Feliz 2010

O entardecer em Bagé, fotografado dia 24 de dezembro pela Liliana Teles,

também é uma imagem do ano que se vai.

Desejamos a todos os nossos leitores e colegas do
Blog da Velha Guarda do Colégio Estadual de Bagé
um ótimo ano de 2010!

Que possamos nos reencontrar muitas vezes

e que novos colegas sejam agregados ao nosso grupo durante o ano novo.

Um grande abraço a todos!

velhaguardacarloskluwe.blogspot.com

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Quatro professores

Quatro professores na mesma foto: Rachel Beckman, Silvia Vaz Patrucci,
Maria de Lourdes Alcalde e Waldemar Machado

Não temos publicado muitas fotos onde aparecem professores. Pois a Heloisa mecheu nos guardados da professora Rachel e mandou esta preciosidade: Quatro professores aparecem juntos na mesma fotografia!

"E para assinalar este mês, encaminho duas fotos que achei nos guardados de minha mãe, Rachel Beckman. Professores: Rachel Beckman, Maria de Lourdes Alcalde, Silvia Vaz Petrucci e Ademar Machado. Entre os alunos reconhecí alguns... Edmundo Rodrigues, Tania Stakleski, Jesus, Leila, e os restantes conto com a ajuda de vocês... parabéns, vida longa para a "Velha Guarda!"

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Enviado pela colega
Heloisa Beckman

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Um mês de "Blog da Velha Guarda"

Internautas de vários paises tem acessado o Blog nesses 30 dias

Um Mês! Esse é o tempo em que nosso Blog está no ar. Iniciou com três postagens de abertura em novembro e, neste mês de dezembro, esta é a postagem de número 40, perfazendo um total, até agora, de 43 postagens, a maioria ilustrada com fotografias ou desenhos. Pelo que se pode acompanhar pelo “Trendcounter” já fomos acessados 1.835 vezes por 560 computadores de 14 países. Além dos acessos feitos do Brasil, o Blog já foi visitado por internautas da Argentina, Itália, Uruguai, França, Portugal, Chile, Estados Unidos, Peru, México, Canadá, Espanha, Colômbia e Venezuela. Isso mostra que a história do Estadual e de seus alunos não fica somente na nossa esfera emocional e afetiva. Muitas pessoas se interessam pela memória e pelos fatos vividos pelas gerações que ajudaram a construir a história do nosso Colégio. Vamos em frente. O ano de 2009 já está quase terminando e muita coisa boa aconteceu. Para nós, da Velha Guarda do Estadual, então nem se fala. Reencontramos amigos que não víamos há muito tempo, fizemos novas amizades e temos agora um Blog, nosso canal virtual, para compartilhar nossas memórias nossas histórias e nossas emoções. A continuidade dele depende de todos nós. Das histórias que ainda temos para contar, das emoções que queremos compartilhar e da memória que podemos preservar do nosso velho e querido Colégio Estadual de Bagé, o Carlos Kluwe.

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A farsa da esposa perfeita

Na foto: Guilherme Collares, Tom Peres, João Costa Neto e Marilú Teixeira.

Sentados: Alice Simões Pires, Sapiram Brito e Heloisa Beckman.

Bagé está sempre em efervescência cultural. Olhem a nota enviada pela colega Heloisa Beckman sobre o espetáculo escrito, produzido e montado em nossa cidade e que teve pré-estreia dia 28 de novembro. Tem bastante gente que estudou no Estadual ai.
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"Escrita pela bageense Edy Lima a peça teatral A farsa da esposa perfeita já é considerada uma obra prima do teatro. O espetáculo trata das relações conjugais e extraconjugais, trata do comportamento, das emoções e de interesses. E, como se passa em Bagé, aborda também alguns costumes gaúchos. Mas o texto tem um sentido universal, pois as situações mostradas podem acontecer em qualquer lugar do mundo. A farsa... é uma produção do Centro Histórico Vila de Santa Thereza. A direção é de Sapiran Brito e a assistência de direção e produção é de Marilú Teixeira. O elenco é formado por Sirvano - Guilherme Collares, Olália - Alice Simões Pires, Sia Nóca - Heloisa Beckman, Jesuíno - João Costa Neto e Zéca - Tom Peres. Na equipe técnica: operador de som e luz - Rafael Jacinto, cenário, adereços e figurinos - equipe de Santa Thereza (Eliane Pacheco, Márcia Brum, Pablo Nascimento e Luis Delmar Pereira). Cartaz e programa: Sérgio Coirolo. As apresentações foram no Teatro Santo Antonio, em Santa Thereza. Realização - Associação Pró-Santa Thereza, Secretaria de Cultura e Prefeitura de Bagé."

