20 de abril de 2010

Les Chauffeurs - VIII, Ignácio: primeiro e único

Este sim, um legítimo Chauffeur!
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Ignácio, tio avô da Maria Luiza, minha amiga e leitora do Blog, andou pelo Rio de Janeiro nos anos 30 e, impressionado com a quantidade de automóveis que viu circulando na cidade, não pensou duas vezes: tratou de tirar seu Diploma de Chauffeur na Escola dirigida pelo Engenheiro H S Pinto, e o recibo, devidamente quitado, foi passado a ele com todas as garantias dadas por este "CFC" da época. Não sei se Ignácio, ucraniano de nascimento, tinha visto tantos carros na sua terra natal como viu na Capital da República, em pleno Estado Novo. Ignácio, se tivesse sido professor do Estadual, certamente teria inaugurado a nossa série dos Chauffeurs. A Maria Luiza andou revirando os baús da casa da sua avó e achou esta verdadeira relíquia e me mandou. Os colegas lembram quando se tornaram Chauffeurs?
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4 comentários:

Gerson Mendes Corrêa disse...

Olha Vaz, penso que tenha sido o último da minha época a me tornar chauffeur, pois a minha primeira carteira de motorista ou carta, fui tirar no estado de Rondonia na cidade de Ariquemes em 2005, antes disso nunca me interesei.

Luiz Carlos Vaz disse...

Pois Gérson, eu fui também um Chauffeur meio tardio, já tinha uns 30 anos, nunca fui "fominha" por direção. Mas não foi em Ariquemes...hehehe

Manoel Ianzer disse...

Gerson e Vaz,
eu também fui devagar, foi em São Paulo 1979, com 30 anos, que fui Chauffeur de um fusca/76.
Para quem costumava nas férias do Estadual, andar a cavalo pelas coxilhas de Bagé (Banhado Grande, Olhos d'Água, Tarumã, Arroio de Tigre, Palmas e Velhaco), tirando leite, pescando, nadando nos banhados e tomando água pura da sanga, foi uma realização pessoal diferente. Vaz, como tudo é interessante, o pensamento voa ao passado, uma coisa puxa a outra. Abraço

Luiz Carlos Vaz disse...

É verdade Ianzer. O filme da vida vai passando em episódios, como no cinema antigo. A diferença e que os colegas vão lembrando de coisas comuns à todos e as nossas lembranças, já meio apagadas, voltam em nossas memórias. Como dizes: uma coisa vai puxando outra. Esses locais que referes com muita propriedade também estiveram presentes na infância de muitos de nós,