Foto Marcelo Soares no Diario de Canto |
Pré-Outonais...
J.J.
Oliveira Gonçalves
Meus versos
Pré-Outonais
Ensaios do
coração!
As rimas
lembram juncais
Em muda
contemplação!
Acordes vão
de meus ais
Na
nostálgica canção!
Cálidos
cheiros herbais
Me adoçam a
Solidão!
Poeta, por
que cantais
Com Outonal
Emoção?
Ouvi de
bocas cordiais
Respondi: eu
não sei não!
Aquarelas
naturais
Do Pincel da
Criação!
Silentes,
castos Cristais
Dourada
Celebração!
Entre flores
e animais
Reconstituo
a Ilusão!
As rimas?
São Fractais
Ao Vento vão
pelo chão!
Tuas Luzes
são Castiçais
Suaves na
Imensidão!
Rimo Paz com
Catedrais
E com Dor
rimo Paixão!
Orquestração
de pardais
Da Alma
recreação!
Pios
Amores-Virginais
Outono,
aonde andarão?
Sentires
(sei!) viscerais
Assomam pela
Estação!
Laços
(creio!) Espirituais
Em Outonal
Comunhão!
Porto
Alegre, 25 de fevereiro/2013. 09h44min
jjotapoesia@gmail.com
- www.cappaz.com.br
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5 comentários:
Tchê Vaz, o tchê JJ sempre inspirado, belo poema outonal, um baita abraço aos dois.
Oi, Vaz...
Aqui, grato e contente com a publicação desse poeminha outonal, embora o Outono ainda não tenha chegado, oficialmente, na gare da Estação Dourada... rs...
Ah, como eu gostava de viajar de trem, rapaz... Aquele gostoso "talac-talac-talac-talac" era como uma singela e gostosa canção, (obra-prima!), que embalava a gente - atravessando campos, rios, cidades... Ah, e na chegada da estação - segundo Manuel Bandeira - o trem dizia: "vou tomar café com pão". Sabes por que, todos estes "recuerdos"? Porque o trem era romântico... era lirismo... Suas rodas e seu apito derramavam Poesia sobre os trilhos... Uma Poesia única, sonora - com rima e ritmo... Grande maldade terem "aposentado" o trem!!
Ao nosso Gerson, (que convivia intimamente com trens!), agradeço a palavra elogiosa e fraterna... Um dia, temos que nos encontrar, viventes... Claro que não sei quando. Porém, é minha vontade!!
Um abraço bem bageense e franciscano para esses dois guris sabidos e medonhos do "Estadual".
JJ!
Oi, Vaz...
Não poderia deixar de agradecer a pareceria sempre bem-vinda do Marcelo Soares, com seu belo e significativo flagrante sobre o Outono... A imagem, em si, já é metaforicamente outonal...
Com meu muito obrigado ao Marcelo, meu franciscano abraço!
JJ!
Tchê JJ, aqui solitário tomando meu mate num poronguinho chato, lendo o blog do Estadual,facebook e toda essa mídia moderna que hoje toca para frente em tempo real tudo que acontece ao nosso redor e pelo mundo afora,acredito que logo iremos nos encontrar para uma boa charla, e quero te dizer que a minha convivencia com os trens foi tão intensa, intima e cumplice que hoje, após uma separação abrupta causada por terceiros, é um amor que vai moendo o meu coração ferroviário, causando uma dor intensa. Mas, porém, todavia, contudo, entretando novos ares estão soprando e a tia Dilma quer novas malhas, novos destinos e o investimento em trens está a revolucionar o pensamento rodoviário em Brasilia. Um baita abraço vivente.
Eu que me sinto presenteado com teus textos junto com minhas imagens, mas isso é trabalho do Vaz que faz esta junção e enxerga nossas analogias.
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