9 de abril de 2012

O ano dos Centenários - III, Mazzaropi

Mazzaropi encantava a todos e nos fazia rir...

... ou chorar com suas atuações melodramáticas bem ao gosto da época

Hoje é o aniversário de 100 Anos do Mazzaropi. Amácio Mazzaropi nasceu em São Paulo e terminou os seus dias em Taubaté, a 13 de junho de 1981. Mazzaropi, que encarnou como ninguém a imagem do ingênuo caipira brasileiro dirigiu, produziu e foi o protagonista de inúmeros de filmes que nos fizeram rir e chorar nas matinês do Cine Glória, em Bagé. Filmes como Chico Fumaça, Tristeza do Jeca e Beto Roncaferro levaram multidões às salas de cinema. 
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3 comentários:

Luiz Carlos Vaz disse...

Olhem só o que nos manda o colega JJ - em mail que transformo em comentário - com A tristeza do Jeca, no Youtube:
"Oi, Vaz...
Há pouco, vi e li a postagem sobre os "100 Anos" do genial Mazzaropi. E tua lembrança sobre os filmes de Mazzaropi nas matinés do Glória me levou a doces e despreocupados anos pretéritos... Então, apanhando um "punhado" de gostosas reminiscências, é que resolvi te enviar este vídeo com essa "jóia sertaneja" que é "Tristeza do Jeca", onde o lirismo dos versos "casa", perfeitamente, com a Nostalgia da música! Para mim, uma das mais belas páginas "poético-musical" que conheço, (e cantarolo), onde a Beleza e a Dor - nela expressas - mexem com nossas Emoções. Pelo menos, é o que continuo a sentir, desde a primeira vez que a ouvi. E isso já faz muitíssimo tempo, Vaz...
Parabéns pela postagem que nos faz saudosos guris de Bagé!
Abraço,
JJ!"

http://www.youtube.com/watch?v=N0lm2ncK30I&feature=email

Sérgio M. P. Fontana disse...

Era fantástico o Mazzaropi. Um gênio capas de, em uma mesma cena, fazer a gente chorar e chorar de rir.
Foi o "Charles Chaplin brasileiro", resguardando-se as diferenças temporais de tecnologia cinematográfica à qual a arte de fazer rir precisou ir se adaptando.

Claudete disse...

Meu pai adorava o Mazzaropi e era programa de toda a família ir assistí-lo. E o mais legal é que muitos filmes passavam no cinema que era improvisado na igreja do Colégio São Pedro, onde eu estudava. Aos sábados e domingos após a missa das 19h, o altar era desfeito e a parede se transformava numa grande tela de cinema. Era uma movimentação no bairro e quando o filme era do Mazzaropi a diversão estava garantida. Isso era lá pelos anos 66 a 70, então nada como uma boa comédia para distrair os adultos pois nós, crianças, nem percebíamos que estávamos vivendo os "anos de chumbo".