30 de agosto de 2025

"As pessoas não morrem, ficam encantadas" (*)

 

L.F. Veríssimo e livros. Uma coisa só...

            Quem atura minhas conversas no Mercado sabe que sou um baita puxa-saco do Hobsbawn. Conheci esse cara graças à Professora Letícia, quando era aluno do PPGMP. Foi amor à primeira vista. Ele já havia traduzido em palavras tudo aquilo que eu pensava sobre Tradição, Memória... e outros temas dessa área toda que me encantam.

            Há tempos encontrei na Livraria Desterrados, do Tasso, um livro dele. E, de bônus o prefácio era do LFV, um cara que eu acompanhava desde que ele publicava a tirinha As Cobras, na maravilhosa Folha da Manhã, da “séria” Companhia Caldas Jr. (Agora viajei aos distantes anos 70...) Tão logo o LFV publicou seu primeiro livro, O Popular, tratei de ir até a Livraria do Globo e adquiri meu exemplar. Lia ardorosamente suas crônicas, e cheguei a escrever ao cronista, reclamando que numa charge sobre uma “festa de fim de ano em POA”, estava ausente a personagem “Eumir”, rsrsrs. Que desaforo! De nós dois, claro. Dele pela supressão do Eumir na festa; meu, por reclamar. Falei isso para ele, em julho de 2011, no aniversários de 200 anos de Bagé, ele achou graça, claro, mas não quis comentar...



https://velhaguardacarloskluwe.blogspot.com/2011/07/bage-bicentenaria-una-noite-de_15.html


             Ler o Veríssimo era uma alegria.

              Era? Desculpem. É, e será sempre!

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Tenho a mania de guardar as notas fiscais dentro dos livros. Mania? TOC? Olha... pode ser uma fonte de pesquisa num futuro distante...


(*) frase de Guimarães Rosa

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