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Enviado pela colega

Heloisa Beckman

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A pré estreia da peça foi em 28 de novembro, data em que nosso Blog entrou no ar.

As apresentações foram nos dias 5, 6, 12 e 13 de dezembro. Segundo Heloisa, uma nova temporada já está marcada para março de 2010.

Danúbio Gonçalves visita Bagé

Danúbio com o fotógrafo bageense, hoje radicado na França,

Leonardo Mendes Costa, durante visita à sua exposição

na Casa de Cultura Pedro Wayne

Danúbio: um bom papo na casa de amigos em Bagé

"E por falar em Cultura e Bagé, o artista plástico Danúbio Gonçalves quando esteve por aqui, dia 11 de dezembro, na véspera do Encontro da Velha Guarda do Estadual, além de inaugurar o novo espaço de exposições no Palacete Pedro Osório, andou em Santa Thereza, no Museu Dom Diogo de Souza, na fazenda de Cecília Collares, visitou amigos e gravou várias cenas para o filme que o cineasta Henrique de Freitas Lima (*) realiza sobre sua vida. Ainda assistiu a peça teatral A farsa da esposa perfeita, que tem direção de Sapiran Brito e Marilú Teixeira. Danúbio também concedeu várias entrevistas à imprensa local, visitou a exposição do fotógrafo Leonardo Costa, ex-aluno do Estadual, na Casa de Cultura Pedro Wayne e, como sempre, mostrou-se totalmente integrado à vida cultural de nossa cidade."
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Enviado pela colega

Heloisa Beckman.
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(*) O dia que Dorival encarou o guarda, Lua de outubro, Concerto campestre...

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Os ternos de linho

O ator Humphrey Bogart, com seus ternos bem cortados,

deve ter servido de exemplo aos homens elegantes da época

Os professores dos anos 50 e 60 usavam, durante o verão, ternos de Linho! Quando estava muito quente na sala de aula, eles pediam licença aos alunos para tirar o paletó, ficavam então com camisa e gravata, mas sem afrouxar o nó! Dá para acreditar que houve esse tempo? Sim, dá para acreditar! É só parar um pouco e buscar na memória a imagem desses professores com seus ternos de linho: o Petrucci (Frederico Pedro Irineu Russomano Petrucci), o Peri Coronel, o Valdemar Machado, o Eduardo Contreiras Rodrigues, o Boaventura Miele da Rosa (este sempre de gravata borboleta), o Clementino Araújo, o Prof Leopoldo Mayeron, e os outros de quem não recordo. Além, é claro, do nosso rígido inspetor Catalino Brasil Machado, que também envergava seus elegantes ternos de linho.

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Enviado pelo colega

Hamilton Caio

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Férias grandes

Essa era a única forma de ver o Estadual durante as férias:

por detrás das grades, fotografadas hoje pela objetiva de Maribel Felippe

Houve um tempo no qual em dezembro, época do Natal, tudo já estava decidido. Quem passou, quem rodou. Houve um tempo no qual as férias grandes eram de três meses e as de julho eram em julho. As grandes começavam já nos últimos dias de novembro e se estendiam até o início de março. Os portões do Estadual se fechavam ao final do ano e só reabriam para o reinício das aulas no ano seguinte. Mas, tudo muda, tudo se transforma. Antes verão era no verão e inverno era no inverno. Até isso já mudou. Só as nossas lembranças não mudam. Durante as férias, quando porventura passávamos em frente ao Estadual, só era possível vê-lo assim, através das grades. Ele estava fechado. Todos estavam de férias.

