Corte em foto enviada pelo autor |
Saudade
Cor-de-Rosa...
J.J.
Oliveira Gonçalves
Saudade
cor-de-rosa, de Bagé
Rainha da
Fronteira do meu peito!
Foi lá que
nasci João... também José
Um índio
assim pequeno e deste jeito!
Bagé - doce
aconchego às invernias
Onde o
frio temperou-me a Alma gaúcha:
Moldava-me à
Intempérie das Porfias
O
coração poeta e pequerrucho!
Domingo...
Ah, que Saudade que me dá
Do velho
*Avenida... Voltar lá
Para beijar
de novo o meu Amor!
Ah, sei que
é um acesso de loucura
Recuerdos facetados
de Ternura:
Alegrias de
Outrora... Agora, Dor!
Domingo... A
Chuva cai... Frágeis respingos
De
chuvosos... pretéritos domingos...
.
3 comentários:
Tchêêê Luiz Carlos Vaz, linda poesia do JJ, mazolha guri só vou concordar com a frase de "de coração pequerrucho" para o bem da rima, porque vou te dizer que de pequerrucho esse coração não tem é nada, pois nele cabe o nosso Rio Grande e ainda sobra espaço para nós todos, Tu nascete João e também José, mas que também nosso amigo é, um bita abraço tchê
Verdade, Gerson, foi mesmo só por causa da rima, pois esse homem é de coração enorme.
Pois, Gerson e Vaz...
Recebo de coração contente essas palavras fraternas de vocês, Guris do Estadual!!
Agradeço ao Gerson que começou a fala e ao Vaz que se fez cúmplice na generosidade do elogio!
Humildemente, concordo que em meu coração cabem todas aquelas pessoas que amo, que admiro, que, de alguma forma, contribuem para um mundo de Paz e Bem, para o progresso espiritual de um homem melhor. Também cabem em meu coração pequerrucho a Beleza da Mãe-Natureza e a Inocência dos manos animais! Enfim, cabe todo gesto de Amor e de Boa Vontade! Já vim neste "formato". Mas, garanto-lhes que este "formato" também dói... e muito!! Porém, por alguma razão - ou razões - temos que passar por este Plano Enigmático...
Lhes conto o seguinte: domingo, passado, à tardinha, conversei por telefone com uma prima minha, bageense, e que mora em Bagé. Tecendo reminiscências, lhe disse deste Amor que guardo pela nossa cidade. Que, se tivesse condições financeiras, compararia uma casa, lá, e, lá, passaria o Outono e o Inverno. Pois que é durante essas duas estações que mais lembranças tenho de nossa "terrinha" e que mais Saudades sinto de lá. Minha prima - que também Ama Bagé - achou linda essa minha vontade e esse confesso Bem-Querer...
Pois, é, Vaz e Gerson... Bagé ouviu meu vagido, me ensinou o primeiro passo, sorriu para minha adolescência, meu viu partir mocinho, sabe que eu a tenho sempre comigo... e ganhará minha última Lembrança...
Sei que somos gratos e orgulhosos por termos nascido bageenses! E por termos o coração bageense batendo - amorosamente - em nosso peito!!
("... mas que também nosso amigo é..." Com certeza, Gerson e Vaz!!)
Com franciscano abraço para esses dois Guris do Estadual!
JJ!
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