28 de fevereiro de 2011

2011, o ano do encantamento (*) de Moacyr Scliar

Scliar conversa com os jornalistas LC Vaz e Cléber Luiz durante a Feira do Livro de 2002
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Em novembro de 2002, durante a 30ª Feira do Livro de Pelotas, tive a oportunidade de entrevistar Moacyr Scliar. Conversamos longamente no estúdio da Rádio da Universidade Federal de Pelotas que sempre se instala na praça durante o período da feira. Tudo o que eu disser de bom do Moacyr aqui no blog, será enfadonho e repetitivo. Prefiro narrar nossa conversa acerca de “A vida de Pi”. Naquele já distante 2002, Moacyr estava às voltas com o repentino sucesso do livro do escritor canadense, Yann Martel, que ganhara o prêmio literário mais importante da língua inglesa. Um escritor desconhecido estava nas manchetes das principais folhas literárias do mundo depois de ter sido consagrado com um livro que era – para Scliar, uma cópia escandalosa de Max e os felinos. Claro, naquele momento, sua editora já estava cuidando do caso, já reconhecido publicamente como um plágio, embora negado por Martel. Scliar, num misto de descontentamento e incredulidade, assistia de Porto Alegre o seu livro – com outro título e "autor", ganhar elogios e mais elogios da crítica internacional...  Esse foi o mote para conversarmos sobre criação literária, editoras, prêmios, novos – e velhos – escritores. Sua alegria por se encontrar em meio a uma praça repleta de livros era evidente. A hora dos autógrafos já havia chegado e Scliar não saía de nosso estúdio de tão animada que estava nossa conversa. Isso se pode ver na fotografia que ilustra a matéria d'O Jornal da UFPel, de novembro de 2002.
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No ano seguinte, em 31 de julho, o autor de Um Centauro no jardim, foi eleito para ocupar a cadeira de número 31 da Academia Brasileira de Letras. 
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Fica complicado dizer que um imortal morreu. Mas, na verdade, antes mesmo da láurea da Academia, através de seus livros, ele já havia adquirido essa condição.
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(*) Segundo um colega de turma, Dr. Ismael de Faria, no velório de um estudante vitimado pela febre amarela, em 1926, Guimarães Rosa teria dito a famosa frase: "As pessoas não morrem, ficam encantadas", que seria repetida 41 anos depois por ocasião de sua posse na Academia Brasileira de Letras.
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27 de fevereiro de 2011

Pintar ou... pintar

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 Estes dois quadros farão parte da nova exposição de Carlo Andrey
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Quando não está pintando, Carlo Andrei aproveita para pintar ou... pintar. Um dos melhores artistas plásticos de Bagé na atualidade, Carlo Andrei dos Santos Rossal, tem trabalhos em galerias particulares do Brasil, Estados Unidos e países do Mercosul. Nosso colega do Estadual está preparando mais uma exposição que deverá ficar pronta em breve. Aqui no blog nossos leitores podem ver dois dos seus últimos trabalhos.
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25 de fevereiro de 2011

Brasil - Camisa Brasileira

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Espaço recluso
Figuras pasolinianas