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A escolha de Sofia

Falcão e Sofia clicados pela fotógrafa Liliana Teles, em Bagé

Sophia Zawistowska, personagem do escritor Willian Styron, comoveu o mundo com sua triste e dolorida história que foi transformada no filme “A escolha de Sofia”. As escolhas que ela teve que fazer na sua vida sempre foram muito duras e difíceis, ou até mesmo impossíveis de ser entendidas. A vida da gente também é feita de escolhas. Diariamente. Muitas vezes nossas escolhas não são compreendidas pelas pessoas que nos cercam. Muitas dessas escolhas são movidas pela razão e outras tantas pela emoção. Neste Natal brindamos nossos leitores com a bela mensagem contida nesta fotografia feita pela colega Liliana Teles. Sofia, a cadela da foto, escolheu viver na rua com Falcão, o catador de latas. Não quis escolher uma outra vida. Parece ter preferido o amor e a atenção dedicados a ela na rua, do que se arriscar num outro lugar, quem sabe melhor, mas sem os dengos do Falcão. O Natal também é tempo de escolhas. Escolhemos muitos presentes. Escolhemos muitos cardápios. Escolhemos muitas festas. Mas o que temos que escolher mesmo é um caminho que possa nos levar à felicidade.
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Desejamos aos nossos leitores e amigos que encontrem o caminho da felicidade por mais simples que ele possa parecer.
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Feliz Natal a todos!

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Papai Noel existe?

Este presépio, na igreja Nossa Senhora da Conceição
em Bagé, fotografado pela Liliana,
também deve ter sindo montado por uma Mulher...

De todas as coisas, muitas vezes sem graça, que circulam na internet principalmente nessa época do Natal, não posso deixar de compartilhar com todos os leitores do Blog esse maravilhoso texto da Martha Medeiros, de dezembro de 1998, que é repassado como de autor anônimo.

"Mamãe Noel

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é Homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho, dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que descobriu o azul marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé só para receber, em troca, o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe!

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Quem sabe quem é a melhor amiga do Melocoton, a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o "Bom Velhinho... Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro? Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis... Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champagne? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, as rabanadas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão? Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado, como garoto propaganda. Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo, porque comprou os mesmos presentes do ano passado? Por trás do protagonista desse mega evento, chamado Natal, existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais."

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Pensem nisso neste Natal...

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Les Chauffeurs - III

A flamante Lambretta do Frei Plácido na única foto real,

até agora, dos veículos dos professores,

em detalhe ampliado de foto enviada pela Janice

Um Candango como esse era o outro veículo

muito usado pelo Frei Plácido

Um "chauffeur" diferente foi, sem dúvida, o Frei Plácido. Antes do Jipe DKV Candando, que o colega Pedro falou em comentário anterior, ele teve uma flamante Lambretta vinda diretamente da Itália. Era, naturalmente, muito mais charmosa que as lambretas que foram fabricadas depois aqui no Brasil, além de serem bem mais raras. Pois, certa vez aprontaram com ele uma brincadeira que ficou conhecida na época por “esconder a Lambretta do professor!” Colegas mais bem dotados fisicamente erguiam as motonetas dos professores que porventura estivessem estacionadas em frente ao Colégio e as levavam a um outro lugar bem distante dali. Não sei se fizeram mais de uma vez com a dele, mas a Clara Marineli Silveira Luiz, que me contou essa história e que, além de aluna dele foi também sua colega de Canto no Instituto Municipal de Belas Artes, relata que um dia ele chegou bem atrasado para a aula do IMBA porque tinham escondido sua lambreta.... Eu tenho a lembrança de ver algumas vezes sua lambreta estacionada dentro do pátio do Estadual, imagino que já fosse a estratégia do Frei para escapar da brincadeira. Mas ele aceitou o trote com esportividade e nunca entregou os alunos para a Inspetoria...

