14 de maio de 2010

Bagé, cidade histórica

Planta ilustrativa do Forte de Santa Tecla


No dia 31 de março de 2010, em Jaguarão, durante o encontro das cidades integrantes do PAC das Cidades Históricas, foi fundada a Associação das Cidades Históricas do RS, usando como referência associação semelhante existente em Minas Gerais. O próximo encontro dessa associação será na cidade de Pelotas, dia 28 de maio, durante a abertura oficial da Fenadoce. Já fazem parte as cidades de Jaguarão, onde ocorreu o encontro de fundação, Pelotas, Piratini, Caçapava do Sul, Novo Hamburgo, Santa Tereza e Bagé. A entidade deverá ter apoio de Porto Alegre, Rio Grande, Santo Ângelo, São Miguel das Missões, São Nicolau e Antonio Prado. A condição para integrar a associação é possuir um bem tombado pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão do Ministério da Cultura. Um desses bens em Bagé é o Forte de Santa Tecla. No site do IPHAN pode se encontrar a seguinte referência ao forte:
"Forte se Santa Tecla
No contexto da invasão espanhola (de 1763 a 1776), o governador da Província de Buenos Aires, D. Juan José de Vértiz y Salcedo, liderou, em uma coluna espanhola com destino à Coxilha Grande que chegou a Santa Tecla, posto avançado da estância de São Miguel das Missões. Nesse local, estratégico para o controle do trânsito das tropas que cruzavam a região, foi ordenado ao engenheiro Bernardo Lecocq a construção de uma fortificação. Foram erguidas muralhas de barro socado (taipa) e fosso profundo, com baluartes que receberam os nomes de Santo Agostinho, São Miguel, São João Batista, São Jorge e São Francisco. Os muros circundavam construções de pau-a-pique distribuídas em torno da praça de armas e o barranco do rio Negro servia de proteção natural pelo lado norte. Após 26 dias de cerco por forças portuguesas sob o comando do sargento-mor Rafael Pinto Bandeira, os espanhóis renderam-se em 23 de março de 1776 e o forte foi incendiado e arrasado no dia seguinte. Em função de seu valor estratégico, o forte foi reconstruído pelos espanhóis em 1778, e novamente tomado e destruído pelo Regimento de Cavalaria de Dragões do Rio Grande do Sul, sob o comando de Patrício Corrêa da Câmara, em 1801. Atualmente restam vestígios das antigas fundações em pedra, tombadas pelo Iphan desde 1970, em terreno pertencente à prefeitura de Bagé.”
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É preciso que nossos cidadãos vivam plenamente essa condição de Cidade Histórica, e cada vez mais se ocupem em preservar o importante patrimônio arquitetônico e cultural de Bagé. Nós, que estudamos no antigo Estadual, pudemos desfrutar de um prédio belíssimo, como o Palacete Pedro Osório, enquanto ele foi sede do nosso colégio. Acompanhem as notícias e ações dessa novel associação através dos sites das secretarias de cultura dos municípios integrantes.
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3 comentários:

Manoel Ianzer disse...

BAGÉ RAINHA DA FRONTEIRA
http://cidadedebage.blogspot.com/

BAGÉ ALÉM DA FRONTEIRA
http://bagealemfronteira.blogspot.com/

BAGÉ - RUMO AOS 200 ANOS
http://claudioantunesboucinha.blogspot.com/

Luiz Carlos Vaz disse...

Além desses interessantes sites indicados pelo Ianzer, podemos acompanhar notícias da Associação das Cidades Históricas do RS nos seguintes endereços:
http://secultjaguarao.blogspot.com/
http://www.bage.rs.gov.br/secretarias_visualiza.php?id=25
http://www.prefeiturapiratini.rs.gov.br/
http://www.cacapava.rs.gov.br/
http://www.santatereza.rs.gov.br/

Manoel Ianzer disse...

Correção do site:

BAGÉ RAINHA DA FRONTEIRA
http://cidadebage.blogspot.com/