Foto celular JL Salvadoretti |
"Estive em Bagé neste fim de semana * , mas como era pra ficar
só dois dias e a previsão era de frio e chuva, não levei a câmera. No fim deu
só frio, e fui dar uma pernada pela antiga vizinhança. Acabei descendo até o
"Passo do Onze" e me virei com o celular pra fazer umas fotos dos
pilares de pedra da ponte que jamais foi construída (muito lambari pesquei de
cima deles...) . Talvez o Cid conheça a
história do nome e da ponte, e saiba porque nunca foi terminada. Os pilares
devem ser dos anos 40 ou no máximo do começo dos 50, já eram velhos quando nos
mudamos para a Barão do Amazonas, lá por 1958.
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Hoje, achei meio impressionante o "degradê social"
nos 300 metros que separam o Passo da
Avenida Sete, e a quase selva à volta do arroio: havia garças e até um bando de
capivaras gordas na margem oposta, mas sem zoom não pude fotografar. Na próxima
ida lá levo sem falta a câmera."
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Enviado pelo colega
JL Salvadoretti
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(*) 12-13/05/2012
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4 comentários:
Vaz
Dá uma olhada no que os sul coreanos fizeram ao " arroio " que cruza Seul.
Abraço
Gerson
Prezado amigo Vaz,
O "Passo do Onze" ficou assim conhecido por ser uma travessia no Arroio Bagé, onde o "Décimo Primeiro" do Exército, levava os seus cavalos para serem lavados.
Em 1922, a família Artigas se estabeleceu naqueles arredores, formando sítios que mais tarde foram se desmembrando com o crescimento da família. Muitos terrenos foram loteados, e atualmente um grande número de pessoas moram no local.
Segundo informações dos moradores mais antigos, as pedras do Arroio tinham a forma de "banheiras", onde as pessoas costumavam tomar banho. Também servia para lavarem roupa. "As mulheres tomavam banho à noite, para não serem observadas, e sempre iam acompanhadas de senhoras com mais idade..."
Hasta la vista muchacho!
Att. Cid M.Marinho.
Depois, quando eu digo que o Cid é o "homem arquivo", acham que estou exagerando... Gracias, índio velho, vamos ver o que o JL Salvadoiretti acha deste relato.
Um abração.
Grande Cid!...
É, quem sabe, sabe!... Gracias pela informação; sempre achei que o nome devia ser referente a algo militar, mas não tinha certeza até agora. Presumo que esse "Décimo Primeiro" tenha sido o antecessor do 12o. RC, onde meu pai serviu por muitos anos.
Lembro que exatamente onde hoje está a atual "ponte" (logo a jusante desses pilares) havia uma fileira de grandes pedras usadas pelas pessoas para atravessar o arroio - quando não chovia, claro!...
Sobre esses pilares, nunca soube nada. O que me ocorreu agora, ao fotografá-los, é que a cena ficou com algo de "Indiana Jones", ou até mesmo de "Apocalypse Now"...
Mais uma vez, obrigado, e um grande abraço!
JL
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