João Gilberto Nöll
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Uma das emoções estéticas mais verticais que tive nesses últimos tempos no Rio Grande do Sul deu-se no encontro com o trabalho fotográfico de Gilberto Perin. É inacreditável que, de dentro desse cidadão de expressão costumeiramente serena, possa irromper uma arte de toques metafísicos acompanhados de um gozo tão eloquente e avassalador, característica assombrosamente presente já em sua penúltima exposição. Na ocasião dessa primeira mostra, o que poderíamos acrescentar diante de uma fotografia a revelar um homem negro em algum ponto da África, de costas contemplando o mar? Em frenesi de cores, sentimos a nudez pagã entre o eu e o mundo, mais nada. Talvez um arrepio. Contemplamos a atual exposição um pouco de soslaio, tal um certo pudor em face do impacto frente a corpos masculinos periféricos, um tanto esquecidos pelos jornais de grande circulação. Vemos jogadores em um campeonato de segunda divisão  num intimismo viril, nos toscos vestiários, alguns ensaboados debaixo dos chuveiros, entre confidências discretas, surdos palpites talvez. Parecem as figuras populares pasolinianas, encenando a sua autenticidade singela. E as cores, sempre as cores, vivíssimas, tão vivas que sentimos nelas um santo laivo narcísico.
Gilberto Perin é um dos mais marcantes fotógrafos brasileiros em ação. Entre suas fotos, há uma expondo como que um túnel improvisado entre  o campo do jogo e o vestiário. Ninguém. Existe tal densidade em sua luz erma, entre o claro e o sombrio, que esse instante tem a qualificação de um mistério. Trata-se da pausa entre as múltiplas insinuações eróticas da exposição. As coisas sem a presença humana nos fazem descansar um pouco da força carnal, mesmo que essa força venha um tanto dissimulada no bojo de certa placidez do pós-futebol, no desfecho do trabalho-lazer, antes de os atores se dissolverem novamente na prática do cotidiano.
No fundo dessa fotografia, as sombras da entrada do vestiário não deixam nada tomar forma. Mas os atletas de um arrabalde distante podem ainda estar ali, dormitando, esboçando o sonho de uma nova partida, quando serão, aí sim, os herois...
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© João Gilberto Noll
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© Brasil - Camisa Brasileira - Livro de Fotografias de Gilberto Perin
Texto de Aldyr Garcia Schlee
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Imagens de © Gilberto Perin - Edições ARdoTEmpo
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The book is on the table - VI, Alea jacta est


O "Ludus", do padre Milton Valente, era um dos livros usados no ensino do Latim
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A expressão latina “Alea jacta est” significa "Os dados estão lançados" ou, numa tradução mais popular, "A sorte está lançada”. Esta foi supostamente a frase em latim proferida por Júlio César ao tomar a decisão de cruzar com suas legiões o rio Rubicão, que delimitava a divisa entre a Gália Cisalpina e o território da Itália.
Pela lei romana, não era permitido às legiões ingressar no território italiano devido a episódios anteriores em que generais romanos, como Mário e Sila, haviam usado seus exércitos para tomar o poder em Roma. Devido a estes precedentes, era proibido a um governador provincial, um Proconsul como Júlio César, cruzar com suas legiões a divisa com o território italiano.
Essa e outras tantas passagens da história romana - junto com as frases célebres, eram aprendidas nas aulas de Latim com os professores do Estadual. Era comum a gurizada que aprendia já nas primeiras semanas de aula algumas expressões em Latim, usá-las – só por exibimento, até em alguma redação de português. Não era difícil ouvir de algum aluno coisas como: Dulce et decorum est pro patria mori (Doce e honroso é morrer pela pátria); Aquila non captat  muscas (A águia não caça moscas); Arbor bona fructus bonos facit (A boa árvore dá bons frutos); Equi donati dentes non inspiciuntur (A cavalo dado não se olha o dente); Quae sunt Caesaris, Caesari (A César o que é de César); Nihil est quod Deus efficere non possit (A Deus nada é impossível);  Exceptio regulam probat (A exceção confirma a regra).
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Claro, sem esquecer que “naquele tempo” até a missa era rezada em Latim. 
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Dominus vobiscum ...
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Nota: Pedimos aos colegas que enviem através dos Comentários expressões latinas que aprenderam no Estadual, ou memso em outros colégios.

24 de fevereiro de 2011

A poesia necessária - III, 1963

(Detalhe do muro do bosque do Estadual - 2010)

1963!
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(Ofereço à Turma 301!)
J.J. Oliveira Gonçalves
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MIL NOVECENTOS E SESSENTA E TRÊS
Um Sonho adolescente eu realizava!
No "Estadual de Bagé" eu me formava
Luminoso Dezembro era o mês!
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Vestia um tom Verde – Esmeraldino
A Esperança que, rindo, me acenava!
O coração - de Emoção saltava
Ah, o verso meu era recém-menino!
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Dourados Anos – Rios de minha Vida
Onde, hoje, vivo a garimpar Memória
E cada Gema conta-me uma história!
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De lá pra cá, ah, tantas as Andanças:
Encaneceu-me Chronos as Lembranças!
Porém, fez Doce e igual apetecida
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Esta Saudade que ao peito mora
Que o poeta, (a cantá-la!), chora!
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Porto Alegre, 18 de fevereiro/2011. 09h44min
jjotapoeta@yahoo.com.br – jjotapoesia@gmail.com
http://transmutacoes.zip.net – www.cappaz.com.br
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23 de fevereiro de 2011

