24 de junho de 2013

Where Were You When the Lights Went Out?

O cartaz francês do filme que também fez sucesso em Paris

Uma das poucas lembranças boas de 1968, a estreia de
Onde estavas quando as luzes se apagaram.


Durante o enorme blecaute ocorrido em 9 de novembro de 1965 que obscureceu toda Nova York e grande parte da Costa Leste. Margaret (Doris Day) é uma atriz de Broadway preocupada porque seu marido, o arquiteto Peter Garrison (Patrick O´Neal), passa tempo demais com uma bela jornalista que o entrevista. Waldo Zane (Robert Morse) é um executivo que foge de sua empresa com dinheiro roubado e tem um problema com o carro perto da casa de Margaret. Zane se intromete na casa e depois de beber um drinque contendo um elixir adormece placidamente, por engano, ao lado de Margaret. Como era de se esperar, aparece o marido e o filme deriva em divertidas confusões de identidades. Ainda que estreada alguns anos depois do grande blecaute, a comédia foi realmente baseada no filme "Monsieur Masure", obra do francês Claude Magnier escrita nos anos 50.




3 comentários:

Hamilton Caio Vaz disse...

Vaz, gurias e guris amigos do Blog, eu lembro bem desse episódio! A imprensa havia noticiado sobre um grande “blackout” (palavra ainda estranha no Brasil de então) acontecido no nordeste e costa leste dos Estados Unidos, mas lembro principalmente do que foi divulgado nove meses depois: o “boom” do nascimento de crianças que congestionaram as maternidades naquela região. Como se vê, no escurinho, e com a falta da televisão, milhões de casais “encontraram o que fazer”...

E, mais ainda: muitas pessoas disseram que teriam avistado nesse dia alguns OVNI (UFO) sobre locais de usinas elétricas, os quais, segundo os ufólogos, seriam os causadores do grande blackout, através de “efeitos eletromagnéticos” sobre as instalações das usinas. Mas, eu digo que se a culpa é “deles”, o que realmente os discos-voadores estavam fazendo eram “gatos” “high-tech”, ou, simplesmente, roubando energia para abastecerem suas naves. Os milhares de megawatts sugados nessas ocasiões fariam os disjuntores caírem em cascata. Com relação a esse caso, lembro especialmente de outro relato dos anos sessenta em que um UFO estaria pairando sobre uma rede de alta tensão, nos Estados Unidos, com um cabo luminoso que descia até a linha e que nesse momento toda a área teria ficado às escuras.

A maioria dos casos observados de discos-voadores é na verdade fenômeno facilmente explicável, como distorções óticas, balões, aviões, entre outras causas, além de muitas fraudes. Mas, um pequeno percentual de observações não tem nenhuma explicação racional, como naves de formatos estranhos acompanhando aviões, ou sendo perseguidas, na tentativa de interceptação, por aviões de caça, com relatos confiáveis de pessoal técnico qualificado, acima de qualquer suspeita.
O que mais surpreende nestes casos é o comportamento dessas “naves”, contrariando completamente as leis da física clássica, como a inércia, a força centrífuga, ou ainda “brincando com a gravidade”, quando fazem paradas bruscas, acelerações absurdas, subidas bruscas, curvas impossíveis para aviões, ou atingem velocidades ultrassônicas e depois desse espetáculo, completam com um passe de mágica: desaparecem sem deixar rastro. Isso poderia indicar o altíssimo nível tecnológico que teriam atingido as possíveis civilizações de origem desses aparatos voadores. Porém, um fato me intriga deveras: nos casos de perseguições que citei, e que coleciono desde décadas, o radar geralmente confirmava o que os aviadores estavam observando. Se nós terráqueos já temos há muito anos aviões invisíveis ao radar, porque “eles” não estariam usando essa técnica também? Não teriam os “discos-voadores” essa tecnologia ou simplesmente eles estariam “se mostrando” de propósito? E nesse caso, qual seria esse propósito?
No entanto, os relatos modernos de observação de luzes em movimento já não me impressionam mais, pois vivemos na era dos “vants” (ou “drones”) e outras parafernálias luminosas que podem se parecer com OVNI.
Assim, eu continuo no creendo en brujas, pero...

Luiz Carlos Vaz disse...

... que las hay, las hay!

Luiz Carlos Vaz disse...

Hamilton, não resisti e só completei o dito popular no comentário acima. Mas este teu comentário é um verdadeiro post! Uma boa retomada histórica do fato que gerou - além de muitos bebês - filmes, livros e matérias em resvistas especializadas em UFOs.
Um abraço.