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Enviado pelo colega

Hamilton Caio

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Admissão ao Ginásio

Este era o livro adotado no "quinto ano" do Primário

Uma verdadeira Apostila para o Curso Ginasial

Bem, se a turma que se reuniu dia 12 é da Velha Guarda, eu sou da guarda ainda "mais velha", pois entrei no Estadual em 1957. Acho que a totalidade dessa turma já entrou depois da reforma do ensino. Antes da reforma, estudávamos quatro anos de Latim e Francês (e como tem sido importante isso até hoje!), além de um ano de Espanhol. A maioria já não deve ter conhecido o Ginásio que antecedia o Científico ou o Clássico (hoje Ensino Médio), para o qual era preciso fazer um "vestibular", chamado Exame de Admissão ao Ginásio, isso depois de ter cursado os cinco anos do Curso Primário.
Eu classificaria essa época, de a Época Romântica do Estadual. As gurias não podiam usar calças compridas. Os alunos não podiam namorar dentro dos limites do Colégio, aulas ou pátio. Se fossem flagrados de mãos dadas eram levados para a Inspetoria. Presenciei isso algumas vezes, com o inflexível Inspetor Catalino Brasil Machado exercendo esse ofício. Esse tempo era "tão romântico" que os guris eram "bem machos", qualquer desentendimento em aula era "acertado na saída". Ninguém usava, claro, faca ou arma de fogo, quando muito um canivete, e as brigas mais violentas eram à base de "soco inglês" e "mola" (cabo de velocímetro ou similar, de carro, que, dado um laço ao centro, era usado como um poderoso chicote de dois tentos). Mas, essas brigas dificilmente chegavam ao fim, invariavelmente, o onipresente Inspetor Catalino aparecia para flagrar os dois briguentos, a esta altura já na rua, defronte a Praça de Esportes, com a platéia dos colegas em torno dos lutadores que, lógico, iam direto pra Inspetoria.
Volta e meia o Catalino aparecia em aula, durante um intervalo, ou para dar algum aviso ou para dar uma "boa chamada" na turma por algum deslize cometido. Lembro que ele se postava atrás da mesa do professor e tinha o hábito de colocar as duas mãos sobre essa mesa, apoiadas somente pelos dedos médios, com a última falange fazendo um "L" com o restante do dedo, enquanto falava! ...

Enviado pelo colega

Hamilton Caio dos Santos Vaz
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Minuano On Line

O jornal Minuano On Line publicou neste sábado nota sobre o nosso encontro: leia a íntegra da nota publicada na seção Espaço do leitor:

Jornal Minuano Online
19 de dezembro de 2009

Velha guarda

Luiz Carlos Vaz (Pelotas – RS)

Um grupo de ex-alunos do antigo Colégio Estadual de Bagé, hoje EEEM Carlos Kluwe (anos 50, 60, 70...) após se reencontrar por uma comunidade no Orkut, promoveu, dia 12 de dezembro, um encontro que iniciou no antigo prédio do colégio e se estendeu até à noite num jantar no restaurante Betemps. Com o compromisso de reeditar o encontro anualmente e agregar novos ex-colegas a turma permanece ligada através do blog e da comunidade do Orkut “Passei pelo Carlos Kluwe” tópico “Alguém da velha guarda?”. Com o objetivo de dar maior divulgação a todos da “Velha Guarda” pedimos a publicação desta nota e disponibilizamos fotografias no próprio blog onde constam todas as atividades da turma. Obrigado ao MINUANO

Amanhecer em Bagé

Olhando bem podemos ver o trenó do Papai Noel, bem lá no horizonte,

se aproximando, se aproximando...

A Liliana Teles mostra seus dotes fotográficos e nos brinda com esse magnífico amanhecer em Bagé onde aparece em destaque a torre da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora. Uma bela inspiração para esta época natalina.

Les Chauffeurs - II

O Impala do Neil era o carro que mais impressionava pelas linhas aerodinâmicas

O Karmann Ghia do Juca fez muito sucesso entre os alunos e alunas

Na série Les Chauffeurs, hoje lembramos dois carros fantásticos: o Karmann Ghia verde do Juca, o José Carlos Teixeira Giorgis, professor de biologia e matemática, e o Chevrolet Impala, modelo 1959, do Neil Cunha de Moura, professor de educação física. Esses eram os modelos esportivos mais chics dentre todos usados por nossos professores. O do Neil era um exagero de bonito. Tinha bancos vermelhos, em couro, e estava sempre cheirando a novo. O Karmann Ghia do Juca era uma graça. O painel era todo com luzes verdes e, à noite, circulava como se fosse uma pequena nave espacial. Aquele barulhinho caracterísitico dos motores wlkswagem, soava naquele carro como uma orquestra sinfônica. Eles estacionavam ali em frente ao Estadual e deixavam todos (e, principamnete, todas), com vontade de dar uma voltinha...

