31 de março de 2012

Bagé, O Tempo e o Vento (desde 1967...)

Revista TV Sul, ano 5, outubro de 1967, n°100

Bagé, O Tempo e o Vento
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Henrique Pires
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Em 1967 começaram as gravações da primeira versão da novela "O Tempo e o Vento", dirigida por Dionísio Azevedo, com roteiro de Teixeira Filho, apresentada em longos 210 capítulos, iniciando suas projeções naquele ano e percorrendo todo o de 1968. Levada ao ar pela Rede Excelsior de Televisão, teve seus cenários montados em São José dos Campos (SP) e contou com Carlos Zara no papel de Capitão Rodrigo e Geórgia Gomide interpretando Ana Terra.
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Nos televisores do Rio Grande do Sul, pelo Canal 12 - TV Gaúcha - os telespectadores assistiram a estreia na TV do ator Gianfrancesco Guarnieri, no papel de Padre Alonso, além de Walter Avancini, Vanja Orico e grande elenco. Na definição dos atores, as revistas especializadas deram bom destaque ao bageense Jorge Karam, que já na época havia sido protagonista de importantes filmes nacionais.
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Em 1985, quando a Rede Globo de Televisão comemorou 25 anos, o romance de Érico Veríssimo teve nova readaptação, feita por Doc Comparato e dirigida por Paulo José. No papel de Ana Terra, Glória Pires, como Capitão Rodrigo, Tarcísio Meira. Bagé - que já se prepara para o início das gravações da atual versão - de Jaime Monjardim, também esteve presente na segunda montagem, pois em todos os episódios da minissérie a abertura e o encerramento teve projeção de pinturas que retrataram os campos da Rainha da Fronteira, imortalizados nas tintas dos pincéis de outro bageense famoso, o pintor e gravurista Glauco Rodrigues.
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Henrique Pires 
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Assessor Institucional
Grupo RBS - Unidade Brasília
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2 comentários:

Vera Luiza SVaz - maudepoesia.blogspot.com disse...

A história do RS volta aos palcos da Globo, através de nova releitura da obra de Erico.
Esperemos por VENTO de respeito neste trabalho que tem gente famosa no elenco...
O TEMPO nos falará dos resultados...
Abraço!

Luiz Carlos Vaz disse...

Sim, Vera, vamos esperar que esteja à altura da obra do Érico. Lembras da produção de 1967 que vimos em P&B? Iniciava, para nosso deleite, satisfação -e riso- com uma frase que até hoje não esqueço: "Pai, a malhada pariu!", pronunciada pela personagem de forma normal, sem o sotaque exagerado da "gaúcha" Xuxa... Imaginávamos, também, que a epopeia gaúcha ganharia o Brasil. Mas, o que se viu, um tempo e um vento depois, na TV brasileira? Sotaques e culturas de outras regiões do país serem "globalizadas" em todos os estados da federação. Não sei se as pessoas dos outros estados também não acham ridículos e caricatos os "sotaques" de certos atores interpretando, por exemplo, personagens nordestinos. Nossos leitores do norte e nordeste poderiam responder essa pergunta...