8 de janeiro de 2011

Capitão Marinho está detido em Bagé


José Mário Soares, conhecido como Capitão Marinho, está preso em Bagé
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O capitão do Exército Brasileiro e ativista do movimento negro baiano, José Mário Soares, conhecido como Capitão Marinho, encontra-se detido desde a manhã de hoje (07/01) no 3º. Batalhão Logístico do Exército, em Bagé, no Rio Grande do Sul. Autor do livro O Exército na Segurança Pública, o militar que é também mestre em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes, disse a Redação do Correio Nagô não ter sido informado sobre o motivo do aprisionamento e nem quanto tempo ficará nessa situação.
Fontes do movimento negro acreditam que a prisão é injusta e tem motivação política, estando relacionada às críticas que Marinho têm feito na imprensa ao Exército Brasileiro. O capitão, que mantém o blog Cidadania e Segurança Pública, é também diretor de Direitos Humanos do Instituto Pedra de Raio, ONG que realiza ações na área de justiça e cidadania.
Nos últimos meses o capitão deu várias entrevistas criticando a ação do Exército nas operações do Rio de Janeiro e denunciando o racismo dentro de instituições militares, como as Forças Armadas e a Polícia Militar. Procurado pela equipe do Correio Nagô, o advogado Sérgio São Bernardo informou que essa é a segunda vez que o fato acontece e que da última vez, no mês de setembro do ano passado, o militar foi liberado mediante a um expediente enviado à Secretaria Nacional de Direitos Humanos. O advogado informa ainda que escreverá uma nova representação ao órgão solicitando que a situação seja resolvida e pedindo uma intervenção do ministro da Defesa, Nelson Jobim. 
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7 comentários:

Léli disse...

Bem, sou um pouco suspeita por desconfiar sempre das forças armadas, este é o único preconceito que admito ter! =/ Sei de tantos abusos que homens de farda cometem que não consigo olhá-los como simples prestadores de serviço de segurança. É óbvio que, como em qualquer setor, profissão ou instituição, tem as pessoas boas. Mas, mantenho meu pé atrás. Agora, sabendo desta denúncia, vinda de um capitão, ou seja de alguém dentro da própria instituição, é sinal de que tem coisa a ser averiguada. É mais um sinal, uma confirmação daquilo que várias pessoas já tentaram falar, mas ninguém ouviu.
Apóio o Capitão Marinho! Ele tem muita coragem em apresentar denúncias e falar sobre tal abertamente.
Parabéns Vaz, teu blog tá muito legal! Beijão

Unknown disse...

?

Anônimo disse...

Também tenho um certo preconceito com as forças as armadas. Mas isto é outra história.
O fato é que dúvido que Nelson Jobim faça alguma coisa, esse já se mostrou uma grande marionete de poderes "obscuros". Segundo amigos o nome dele aparece em documentos secretos que vazaram pelo wikileaks.
Precisamos ajudar o Capitão Marinho.
- Ézio Sauco.

Luiz Carlos Vaz disse...

Bem, se vocês dizem que é um "preconceito"... vamos acabar com ele.

Unknown disse...

preconceito é?? caso ocorra uma guerra quen vai arrisca o pescoço por voces somos nos militares!!!!

Anônimo disse...

Cara “Jornalista” Danieli Bispo Guadalupe (Léli).

Certamente você vive no mundo da fantasia ou deve ter síndrome de perseguição, pois, fico triste em saber que os cidadãos estão expostos a matérias jornalísticas e comentários tendenciosos elaborados por uma pessoa como você, especialmente por sua mente “podre” e verdadeiramente preconceituosa, pois, ao afirmar que é “suspeita por desconfiar sempre das forças armadas”, revela quem intimamente é você.
Prefiro acreditar que existem pelo menos 1000 bons profissionais para cada mau profissional.
E mais, quais são os ditos “abusos que homens de farda cometem”, alias como você tomou conhecimento desses supostos abusos. Inclusive, - nos esclareça - para quem você os denunciou, para o Ministério Público, Polícia, para os Direitos Humanos – Afinal o que e pra quem?
É uma pena que você não saiba que o tal “Cap Marinho” está preso pelo crime de DESERÇÃO, e que foi um JUIZ quem mandou prender, e não os militares ou “homens fardados” como você prefere dizer. E mais, o coitadinho ficou quase um ano em Salvador, recebendo salário é claro, numa pseudo-licença alegando para os médicos que estava ANSIOSO e por isso não podia trabalhar, CLARO QUE ESTAVA ANSIOSO – ansioso para desfrutar de uma boa praia; - ansioso para não trabalhar; - ansioso para lançar o seu livro; - ansioso para falar bobagem na TV e no jornal. Realmente um quadro de Ansiedade patológica.
Por fim, aconselho que poupe os internautas de seu denuncismo de meia-tigela.

Infelizmente não poderei me identificar por força regulamentar.

Luiz Carlos Vaz disse...

Bem, vamos respeitar esse anonimato "por força regulamentar", mas só publicamos comentários identificados e/ou com assinatura eletrônica.
Uma polêmica é sempre boa e esclarecedora, não é mesmo?