31 de outubro de 2020

Never Say Never Again.

Imagens do Google


Never Say Never Again

Luiz Carlos Vaz (*)

Tive que esperar sete anos para ver Úrsula Andress emergir da praia de biquine branco. Tive que esperar longos e intermináveis sete anos para ver o único homem que tinha permissão da Rainha para matar, acabar com o Dr. No. Mas valeu a pena. Eu era uma criança, o filme de James Bond era proibido para menores de 18 anos... hoje ele é exibido na “sessão da tarde”... fazer o quê? 

Depois de Sean Connery, o verdadeiro e único agente 007, nada mais foi igual. Um desfile de atores tentaram encarnar o charme e a discretíssima violência de Bond, James Bond, mas não conseguiram. Sean Connery voltou a fazer o papel, em 1983, mas ele já não era mais aquele guri que enfrentara a Spectre há vários anos. Hoje ele nos deixou. Provou que realmente só os diamantes são eternos. 

Mas a memória que temos dele também é. Fico imaginando sua chegada “no outro lado” e, ao lhe perguntarem o nome ele dirá: meu nome é Bond, James Bond! E, claro, como primeiro pedido dirá, um Vesper Martini, "batido, não mexido".

Adeus, James, Never Say Never Again.
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 (*) Luiz Carlos Vaz é Jornalista, Fotógrafo e Editor deste Blog

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