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Porão do Estadual agora é um espaço para a Arte

O novo espaço para exposições tem acesso também pelo Bosque

Prefeiro Dudu Colombo e o gravurista bageense Danúbio Gonçalves

no dia da inauguração da galeria

A galeria foi inaugurada no porão do prédio, lugar onde residia

o antigo zelador do estadual, o "seu Ivo"

Na sexta-feira, dia 11, um dia antes do nosso encontro, a Secretaria Municipal de Cultura inaugurou um novo espaço para exposições artísticas no Município. O porão do Estadual, onde morava o seu Ivo, chamado carinhosamente por nós de Papagaio, passou a abrigar uma galeria de arte com mais de 500 metros quadrados. A exposição “Aos grandes mestres” retrata parte da biografia do gravurista bageense Danúbio Gonçalves e se estende até o próximo dia 31 de janeiro. De acordo com a coordenadora desse novo espaço para exposições, Carmem Barros, “a galeria é um ganho, no sentido de que os autores têm mais um espaço, a cidade tem um local para intercâmbios de exposições e parcerias, além de consolidar o cenário artístico local democratizando-o”. Durante o encontro os colegas tiveram também a oportunidade de visitar esse local privilegiado.

Les Chauffeurs - I

A professora Silvinha pilotava seu Ranault Dauphine
"azul calcinha" com maestria...

...enquanto o professor Maurilio Carlini navegava um Fusquinha 57
com vidro traseiro oval e pneus de banda branca

Era comum avaliarmos o status social dos nossos professores pelo automóvel que dirigiam. Poucos possuíam carros, principalmente se levarmos em conta que a recém surgida indústria automobilística nacional iniciava a fabricar seus primeiros modelos e ter um automóvel recém começava a fazer parte do brazilian way of life da classe média brasileira onde, certamemnte, estavam a maioria dos nossos professores. Assim, Volkswagens, Gordinis, Sincas, Vemaguetes e outras marcas estacionavam na Avenida Tupy Silveira, em frente ao Estadual, e eram admirados e analisados por todos nós. É claro que os detalhes, digamos, nada a ver com a mecânica ou as cores, eram os mais comentados. A superalmofada redonda, que a professora Silvinha usava sobre o banco do motorista, para ficar à altura do parabrisa do seu Gordini, fazia parte dessas observações indiscretas, feitas num tempo em que o insulfilm não existia e nos possibilitava bisbilhotar o interior dos veículos dos nossos queridos professores.

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Yes, we have a Miss

Clara Eunice, à direita, é a mais bonita de todas...

No ano de 1966 o concurso de Miss Rio Grande do Sul foi realizado na cidade de Cachoeira do Sul, no clube denominado Sociedade Rio Branco. 41 candidatas concorreram ao “título máximo da beleza gaúcha”. Desse grupo, saíram 15 semi-finalistas. Ficaram representadas as cidades de Alegrete, Itaqui, Santo Ângelo, Cruz Alta, Pejuçara, Garibaldi, Vacaria, Pelotas, Rio Grande, Marau, Montenegro, Cachoeira do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Porto Alegre. Depois de um grande desfile e de uma prova de cultura geral o júri chegou à seguinte decisão: Em quinto lugar, Elizabeth Baldwin, representando São Leopoldo; em quarto lugar, Maria Aparecida Barros, da cidade anfitriã, Cachoeira do Sul, em terceiro lugar, Jussara Toscani, da cidade de Santo Ângelo e, em segundo lugar, Maria Beatriz Nunes, representando a beleza de Montenegro. Ora, em primeiro lugar, ficou uma moça que havia estudado no Estadual: representando a cidade de Porto Alegre, Clara Eunice Grohmann foi eleita a Miss Rio Grande do Sul do ano de 1966. A mais bela gaúcha daquele ano tinha sido nossa colega de aula. E que ela era muito bonita, ah! isso a gente já sabia há muito tempo. Tanto que, no dia 25 de junho do mesmo ano, no Maracanãzinho, Clara Eunice ficou entre as cinco finalistas do Miss Brasil ’66. A prova de cultura geral não deve ter pesado muito, senão Clara Eunice teria ganhado esse título fácil, fácil...