O pôr do sol na minha cidade - XXV, Passo do Valente, - III

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Outra versão de um pôr do sol no Passo do Valente, em Bagé, fotografado pela Denise Silveira, fotógrafa que fez as imagens das locações do filme O GURI, do diretor Zeca Brito. É de encher os olhos...
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22 de fevereiro de 2011

Roupas no varal - XI, Um varal vazio

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Parece que a lavadeira ficou com medo das nuvens...
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Tempos árduos

 (Alfredo Aquino - Desenho para uma capa)
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Hoje o blog ARdoTEmpo, do amigo Alfredo Aquino, completa três anos. Blogar é uma tarefa que exige tempo e dedicação. Quem diz isso - com outras palavras, é o Aquino:

"Aniversário do Blog
TRÊS ANOS

Hoje o blog completa três anos de atividades - um ou outro dia não se colocou um artigo, um texto ou uma imagem de obra de arte. Essas ausências foram raras e estão no calendário do blog. Aqui estão colocados 2.250 posts, incluindo-se este - o contador de visitas foi instalado mais de um ano depois de seu início, portanto foram mais de 250.000 visitantes e leitores do blog no período dos três anos. Agradeço profundamente a presença constante (ou ocasional) de todos e espero que o blog tenha sido divertido e tenha revelado algo de novo em algum de seus posts, em algum momento. Agradeço também igualmente as colaborações de artistas, fotógrafos, poetas, escritores e de tantos que apoiaram o blog durante todo esse tempo. Agradeço aos amigos e leitores portugueses que estabeleceram este vínculo e fortaleceram com palavras e atitudes este contato cotidiano. Deste blog nasceram amizades, exposições, edições de livros, uma editora de livros em papel, recuperações preciosas e muitas ideias.

Muito obrigado a todos. A vida continua. O blog continua no seu dia após dia, recatadamente, sem alaridos."
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21 de fevereiro de 2011

Uma noite para guardar

O Cine Regente parece ter se erguido um pouco mais do chão ao pressentir...
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... que estava novamente superlotado como nos bons tempos.
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Até a Lua apareceu cheia para fazer parte da festa.
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A noite de 18 de fevereiro de 2011 ficará guardada para sempre na memória de quase uma centena de alunos da Unipampa, campus de Jaguarão. Ela será lembrada como a noite em que eles receberam o Diploma do Curso Superior. A cidade - sabendo disso, enfeitou-se para os formandos. Foi providenciada temperatura agradável, lua cheia e um local muito especial. As instalações do antigo Cine Regente. Com sua capacidade de mais de mil cadeiras totalmente ocupadas, pessoas na sala de espera e escadas de acesso, o Cine Regente teve novamente uma noite de glória. Além de todo o corpo diretivo superior da Unipampa, lá estavam presentes o prefeito, vereadores e várias autoridades locais e regionais. A belíssima cerimônia movimentou os meios acadêmicos de uma cidade totalmente motivada pela valorização do seu passado histórico, através da implantação do Museu do Pampa nas ruínas da Enfermaria Militar do General Osório, numa ação da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura  e da Unipampa. Jaguarão respira novos ares. É impossível descrever o bem que faz a um lugar a presença de uma Universidade. Creio que até o Cine Regente - fechado - poderá reabrir através de uma ação da Universidade e da Prefeitura nesse sentido. Jaguarão precisa. O povo de Jaguarão merece.
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The book is on the table - V, O livro do Olmiro


O livro do Rainha também era usado no Estadual
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O colega Olmiro Muller mandou este comentário para a postagem “The book is on the table - IV, Allons enfants de la Patrie”, publicada no dia 19 de fevereiro. 
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“olmiro muller disse...
A língua francesa integrou a grade curricular do curso ginasial que fiz no Colégio Estadual, nas 1ª, 2ª e 3ª séries, respectivamente em 1960, 1961 e 1962. O professor era Otto Carvalho Filho. Na 1ª série lembro que o livro-texto era "Cours de Français", o autor era Augusto R. Rainha e a editora era a Saraiva. Infelizmente, não tenho o exemplar para mostrar a capa.
20/02/11 15:54”
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Bem, fomos a cata do livro do Olmiro, e aí está, para que ele e seus colegas do Cours de Français, possam matar a saudade das aulas do professor Otto Carvalho Filho.
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Alpargatas Roda - II, Prendas prendadas

