5 de janeiro de 2011

Seca na região é assunto nacional - II, Prefeitura estuda decreto

Prefeito Dudu Colombo comanda reunião sobre a seca
.
Encontro entre Prefeitura de Bagé e Defesa Civil 
busca definir situação de emergência em Bagé
.
Uma reunião realizada na manhã de ontem entre o prefeito de Bagé, Dudu Colombo, e representantes de entidades da Defesa Civil, buscou traçar medidas para verificar a necessidade de decreto de situação de emergência no município em função da estiagem. Atualmente as três barragens que abastecem a cidade estão abaixo do nível normal. A maior delas, a Sanga Rasa, está 4,10 metros abaixo da capacidade.
A partir do encontro ficou estabalecido que uma série de relatórios detalhados devem ser elaborados para definir, efetivamente, a necessidade do decreto de situação de emergência. Uma nova reunião foi agendada para o dia 14, data em que deverá ser apresentado um diagnóstico abrangente sobre o momento vivido pelo município. Na ocasião será definido oficialmente se a situação de emergência será decretada.
De acordo com o prefeito de Bagé a medida é essencial para que seja conhecido como a cidade está sendo afetada pela estiagem. “Temos alguns elementos que apontam para a situação de emergência. Estamos em racionamento preventido de água e a meteorologia prevê poucas chuvas para os próximos dias. O nosso objetivo é que possamos agilizar estes relatórios para evitar transtornos maiores para o nosso município”, justificou Dudu Colombo.
Notícia completa AQUI
.

6 comentários:

Gerson mendes Correa disse...

Tchê Vaz, esse problema de seca está muito grave, cada dia pior, é impressionante, mas parece que a politicagem não tenha aprendido com a outra seca grande que teve por lá. Espero que haja mais vontade política para que esse problema seja resolvido, que aquela represa que desde quando eu era guri eles já falavam, mas que até agora não tiveram peito para tira-la do papel. Portanto chega de conversas que não levam a lugar nenhum, reuniões que não definem nada, e construam essa bendita barragem. Espero ainda que os políticos se dediquem e se apressem nessa solução, o que os fará bem visto numa cidade onde sua classe não é acreditada. Isso é vergonhoso para a cidade que amamos tanto, e que à temos falado em prosa e verso por aqui.

Anônimo disse...

Xará

O triste é que entra governo e sai governo, e o papo é o mesmo, " se eleito for, vamos resolver o problema da seca em Bagé", passa uma semana, " está resolvido o problema da seca em Bagé". E depois na primeira estiagem: " a seca é porque não chove em Bagé, mas estamos resolvendo ". E nada !
Abraço
Gerson Oliveira

Unknown disse...

É vergonhoso ver minha cidade natal, no principal noticioso do país, sofrendo por falta d'água. A sêca de Bagé é provocada não pela falta de chuvas, mas sim pela falta de iniciativas do executivo. A água para abastecimento urbano tem que ser estocada, e porque a prefeitura não o faz?
Porquê é incapaz, ou não quer?
Agora os tratores deveriam estar trabalhando. Não existe melhor época para se entrar em um açude e retirar a terra de dentro e colocá-la na taipa.
Estão fazendo isso?
Creio que não. Portanto aguardemos a próxima sêca, porque a estiagem mental dos governantes continua. Eles imaginam que com reuniões e decreto de emergência vão colocar água nas torneiras.
POBRE BAGÉ.

Hamilton Caio disse...

Mas é bom salientar que um investimento desse porte (construção de uma grande barragem) só pode ser realizado pelo governo federal, o setor que fica com a maior parte do bolo orçamentário. E é o que finalmente está por acontecer. Porém, essa longa demora devemos à burocracia, outro "produto" no qual os políticos são especialistas. Ao município cabe pois pressionar os políticos da área federal. Nas ocasiões anteriores, quando tudo se encaminhava, começavam as chuvas intensas, acabando com a seca, e tudo era esquecido até a próxima estiagem.
O "advogado do diabo" que costuma fazer perguntas inoportunas, comparece aqui para fazer um lembrete desagradável: Bagé muito contribuiu em impostos com a União desde ainda o final do século XIX (período áureo das Charqueadas) até a primeira metade do século XX, quando ainda era a terceira economia estadual. Hoje continua contribuindo em menor escala, mas o Rio Grande do Sul e toda a Região Sul continuam sendo uma mina de ouro dos cofres da União. Porém, a maior parte dos investimentos oriundos dessas arrecadações em impostos vão para as regiões nordeste e norte. Está na hora dos políticos da Região Sul cobrarem a reciprocidade do governo federal. Está na hora deles agirem como se fossem estadistas e não os politiqueiros de sempre.

Manoel Ianzer disse...

A partir da reportagem do Jornal Nacional, queremos ATITUDE do prefeito Dudu Colombo.

Queremos urgente:
ação da população,
ação dos politicos,

para
captação de recursos,
captação de água

para
manter o desenvolvimento de BAGÉ.

A partir das comemorações
dos 200 anos da cidade,
queremos manter o foco
das tradições
do turismos
da cultura

para
manter o crescimento do pampa,
do povo e da cidade de BAGÉ.

Argemiro de Brito disse...

Amigos, todos estão com suas razões, essa bendita barragem é assunto Federal, mas não convence a inércia do poder municipal. Desde que me conheço por gente, Bagé no verão sofre com a falta de água. E bota tempo nisso. Se mexe Dudu, já está mais que na hora de Bagé ter suas metas hidraulicas resolvidas.