Pois é, o post Radio days - IV, Todos funcionando, me fez ir procurar e limpar a criatura em anexo... ganhei esse rádio (Phillips L3R 79-T segundo o manual que ainda tenho), ao final do ginásio do Estadual, em 1967. Funcionava em OC (ondas curtas) e OM (ondas médias) e tinha a "antena quadro" (erguida na foto) para facilitar a sintonia direcional. Tinha o luxo de uma tecla de controle de tonalidade, e era alimentado por seis pilhas grandes que duravam meses. Em 71, ao vir para cá, ele veio comigo, e foi meu fiel companheiro na Pensão e depois na CEU durante mais sete anos: com uma antena externa que podia ser ligada a um conector (não visível na foto), pegava até a rádio de Havana, às vezes... Foi aposentado após um vazamento de pilhas aí por 82, mas ligado a uma fonte externa ainda funcionava - e não duvido que ainda funcione, vou testar.
Realmente, era outro tempo... muito ouvi "Guaíba, a dona da noite" nele... prá não falar na Difusora e na Cultura, claro!
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José Luiz Salvadoretti
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3 comentários:
Tchê JL, realmente o radio tem um a magia impressionante que a televisão e a internet não tem. Olha o Radio te faz pensar, imaginar, e no caso de futebol ou até mesmo notícias a imaginação te leva até onde o fato está acontecendo, e o radio foi meu grande companheiro quando fui para Rondonia. E aposto que teru radio Philips ainda funciona. Um baita abraço Indio Velho.
Gerson,
tens toda a razão... o rádio tinha uma magia própria, muito bem descrita na música "Cantores do Rádio", do Lamartine Babo. Lembro perfeitamente de acompanhar jogos de futebol e visualizar as jogadas que iam sendo narradas. Ou bem antes ainda, quando minha mãe escutava à noite as novelas (recordo-me de "Hotel do Luar", da Gaúcha) no rádio à válvula que ficava na cozinha, de igualmente "ver" as cenas descritas. Bem melhor do que receber as imagens prontas, que correspondem ao imaginário do autor ou diretor, não do ouvinte.
E sim, vou arrumar uma fonte com o conector certo e testar pra ver se o meu amigo ainda fala...
Grande abraço,
JL
Lembro de ter escutado em primeira mão, nele, na casa do JL, a música Canzone per te, de autoria do Sergio Endrigo, interpretada pelo RC, que havia ganho o festival de San Remo em 1968:
Lá vai a letra, copiada do Pai Google de Aruanda:
La festa appena cominciata
è già finita.
Il cielo non è più con noi.
Il nostro amore era i'invidia di chi è solo,
era il mio orgoglio, la tua allegria.
É stato tanto grande ormai -
non sa morire.
Per questo canto e canto te.
La solitudine che tu mi hai regalato,
io la coltivo come un fiore.
Chissà se passerà?
Se un'altro amore
la mia mano prenderá?
Se a un'altra io dirò
le cose che dicevo a te.
Ma oggi devo dire che
ti voglio bene.
Per questo canto e canto te.
É stato tanto grande ormai -
non sa morire.
Per questo canto e canto te.
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