Doce Ode para Bagé!
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J.J. Oliveira Gonçalves
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Bagé - não vieste do nada
Que, antes, já existias:
Nativa, Bela e Amada
De Ibagé - sesmarias!
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Mas foste "oficializada"
Na luta - sangrenta e fria!
Tua História é consagrada
A Lenda e a Mitologia!
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A geada te queima os campos:
Noites escura de invernia!
No verão, os pirilampos:
Lanternas, Rumos - Magia!
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Bagé - da minha Saudade
Também de Glória - Alegria:
200 Anos de Idade
Na Luta de cada dia!
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Da Fronteira és a Rainha
Com carinho apelidada!
Em meu verso és a minha
Terra-Mãe - abençoada!
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Sou índio - não nego o traço
Que trago de Ancestrais!
Bagé - do primeiro passo
Dos Sonhos meus - viscerais!
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De Bucólica Poesia
Pelo Bom Deus contemplada
Teu Telurismo alivia
Minh’Alma... na Caminhada
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No arremate destas rimas
Que escreveu a Emoção
Não sendo embora obras-primas
São Frutos... do coração!
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JJ de Oliveira Gonçalves
Porto Alegre, 4 de Novembro de 2011
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