A Banda

Na foto, a partir do segundo: Paulo Learci Andrades, Leônidas Tolentino Lopes,

Pedro da Cunha Farias, Cesar Tolentino Lopes e Leo.

Não era preciso estar "à toa na vida" para ver a Banda do Estadual passar. Ponto de honra em todos os educandários da época, a Banda do colégio sempre foi objeto de desejo de muitos. Tida, às vezes, como lugar de quem iria acabar rodando, devido aos constantes ensaios nos horários de aula, no dia dos desfiles era aquele xuá! As meninas corriam para ver os guris da Banda, uniformizados e com aquela cadência que, mesmo ouvida de longe, identificava a aproximação da Banda do Estadual. O Paulo Learci Andrades, que mora em Candiota, nos brindou com essa verdadeira relíquia onde o Pedro aparece de talabarte, pronto para entrar em cena.

1000 visitas!

Hoje nosso contador de acessos bateu na marca de 980 "clics" feitos diretamenete de 283 computadores diferentes, do Brasil, Uruguai, França e Itália. Creio que a marca de 1000 visitas ao nosso Blog deverá ocorrer nas próxims horas. Isso é muito bom. Entramos no ar em 28 de novembro e, em apenas duas semanas, os acessos se multiplicaram. Mas, não esqueçam: para manter esse fôlego precisamos da ajuda de todos. O Blog da Velha Guarda do Estadual parace que chegou para ficar!

O jantar, parte III

Jéea, Liliana, Maribel, Janice e Delta. Agora amigas "ao vivo"

O Encontro serviu também para que as meninas, das várias gerações do Estadual, pudessem se encontrar, se conhecer e continuar, agora ao vivo, as amizades mantidas apenas pelos sites de relacionamento.

O jantar, parte II

Um brinde para o Encontro da Velha Guarda

Muitos anos de conversa atrasada colocada em dia, ou quase...

O Almir não se intimidou com as dificuldades e compareceu ao Encontro

As fotografias antigas, amareladas pelo tempo,

também fizeram parte do cardápio

Até parecia um sonho. A meteorologia que nos brindava com chuvas fortes e ventos na sexta-feira, deu uma trégua em nome da Velha Guarda. Logo na metade da manhã do sábado o sol apareceu e nos presenteou com uma tarde e uma noite de encomenda. Alguns chuviscos durante a noite eram apenas para manter a temperatura agradável.

O jantar

Grupo da Velha Guarda do Estadual aumentou durante o jantar

Muita descontração marcou o reencontro dos antigos colegas

Várias gerações de ex-alunos puderam se conhecer

Ao final do dia a turma foi participar de um jantar no restaurante Betemps. Na oportunidade vários colegas que não puderam comparecer no primeiro momento do encontro, em frente ao antigo prédio do Estadual, se fizeram presentes e participaram da confraternização iniciada pela tarde. Foram mais reencontros, mais histórias e muitas velhas e novas amizades surgindo.

A lista

Vocês lembravam desses colegas?

Muitas revelações nas peripécias narradas pelo colegas

No auditório, por sugestão da Jéea, todos se apresentaram e falaram um pouco das atividades atuais. Mas, o que mais divertiu a todos, foram as histórias, muitas delas só possíveis de serem narradas agora, de situações engraçadas vividas por todos no período em que estiveram no Estadual. Ouvimos relatos dos colegas: Jéea Macedo (10), Ângela Ollé (6), Janice Menezes (9), Delta Leite (18), Graça Oliveira da Silva (7), Carlos Müller (2), Cezar Palomeque (15), Ricardo Moraes, Cissa Barreto (16), Liliana Telles (17), Fernando Osório Batista (8), Antonio Flávio Oliveira Preza (11), Pedro Farias da Cunha (3), Paulo Garcia (1), José Amado Medronha(4), Ana Alice Vals (12), Cecília Butignol Mendes (5), Eloá Diehl, Luiz Carlos Vaz (14), José Cipriano Ribeiro, Lizete Bazerque, Margareth Xavier Oliveira, Nei Garcia Moraes (13) e Walfredo Macedo. À noite, no restaurante Betemps, outros colegas reuniram-se ao grupo... mas ai fica para outra postagem.

