19 de julho de 2012

Carona



Uma garça pegou carona numa ilha de aguapés flutuantes.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Vaz...

A garça
vestida assim de noiva
com plumas de cândida brancura:
níveo Poema debruado de Ternura
que Deus em Seu Silêncio nos recita!

A cena é com certeza alva estrofe
doce murmúrio em águas de invernia
num cenário de Paz e de Poesia...

Ah, essa Poesia - alva e concreta -
olhos não bastam para percebê-la
pois só a percebe o coração que a aplaude
debruçadinho nessa Calmaria...

Há, nela, uma Metáfora Amorosa
um Convite - uma Lição Subliminar
a que na garça enxerguemos Deus
que se divide em Sua Criação
embora indivisível: posto que é UM!

Abraço franciscano,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

JJ, o homem que respira e transpira poesia...