3 de novembro de 2011

Bagé Bicentenária - 1811/2011, O Colégio 15 de Novembro


E aí está o 15 de Novembro, pelo arquivo do Cid Marinho, em sua já tradicional colaboração ao jornal Folha do Sul. Mas é o "15 moderno", não aquele antigo, do colega JJ, ao lado da Catedral  São Sebastião. Ali, nesse prédio moderno, também funcionou a Escola Normal Presidente Vargas, que por muito tempo ocupou um prédio de madeira, também mandado construir pelo Governador Leonel Brizola, no pátio do Estadual. Além dos engenheiros citados na matéria, um outro, um de agora, o nosso JL Salvadoretti, passou a régua no recorte reforçando suas estruturas para que ele não tombasse, e ainda nos brindou com - a também já tradicional - cópia em sépia.
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9 comentários:

33_anos disse...

Lendo o blog lembrei da infância e adolescência em Bagé. Reminiscências.Final dos anos 80 e começo dos 90.

O Caixeiral,1989, era um esteio em meio à seca que afligia Bagé.
No mesmo ano, um posto Ipiranga, na Osório esquina Cel Otávio, fornecia água através de uma generosa cisterna. Muitas famílias da zona sul retiravam água ali.

Linha de ônibus Cohab-Arco:muitos que freqüentavam o Clube Caixeiral, a utilizavam. Embarcávamos na parada em frente ao Cavalo Preto. Se o usuário tomasse o cuidado de ler a folha afixada no vidro atrás do motorista, poderia saber quais horários o ônibus “subiria” até a entrada da sede. Em outros horários o ônibus tinha como final de linha o Arco.

Clube Caixeiral: Mingau no domingo, a partir das 18 horas até às 23.
Rivalizava com o “Mingau”, a boate “Skate” do Recreativo, mesmo dia e horário.

Última, infelizmente, fase dos grupos escoteiros:58º GE Dom Diogo de Souza (com sede no Militão) e do 187º GE Ibajé,no Auxiliadora.

No Espírito Santo, no final dos 80, foi re-implantado o uniforme. Blusão de lã, em azul-marino e vermelho, com faixa branca central.

No começo dos 90, foi inaugurado o Big Set, versão bageense do Mac Donalds, ao lado do Iporã Center, o “shopping bageense”. Lá funcionava a “Sucos e Secos”. No começo das noites dos domingos, era “point” da gurizada.

E Sorveteria Nevada. Ficava ao lado da fruteira “Shirakawa”. Na mesma quadra, também funcionava o Correio do Sul e um pouco adiante a Rádio Cultura, com o Muza e as eleições voto a voto e o “jacaré” (calculadora do Muza). Nesta quadra a sede do PDT (na ‘’esquina do meio da quadra’’) e os primórdios de duas empresas outras empresas: o 1º prédio do restaurante Velho Capitão e a pizzaria Kitchen.

Na quadra seguinte, o Hotel do Comércio, e dois históricos comércios: o Bazar Centenário e o Empório de Tecidos (fachada e logotipo amarelo e preto, assim como o Bagé). Por ali também existia a sapataria do “seu” Lisboa. E a lado do Recreativo, uma casa que vendia novelos de lã Pinguin para as senhoras.

Na frente do Militão, havia dois campos de “Futebol Sete”. A gurizada ficava por ali, ou descendo a lombada de grama, em ‘’esquis’’ de papelão. O “ronda” nos corria: o papelão amarelava a grama. Do outro lado, a “quadra de cimento”. Para “atletas” rudes. Sem redes, mas com goleiras.

Como opção,o “Campo da Justiça”, no P. do Príncipe. Uma valeta no campo não era obstáculo suficiente para a prática do futebol.

Na vitrine do Carrossel tinha uma espécie de corrimão, pra gente ficar ali, vendo os brinquedos. Na esquina, a LV Rotermund e no meio da quadra o Educandário Menino Jesus. Nas esquinas: uma tem o Cavalo Preto e na outra “A Pedra Quadrada” (qual era a utilização dessa pedra?).

E tinha o “Mercadão”. Foi Dalé, Guanabara e Peruzzo. E um Galaxy, sempre estacionado na frente da Loja Maçônica da arborizada Osório.
Nessa quadra também foi a segunda sede do restaurante Velho Capitão.

Na Ferragem Borba (Salgado Filho) comprovasse tudo. E defronte, ficava a Casa Triunpho. No começo dos 90, tinha por ali a “Bambino” (revenda Ford). E montaram um time de basquete até com jogadores americanos: era a Bambino/Barrichello e jogavam no Militão. Tínhamos um time de basquete.

