Elizabeth Taylor como Cleópatra, em 1963
A diva do cinema norte-americano Elizabeth Taylor faleceu esta manhã de quarta-feira, em Los Angeles, com a idade de 79 anos. Embora os motivos da morte não tenham sido ainda divulgados, eram bem conhecidos os problemas cardíacos com os quais a atriz convivia e que fizeram - inclusive, que fosse operada em 2009. Além de considerada uma das atrizes mais deslumbrantes que passou pelo cinema mundial, Elizabeth Taylor ficou também conhecida pela sua movimentada vida amorosa, ao longo da qual casou por sete vezes, duas delas com seu eterno par romântico, Richard Burton.
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6 comentários:
Elizabeth Taylor foi daquelas grandes atrizes que movimentaram o cinema nos anos 50 e 60. A presença dela em um filme era garantia do Cine Avenida lotado em Bagé, numa estreia de fim de semana. Se tinha a presença dela em uma película, bastava para a turma escolher o filme que ia assistir. Lembro que entre muitos outros bons filmes dessa época, estes que a Lyz estrelou, "Assim Caminha a Humanidade", "A Árvore da Vida", "Gata em Teto de Zinco Quente", "De Repente, no Último Verão" e "Disque Butterfield 8" marcaram os últimos anos 50 e o início dos anos 60, um período áureo de grandes plateias no Cine Avenida, de fins de semana movimentados. Depois, com intervalo de poucos anos, Liz voltou com o seu glamour a marcar os anos 60, com "Cleópatra" e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?". A partir daí, bem, parece que começaram a findar, ao mesmo tempo, os anos dourados da Elizabeth Taylor, do cinema em Bagé e do nosso Estadual. Ela foi uma legítima representante dessa época que não esquecemos.
Um filme que a Liz Taylor não estrelou, mas que me lembra ela, foi “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, porque foi produzido por um dos maridos dela, o Mike Todd, em 1956. Eu falei certo, produzido, não dirigido. Esses eram tempos do cinema em que os produtores eram os poderosos, mandavam em tudo e até escolhiam os atores. Todd casou com Liz em fevereiro de 1957 e morreu em acidente no Novo México (EUA) com um avião particular, um Lockheed Lodestar, em março de 1958. Lembro muito bem desse fato nas reportagens da época. Conta-se que ela insistiu em viajar com Todd, mas ele não deixou porque Liz estava resfriada. Outro detalhe: por coincidência, esse avião dele era do mesmo modelo que se acidentou em São Francisco de Assis, em 30 de julho de 1950, do qual tratamos na série “Dois homens, dois aeroportos”, de 30 de julho de 2010.
Hamilton, muito bem lembrada essa sequencia de filmes da Liz no "Avenida". Sempre que se fala em cinema, vem a pergunta que não quer calar:
Quando teremos novamente cinemas com salas lotadas, "passando" lançamentos, em Bagé?
Sinal dos novos tempos da mídia: acabei sabendo da notícia sobre a Liz Taylor aqui pelo Blog. Desta vez não foi pelos tradicionais veículos rápidos, o Rádio ou a TV. Quem diria!
Eu soube pelo Twitter, Hamilton, bem cedo, e achei pertinente publicar no blog, pois na tv só noticiariam ao meio dia.
É interessante notar que, mesmo com a rapidez do Rádio ou da TV, alguém só vai ficar sabendo de uma notícia importante se estiver ali sintonizado no momento da transmissão. Na web, entretanto, a notícia que é ali postada, também com presteza, fica à disposição para o primeiro momento que se puder consultar, ou olhar a tela já aberta.
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