Grampeado na lombada, o Imigrante também não permitia arrancar folhas
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Na esteira do Caderno Avante, muito coisa tem vindo à nossa memória. Don del Rey nos relatou sobre os Cuadernos Tabaré, que eram os Avantes lá do Uruguai. Nossa postagem foi reproduzida no Blog ARdoTEmpo, e dedicada a "Ignácio de Loyola Brandão - Homenagem ao grande escritor que gosta de colecionar os velhos cadernos sem uso e neles escrever a caneta, a tinta e a lápis, os seus espantosos e surpreendentes contos e romances contemporâneos, além de neles colocar suas copiosas e detalhadas pesquisas e colagens de documentos para escritos futuros." Agora o colega do Estadual José luiz Salvadoretti achou, bem lá no fundo do seu baú, um exemplar do Imigrante. Novinho em folha (desculpem pelo trocadilho!), o Caderno Escolar "para fins didáticos", parece ter sido comprado ontem na Livraria Don Bosco. Com uma ilustração bem positivista, o caderno tipo pé-de-boi, reproduz na capa o Monumento ao Imigrante, localizado em Caxias do Sul, de autoria do escultor pelotense Antonio Caringi. Observem que ele nem teve as duas linhas reservadas para identificação preenchidas... É uma verdadeira relíquia do nosso tempo...
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2 comentários:
Puxa que surpresa agradável ao abrir o blog, lá estava a capa do caderno que tantas vezes usei, agora sim eu sei o que é usar um avante, pois o outro modelo não conhecia mas este foi meu contemporâneo.
Ah caderno velho, memória pura, do puro conhecimento.
Me lembro tão bem de tí.
Onde andarás meu velho amigo?
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