E teve lojas que nunca comprei, era guri, mas marcaram os muros, com publicidade: Deiro, Bordignom, Cicade, Bordon, Lojas Kalil (no coração da cidade), Temppo (onde o Branco me deu um autógrafo após Copa 86), Casa Gallo, Calandra FM, Twin, Guaraná Amazonas, Farmácia Bageense.

Lanches do Matulutaia (nos 80), Pastelão e do, até hoje excelente, Lanches Santa Maria (da quase esquina Regicar...que ficava em frente à C. Carioca). Nos 90, durante o dia, a lancheria do Nacional.

Os mais velhos que eu iam nas festas do Sandália de Prata e uma em frente a praça da Estação. Nos 90 as festas continuaram por ali: Bar Extra e Barraca Blue.

Bolo na Quitutes e pão na Fofinha, Moderna ou Continental. A melhor ambrosia era do Vigil da Salgado Fº, ao lado tinha a padaria Ravazza.

Parabéns pelo blog! Inestimável serviço à nossa cidade e memória.

Luiz Carlos Vaz disse...

Alô, "33_anos", isso foi quase uma postagem... Um abraço e gracias pelas reminiscências!

Gerson disse...

Tchê Vaz, esse tal de "33_anos" tem que se identificar, quero sber quem é, pois o cara em rápidas pinceladas nos fez passear virtualmente pela nossa querida Bagé, e eu digo o seguinte: te identifica vivente, puxa um cepo e vai sentando na roda, e te garanto que em seguida já chega um amargo nas tuas mãos para sorve-lo enquanto participas da nossa charla.

Luiz Carlos Vaz disse...

Pois é, Gerson, assim também espero, pois "Trinta e Três Underline Anos" tem muita história para compartilhar conosco... Ô, cara! te revela aí!

J.L. disse...

Não cheguei a conhecer esse prédio como aluno; fiz o "Curso de Admissão", ou "5o. ano", como era chamado, no XV de Novembro original, ao lado da Catedral. Lembro que na época (1963) o XV tinha um "anexo" situado em uma antiga casa da Barão, ao lado da praça, possivelmente consequência de superlotação ou manutenção do prédio original. Não durou muito, acho...
E quero me juntar aos pedidos: por favor, " 33 ", chegue mais na roda dos amigos aqui!... e compartilhe conosco suas lembranças e impressões da época!

Cid M. Marinho. disse...

Prezado Vaz,
Eu conheci o prédio do antigo "Colégio XV de Novembro" exatamente assim, como aparece nesta imagem registrada em 1964, pelas lentes do fotógrafo Z.Lugo.
Bem à esquerda da foto (na esquina com a Rua Dr. Veríssimo), aparece parte do prédio, onde funcionou por muito tempo, a "Cadeia Municipal". Ali ficavam presos toda sorte de marginais, cujas celas tinham as janelas reforçadas com "grades de ferro", mas, diretamente voltadas para a calçada, por onde andavam as pessoas de bem. Os "detentos" provocavam, e até ofendiam com palavras obcenas, os pedestres que por ali passassem. Esta situação se estendeu até que fosse construído o atual "Presidio Regional", localizado na Zona Oeste.
O "bebedouro d'água para cavalos", permaneceu na esquina do Colégio (com a Rua Dr. Penna), até o começo dos anos 1980. Pois, logo abaixo, existia um antigo ponto para carroceiros, que faziam fretes em suas carroças.
Eu estudei no "XV de Novembro", de 1969 a 1972. Guardo poucas fotos daquela época, em compensação, ainda tenho as "carteirinhas de estudante" fornecidas pela "UBES", só para poder pagar "meia-entrada" nos Cinemas...

Anônimo disse...

Que saudades daquela escola!
Será que alguém tem notícias do Antonio Carlos Coutinho da oitava série noturna no ano de 1977? Estou tentando encontrar essa pessoa a anos, talvez algum colega lembre e possa me dar notícias do paradeiro dele.
Muito obrigado.

Luiz Carlos Vaz disse...

Obrigado por comentar no nosso Blog. Se você se identificar, assinando o comentário, até podemos tentar achar o Antonio Carlos...

André gago disse...

Terrinha, ANOS 80:

Festas (anos 80): Água na Boca; Tropicália; Griffe; Porão; Proa&Popa; Fundos do Colégio Auxiliadora; Casa do Márcio Madeira; Piper's.

Bares (anos 80): Vento Sul; Sem Nome; Secos&Molhados; Cabral; Lagandaia; Matulutaia; Kiss; Bar da Fumba.

Lojas de Brinquedos (anos 80): Carrossel; Dihl; Lojas Marisa; Casa Nova de Móveis; Nova Era; Arca Variedades; Ferragem Rocha; Bazar Centenário.

Cinemas (anos 80): Glória; Capitólio, Cine Sete; Avenida.