25 de abril de 2010

A Revolução dos Cravos

No cano das armas portuguesas apenas Cravos Vermelhos
colocados pela população.

Hoje, 25 de abril, Portugal comemora o Dia da Liberdade, lembrando a retomada da democracia no país que havia sido suprimida do povo desde 1926 e sepultada nos tempos do Estado Novo Português de Salazar, de inspiração fascista, desde 1933. A zero hora e 29 minutos do dia 25 de abril de 1974 a música Grandola, Vila Morena, interpretada pelo cantor popular José Afonso, foi tocada em uma determinada rádio de Lisboa. Era a senha para que, praticamente todas as unidades militares portuguesas, saissem dos quartéis e tomassem conta dos pontos estratégicos do país. A população saiu às ruas e saudou festivamente os soldados com cravos vermelhos. Não foi disparado um só tiro e a alegria, suprimida do povo por 50 anos, voltou ao rostos dos nossos patrícios de além mar. Eu havia saído há pouco do Estadual e lembro bem desse dia. Uma nova constituição entrou em vigor em Portugal em 1976 e o poder voltou às mãos dos portugueses desde então. Nós esperaríamos mais uns anos para ter a mesma alegria.

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2 comentários:

Manoel Ianzer disse...

revolução dos cravos
democracia
liberdade de expressão
democracia
de andar livre pelas belas
ruas de Lisboa

de pensar
de falar
e cantar
pelos vinhos do Porto

escrever
dentro da ordem
da lei e do respeito

parabéns ao meu querido povo
do outro lado do atlântico
com sua história e lutas

nação de belezas
tantas

população culta
dedicada e feliz

.-.-.-.-.-.-.-
"Eu sou descendente de portugueses, Moreira (vó materna) - Madeira (vô materno)e minha segunda neta é filha de uma portuguesa.
Tenho orgulho de ser do BRASIL com a mistura de PORTUGAL".

Luiz Carlos Vaz disse...

A letra da música do José Afonso que tocou aquele dia:
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade