Florêncio (primo de Bolívar) - Rafael Cardoso (gaúcho) / Danny Gris (mais velho - gaúcho)
LOCAÇÕES E PRODUÇÃO
Com amplo apoio das prefeituras locais, o filme será rodado, do final de março até o mês de junho, nas cidades de Pelotas, Bagé, Aceguá, Herval, Pinheiro Machado e Paulínia (SP).
Em Bagé, no Parque do Gaúcho, está sendo construída a cidade cenográfica de Santa Fé, onde se passa a maior parte da história. As 17 edificações, construídas em uma área de 10 mil metros quadrados, ficarão de herança para a cidade, assim como dezenas de figurinos e objetos. Entre os detalhes curiosos da produção está a construção da grande figueira cenográfica, símbolo de Santa Fé. Todas as cenas de estúdio serão rodadas no pólo cinematográfico de Paulínia, interior de São Paulo.
O quarto de Bibiana (Fernanda Montenegro), no qual ela relembra os acontecimentos que marcaram gerações da família Terra Cambará, está sendo produzido dentro da Charqueada da Costa, em Pelotas.
Nos últimos meses, Monjardim foi ao Rio Grande do Sul diversas vezes verificar locações e o andamento de detalhes como a caracterização das casas de Santa Fé e a produção de figurinos por comunidades de artesãs da cidade de Uruguaiana. A produção também tem garimpado objetos de época e entrevistado historiadores e estudiosos de música, armas e história gaúcha, além de personalidades da cultura local, como o folclorista Paixão Cortes e o historiador Moacyr Flores, entre outros.
Distribuidora: Downtown
Producão: Nexus Cinema e Video
Co-producão: Globo Filmes
Co-produção: Panda Filmes
NÚMEROS DA PRODUÇÃO:
Distribuidora: Downtown
Producão: Nexus Cinema e Video
Co-producão: Globo Filmes
Co-produção: Panda Filmes
NÚMEROS DA PRODUÇÃO:
309 cenas
90 dias
115 atores
2 mil figurantes
20 locações
4 cidades
20 departamentos
100 técnicos na equipe vindos do Sul/Rio/São Paulo/Buenos Aires/EUA
10 mil metros quadrados de cidade cenográfica (Santa Fé, em Bagé)
80 trabalhadores na construção
17 edificações
A HISTÓRIA
90 dias
115 atores
2 mil figurantes
20 locações
4 cidades
20 departamentos
100 técnicos na equipe vindos do Sul/Rio/São Paulo/Buenos Aires/EUA
10 mil metros quadrados de cidade cenográfica (Santa Fé, em Bagé)
80 trabalhadores na construção
17 edificações
A HISTÓRIA
O filme conta a história da família Terra Cambará e de sua opositora, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola.
Além de ser uma notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão sobre o significado da existência, da resistência humana diante das guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, foi tomado como estrutura central o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará – que será interpretada por Fernanda Montenegro. Em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amarais, ela se valerá de sua memória, sempre deflagrada em noites de vento, para lembrar e contar sua história e as de seus antepassados. E, assim, resistir ao tempo e protestar contra a morte.
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Fonte Milena Fischer, em Pelotas13h
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2 comentários:
Tchê Vaz, esss filme será uma super produção, fará um tremendo sucesso. Um baita abraço índio véio.
E diz o produtor, Gerson, que depois, no ano que vem, virará uma mini série para tv. É nóis na fita, mano!
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