4 de julho de 2013

A Água Santa da Farmácia Torre

O rótulo da Água Santa explica que era medicamento de "uso terno"

A minha amiga Maria Isolete, que é de Torrinhas, tem uns guardados bem interessantes. Entre eles, encontramos outro dia uma garrafa de Água Santa, fabricada na Farmácia Torre, de Torre & Cia Ltda, estabelecida na Avenida 7, lá em Bagé. 

Antigamente, no interior do pampa gaúcho, não ter uma garrafa de Água Santa era uma temeridade, já que o medicamento podia ser utilizado em quase tudo. Lá em casa a gente conhecia como Água da Guerra que, na verdade era – e é   a conhecida água oxigenada dez volumes. 

Aquela que fervia quando derramada sobre o esfolado, sobre a ferida de onde havia caído a casca... e por aí afora. 

Uma água com o nome de “santa” deveria servir, mesmo, para curar de tudo. Hoje tem esse monte de remédios, um para cada hora, um (ou mais) para cada tipo de moléstia, com embalagens e cores convidativas. E tem artista e jogador de futebol vendendo remédios milagrosos, mas nenhum deles é como a velha e boa Água Santa. A Água Santa da Farmácia Torre. A Água Santa de “uso terno”, da Farmácia Torre, da Avenida 7, lá de Bagé. 
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2 comentários:

adilvaz disse...

Muito frequentei a farmácia Torre, pois o "seu" Torre era muito amigo do meu pai, Adail Vaz, que ia lá para conversar.

Luiz Carlos Vaz disse...

Acho que o Adail era parente próximo do meu pai...