Pátio de entrada

Claro, muitos ficaram de conversa e não aparecem nesta foto.

(Ou o portão já havia fechado)

Atrasados... mais uma vez! A chance é pular o portão!

Cuidado! Ai vem o Papagaio!!!

Não poderia faltar uma foto nas escadarias do pátio de entrada. Era ali que fomávamos as filas, após o toque do sino (substituído depois por uma campainha), para entrar, série após série. No início da fila as meninas, depois os meninos. Somente após silêncio total é que o diretor anunciava a ordem para a entrada. "Turma 11, turma 12, turma 21, turma 31...." e por ai afora até as turmas iniciadas pelo número Quatro, as últimas do Ginásio. Aos poucos nossa fila ia se distanciando daquele portão que ficava ali ao lado da inspetoria. Um belo dia, na quarta série, nossa fila já se formava bem afastada, já era das últimas. Já olhávamos aquela gurizada da primeira série com um ar superior. Já não éramos mais crianças, já estávamos terminando o Ginásio. Já havia crescido barba nos guris e seios nas gurias.

Outra vez no Bosque

Sem dúvida, um lugar especial em Bagé

O Bosque, totalmente remodelado, também foi visitado por nós. Cada um teve uma história para contar que se passou nesse lugar que era usado para o recreio e também para aulas ao ar livre. Continua sendo um lugar de rara beleza. Atualmente é usado como espaço público de contemplação e lazer, em horários determinados pela Secretaria de Cultuta, órgão que hoje administra esse espaço.

No auditório

Pedro leu a mensagem dirigida aos atuais alunos

Depois do primeiro momento do encontro, em frente ao prédio, a turma da Velha Guarda foi até o auditório onde foi lida uma mensagem dirigida aos atuais alunos e professores da escola. Pedro Farias da Cunha leu a mensagem, escrita por Luiz Carlos Vaz e assinada por todos os presentes. A mensagem foi entregue ao Cezar Palomeque, diretor que assumiu a direção da escola agora em dezembro, e que também é ex-aluno do Estadual. Veja a íntegra da Mensagem.

Aos alunos e professores da

Escola Estadual de Ensino Médio Dr Carlos Antonio Kluwe

Mensagem

Alunos das décadas de 50, 60 e 70, reunidos hoje em frente ao antigo prédio do Colégio Estadual de Bagé, num momento inédito até então, relembraram o tempo em que estudaram neste educandário. Conversaram, relembraram fatos engraçados e pitorescos mas, acima de tudo, reconheceram mais uma vez como foi importante estudar neste colégio e como foi fundamental para a formação intelectual de cada um a convivência com professores de cultura impar e capacidade pedagógica reconhecida no meio educacional.

Estes antigos alunos desejam, aos atuais, os melhores votos de sucesso profissional e que eles possam levar sempre adiante o nome desta escola como referência em educação no nosso município. Que os professores e os estudantes egressos dele possam sempre se orgulhar de um dia ter passado pela Escola Estadual de Ensino Médio Dr Carlos Antonio Kluwe, o nosso velho Colégio Estadual de Bagé.

Bagé, 12 de dezembro de 2009

Encontro da velha Guarda

O pessoal foi chegando aos poucos...

...foi se reconhecendo...

...conferindo velhos retratos...

...tirando as dúvidas, "mas quem é esta aqui?

...é, parece que é ela sim!"

Pronto, vamos começar essa reunião! Todos para a escada!
Vamos entrar, de novo, para o Estadual!

Um grupo significativo de ex-alunos, das décadas de 50, 60 e 70, do Colégio Estadual de Bagé reuniu-se ontem em frente ao antigo prédio do colégio. Após os reconhecimentos, as lembranças dos nomes completos, uma olhada nas fotografias amareladas e estávamos todos imediatamente prontos para uma Sabatina. Voltamos no tempo, éramos naquele momento guris de calças curtas e gurias de fitas nos cabelos, fazendo fila no pátio para ingressar no colégio. Mas não foi possível fazer o silêncio da época, foi muita conversa, muita algazarra e muitas recordações. Iniciava ali o Encontro da Velha Guarda do Estadual.

