Foto: Santhiago S Vaz |
Fomos dispensados juntos. Mas tivemos uma longa - e bela - vida em comum. Sabemos de tudo que se passou por lá. As juras, o romance, o tal "na saúde e na doença", enfim, testemunhamos tudo. Chegados os "novos tempos" pelo menos continuamos lado a lado. Juntos. Até que a morte nos separe.
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5 comentários:
Ótimo texto e foto, Vaz.
Lembras da quarta-feira, à noite, namoro no sofá sob a supervisão da Grapete ( ou Crush ) da sogra ?
Não deve ser do teu tempo.
abraço
Tchê Vaz, após uma longa vida e sabedores de tudo que passaram naquela sala, as vezes a meia luz outras vezes a plena luz, nem isso foi levado em consideração nem sequer tiveram uma segunda chance, foram jogados à intempérie para alí terminarem seus dias de gloria, sem prévio aviso. Snif, snif....
O interessante, Gerson, é que, depois que comecei a série, parece que os sofás se atiram na minha frente como que pedindo socorro. Se eu tivesse um depósito, os recolheria, como para um asilo, para que terminassem seus dias com um pouco mais de dignidade...
Ângelo, sou desse tempo, sim. Sou do tempo do Crush, do sofá das quartas, do "chá de pera" que a mãe da moça colocava na sala. Tempo dos beijos roubados, da mão no joelho e do perfume Tabu.
O meu namoro foi gostoso, como diz o ditado "melhor que namoro de primos na cozinha comendo bolo frito". ahahahahah
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