A Eliana é uma prenda de muitas prendas
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Recebemos da colega Eliana Valença:
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"Não resisti ao ler tua postagem-homenagem mais do que justa sobre a alpargata e mando aqui a prova de que as prendas continuam usando, hoje, numa versão customizada (pintada à mão ou coberta de fita), mas sem deixar de ser uma Rueda, para que a gente  sinta que está  'caminhando nas nuvens'. 
Abraço
Eliana Valença"
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20 de fevereiro de 2011

Uma esquina no tempo - VI, O "Antes" e o "depois"

Aqui está a "versão do diretor", feita pelo colega Salvadoretti
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... e aqui a foto conforme foi achada pelo Ézio.
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Outro dia o Ézio publicou no seu Suplemento Underground mais uma postagem sobre os fotógrafos de Bagé, desta vez retratando detalhes da biografia de Antonio Luiz Candiota. O texto, como poderão ver, foi ilustrado com uma fotografia da Esquina Biancheti, já fechada, prestes a dar lugar a um supermercado. Essa esquina foi assunto aqui no blog na postagem Uma esquina no tempo - III, Casa A Boneca. A fotografia bastante mutilada mostra o prédio já cercado pelo início de um tapume. Ao olhar a foto lamentei várias coisas. A demolição do patrimônio arquitetônico, o fim da nossa Padaria Sul Brasil/Esquina Biancheti, mas, principalmente, o fato da imagem estar muito prejudicada. Era um verdadeiro paradoxo. A fotografia, que deveria eternizar o último suspiro do prédio, estava - também, quase demolida. Na mesma hora lembrei da perícia do nosso colega José Luiz Salvadoretti. Mandei a foto para ele e pedi que desse um jeito de vermos  o prédio - ainda imaculado, como numa viagem pelo tempo, onde o som das marretas ainda não teriam colocado abaixo um lugar tão especial para a cidade e, principalmente, para o pessoal do Estadual que ali muito se encontrou nos intervalos do recreio, comeu um lanche, um picolé, tomou um Guaraná Cerezer e namorou alguma guria (mesmo sem que ela soubesse...). Tomado desse espírito de Dr Pitanguy, O Salva deu de mão no bisturi virtual e colocou as coisas no seu devido lugar! É uma ilusão, claro, mas a última imagem daquela esquina memorável - e que foi feita em cores pelo Candiota, de repente ganhou uma limpeza toda especial, um verdadeiro banho de loja, com direito a tudo que tinha direito. Até mesmo de tirar da parede uma tatuagen de marca de cerveja!
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19 de fevereiro de 2011