Zero Hora de hoje

Página 62 de Zero Hora registra nosso encontro hoje

O jornal Zero Hora na sua edição de hoje, 12 de dezembro, na página 62, Almanaque Gaúcho, noticiou nosso encontro. Ainda que de forma bem resumida, fica o registro para os seus leitores e ex-alunos do Estadual que estão espalhadoas por este Brasil afora.

Nosso encontro é amanhã...

Não precisam ficar segurando o muro, o encontro é amanhã!

Vamos lá pessoal da velha guarda do Estadual!
Amanhã é o nosso encontro. Não faltem. Vamos relembrar as velhas histórias, os velhos amigos e tudo mais. Vamos nos encontrar a partir das 3 da tarde em frente ao prédio do antigo colégio...

Decisões históricas foram tomadas aqui

No pátio do futuro Estadual, os próceres da Revolução de 1923
posam para uma fotografia histórica

Estácio Azambuja, com o filho Ary Azambuja à sua direita, e o
genro Félix Contreiras Rodrigues, à esquerda, no acampamento em Aceguá

Durante a Revolução de 1923, o prédio histórico que hoje é conhecido como Palacete Pedro Osório, foi palco de muitas reuniões políticas. Nesta antiga foto aparecem vários políticos influentes da época e generais revolucionários que participaram desse importante fato histórico para o Rio Grande do Sul e o Brasil. Na foto, tomada no pátio de entrada do Palacete, aparecem, da esquerda para a direita, Mena Barreto, Estácio Azambuja, Zeca Netto, Honório Lemes, Assis Brasil, Setembrino de Carvalho, Angelo Pinheiro Machado, Leonel Rocha, Felipe Portinho e Chiquenote Pereira. Salienta-se também a participação de Félix Contreiras Rodrigues, pai do professor Contreiras (Eduardo Contreiras Rodrigues), como mostra a outra foto da mesma ocasião, em Aceguá.

Antigos Mestres

Professor de Física, Antonio Gomes, num momento raro de descontração durante um pic-nic

Precisamos criar neste nosso Blog uma seção para resgatar as biografias dos nossos antigos professores. Quem permaneceu morando em Bagé acompanhou a trajetória deles com a naturalidade de quem os via seguidamemnte ou sabia noticias deles. Mas, os que foram viver em outras plagas, ficaram com a imagem desses mestres fixada na memória como no tempo em que nos deram aulas. Contreiras, Avancini, Mayeron, Antonio Gomes, Teresinha Severo, Pery Coronel, Frei Plácido, Élida Costa, Guido Moraes, Juca... tantos professores que marcaram a vida estudantil de várias gerações que passaram pelo velho Colégio Estadual. Outro dia, por acaso, encontrei um belo artigo escrito por um médico de Porto Alegre, Dr Blau Souza, sobre o professor Contreiras. Estou procurando contato com ele para que autorize reproduzir aqui esse seu artigo/biografia do nosso saudoso professor de Geografia. Precisamos fotografias, curriculos, enfim, tudo que possa nos contar suas histórias como professores do nosso Estadual.

Formatura tradicional

Fotógrafos profissionais de empresas como

Foto Lugo, Foto Silveira ou Stúdio Inghes, registravam as formaturas do Estadual

Esta foto mostra como eram solenes as formaturas do Ginásio. Era um pacote completo com direito a paraninfo, entrega de diploma e auditório lotado. Concluir o Curso Ginasial dava para nossas famílias um orgulho muito grande. Os pais dos alunos que alcançam o 1º lugar eram chamados para fazer parte da mesa. Depois da entrega dos diplomas vinham os discursos das autoridades presentes, do representante da turma e do paraninfo. Tudo em grande estilo. Nesta foto aparecem os guris da turma de formandos do Ginásio de 1964: Paulo Edi, Idalécio, Nico, Palomeque. Atrás: Nei, Edgar, Cláudio, José Rubens, Egon, Luís Alberto, Dorval, Murilo e Pascoal. Parabéns formandos! Isso faz 45 anos!