3 de maio de 2022

poema sem nome



ângelo alfonsin

convite para perder-se

dos tais caquinhos

desprendidos da memória

moídos pelo esquecimento

medo só se for da paz

dor que não presta mais

nem para doer

vazio é o túmulo

o que há ali ?

solidão: um imenso pleonasmo

e

o

corpo inaugura

a

experiência de ser

livre


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