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Inverno
Vera Vaz
olho
calo
embalo...
céu nublado
faz claridade
na calma da tarde...
tarde do dia
não tarde da vida
sempre assumida...
tarde de inverno
da introspecção
da reflexão...
inverno na lembrança
infantis atividades dançam
no sopro do minuano...
inverno na tarde
ameno tempo
recolhimento...
inverno assim cinzento
conforto no abandono
sentimento...
calo
embalo...
céu nublado
faz claridade
na calma da tarde...
tarde do dia
não tarde da vida
sempre assumida...
tarde de inverno
da introspecção
da reflexão...
inverno na lembrança
infantis atividades dançam
no sopro do minuano...
inverno na tarde
ameno tempo
recolhimento...
inverno assim cinzento
conforto no abandono
sentimento...
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Publicado em
maudepoesia
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2 comentários:
Pois, Vaz...
De vez em quando, na vida, sumo um pouco... É que fico perambulando dentro de mim... Quem sabe, tentando me (re)encontrar: pura Utopia!! Todavia, não deixo de vir dar um passeio por aqui... Às vezes, deixo um comentário. Este texto da nossa Vera Luiza já li e reli. Gosto de ler e ficar "degustando" (ou "ruminando"?) versos, palavras, imagens, pensamentos, enfim... Estabelece-se uma identidade autor(a) leitor. Por exemplo, a última estrofe arremata o poema, sintetiza os Sentimentos da autora - e neles identifico meus próprios Sentires. Vejamos: "Inverno assim cinzento/conforto no abandono/sentimento..." Com certeza, também divago, com a amiga Vera, nas estrofes deste poema - ao mesmo tempo singelo e profundo... Ah, ser poeta, ser filósofo, numa era robotizada e materialista em que se banaliza o próprio Deus, é colocar o coração sempre em alto risco... É oferecer a Alma ao desalmado...
Parabéns, Vera Luiza! Embora involuntariamente ausente, te aplaudo em meu silêncio!!
Abraço franciscano para ambos!
JJ!
Gracias pela leitura atenta e comentários, JJ, aqui a casa é nossa.
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