The book is on the table - IV, Allons enfants de la Patrie

Francês já no primeiro ano Ginasial... que saudade!
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Se carregar uma pasta cheio de livros grossos e pesados do Estadual já impressionava os alunos de "grupos escolares" do Curso Primário, imaginem então exibir a eles livros de língua estrangeira. Era uma balaca só! Latim, Espanhol, Inglês e Francês. Nós éramos uns verdadeiros Poliglotas. Aprender os rudimentos desses idiomas facilitava o aprendizado da nossa própria língua e permitia que se entendesse títulos de filmes, de músicas e de outras tantas leituras que porventura chegassem até nossas mãos. Mas isso durou pouco. As sucessivas reformas do ensino foram contribuindo para o emburrecimento dos estudantes brasileiros e, aos poucos, língua estrangeira já era só uma opção apenas por parcos anos de Inglês ou Francês. Poucos optavam pelo Francês que foi perdendo lugar para a "língua do momento" - o inglês. Não há um só aluno do velho Estadual que não saiba recitar de memória as lições de Fracês ou entoar a garbosa Marselhesa. Tempo bom, tempo em que não havia o Google Tradutor... Para recordar e - usando as ferramentas modernas da Web, um pedacinho da Marselhesa que a professora Elsie nos ensinava a cantar todo mês de julho.
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La Marseillaise
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Claude Joseph Rouget de Lisle – 1792
(Primeira estrofe e Refrão)
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Allons enfants de la Patrie,   
Le jour de gloire est arrivé!   
Contre nous de la tyrannie,   
L'étendard sanglant est levé, (bis)
Entendez-vous dans les campagnes  
Mugir ces féroces soldats?    
Ils viennent jusque dans vos bras     
Égorger vos fils, vos compagnes!     
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Aux armes, citoyens,
Formez vos bataillons
Marchons, marchons!            
Qu'un sang impur      
Abreuve nos sillons!  
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Primeira estrofe:
Avante, filhos da Pátria, O dia da Glória chegou! Contra nós da tirania, O estandarte ensanguentado se ergueu. Ouvis nos campos/ Rugir esses ferozes soldados? Vêm eles até os vossos braços/ Degolar vossos filhos, vossas mulheres!
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Refrão:
Às armas, cidadãos, Formai vossos batalhões, Marchemos, marchemos! Que um sangue impuro/ Irrigue os nossos campos arados!
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18 de fevereiro de 2011

A formatura do JJ

Um sorridente Tarcisio Antonio Costa Taborba entrega o Diploma para o JJ.
Quem pode identificar as colegas que aparecem na foto?
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Recebemos mais uma colaboração do JJ, desta vez é uma foto de sua formatura no Estadual, e mais uma declaração de amor pela sua cidade natal.
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“...eu navegava por acaso mas, acredito, nos encontramos por alguma causa... ou várias... vim para Porto Alegre, em dezembro/65.Todavia, sempre que posso vou passear, aí, rever parentes e amigos... Nunca esqueci de minha Terra e já fiz alguns versinhos para ela. Recordo muito meus áureos tempos de Ginásio e Científico, no "Estadual". Mesmo meus cinco anos no "15"... (Tais lembranças me obrigam a profundos, saudosos e cálidos suspiros...)... Augusto dos Anjos é meu poeta do coração. E a poetisa da Alma é a portuguesa Florbela Espanca. Peço-te que acesses o site www.cappaz.com.br - onde me encontrarás e um Grupo adepto da Cultura de Paz e da Preservação da Vida no Planeta... envio uma foto histórica... É de uma alegre e marcante noite de dezembro/63 - formatura do Científico... Dr. Tarcísio Taborda, colegas... e este pequeno índio, no nosso inesquecível e tradicional Estadual de Bagé!! 
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JJ Oliveira Gonçalves"
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17 de fevereiro de 2011

As afilhadas da professora Ilka - III, Neiva e Alaíde

Formatura do Colegial, Cine Capitólio, 1966. Da E p D: a primeira formanda  é a Hortência,
a segunda é a Neiva  e a terceira é a Alaíde. E as outras?, pergunta o Ianzer.
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Neiva Madeira Yanzer recebendo o diploma do Colegial
das mãos do professor Antonio Ferreira, em 1966

Formatura do Ginásio, Alaide Yanzer (depois Médici),
recebendo seu diploma da professora Ilka Pêgas, em 1963
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As Formaturas já foram motivo de várias postagens aqui no Blog. Em uma delas, do dia 19 de abril de 2010, As afilhadas da professora Ilka aparecem várias colegas na noite em que receberam seu Diploma do Estadual. Formatura solene, com mesa composta por professores e autoridades “civis, militares e eclesiásticas”. O colega Manoel Ianzer nos envia fotos de formaturas de suas irmãs, Neiva e Alaide. Isso já faz tempo, é preciso recuperar os nomes de várias colegas que estão nas fotos. Quem ajuda? 
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Nota do blog:
Na foto 1 - a 4ª é a colega Iracema Moreira,  a 7ª é  a colega Vera Luiza, que afirma:
"o local é o Auditório do Estadual, não o Capitólio".
Na foto 2 - quem entrega o diploma é o professor Antonio Ferreira,
não o professor Avancini, como imaginava o Ianzer. A colega de franjinha, sentada
na primeira fila, é a Clara Marineli.
Na foto 3 - o local é também o Auditório do Estadual.
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