O rótulo da Água Santa explica que era medicamento de "uso terno" |
A minha amiga Maria Isolete, que é de Torrinhas,
tem uns guardados bem interessantes. Entre eles, encontramos outro dia uma
garrafa de Água Santa, fabricada na Farmácia Torre, de Torre & Cia Ltda, estabelecida
na Avenida 7, lá em Bagé.
Antigamente, no interior do pampa gaúcho, não ter uma
garrafa de Água Santa era uma temeridade, já que o medicamento podia ser
utilizado em quase tudo. Lá em casa a gente conhecia como Água da Guerra que,
na verdade era – e é – a conhecida água oxigenada dez volumes.
Aquela
que fervia quando derramada sobre o
esfolado, sobre a ferida de onde havia caído a casca... e por aí afora.
Uma água com o nome de “santa” deveria
servir, mesmo, para curar de tudo. Hoje tem esse monte de remédios, um para
cada hora, um (ou mais) para cada tipo de moléstia, com embalagens e cores
convidativas. E tem artista e jogador de futebol vendendo remédios milagrosos,
mas nenhum deles é como a velha e boa Água Santa. A Água Santa da Farmácia
Torre. A Água Santa de “uso terno”, da Farmácia Torre, da Avenida 7, lá de
Bagé.
.
2 comentários:
Muito frequentei a farmácia Torre, pois o "seu" Torre era muito amigo do meu pai, Adail Vaz, que ia lá para conversar.
Acho que o Adail era parente próximo do meu pai...
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