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O ENCONTRO E O ROSILHO
O rosilho, na estrebaria,
O ENCONTRO E O ROSILHO
O rosilho, na estrebaria,
relincha meio nervoso,
talvez pressentindo o toso
e o preparo de viagem.
E com instinto selvagem
se dá conta o animal:
Sou crioulo do Seival
e volto pra minha terra,
num galope desço a serra
tô indo pro Estadual.
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Pedro Farias da Cunha
6 comentários:
Pronto, já descobrimos um colega poeta!
Quem mais se habilita?
Muito obrigado, grande colega Luiz Carlos Vaz.
A tua bondade é grande ao chamar de poema algumas frases escritas e baseadas na ispiração sênior de um desgarrado do pago.
Lindo poema! Tem tudo a ver com a ocasião! Parabéns ao blog pela bela iniciativa de reunir essa turma e parabéns a esses artistas e colaboradores maravilhosos que, com sua atuação generosa, muito contribuem para enriquecer este espaço. A velha guarda é tudo de bom!
Valeu Pedro, ao ler estes versos não tem como não ficar emocionada, este tunel do tempo em que entramos está nos trazendo boas recordações e novas amizades. Parabéns a todos nós.
Que poema lindo e emocionante ; eu morei toda a minha infancia e mais um tempinho em Seival
Pois o Pedro era de lá, morava em Candiota.
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