9 de novembro de 2011

Quarta-feira, Dia Nacional do Sofá - IV, Vou de táxi!


Vamos trocar! disse ele. Chega desse sofá, não aguento mais essa cor vermelha! Foi o que bastou. Ela respondeu: E eu não quero mais saber dessa bicicleta e desse monte de pneus velhos, pois agora eu só vou andar de táxi! Resultado: foram todos para a rua, ou melhor, para o terreno baldio da esquina à espera de melhor sorte. Creio que os astros estão apontando um inferno zodiacal para os sofás velhos. Será motivado por alguma promoção das Casas Bahia?
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7 comentários:

Anônimo disse...

Vazamigo

Não chegaste a ver? Creio que sim. Na minha garagem - mais precisamente na garagem do meu prédio - mesmo junto ao meu pobre Hyundai há vários pneus de bicicleta. Sofá vermelho, não.

De táxi? É cada vez mais caro...

Permito-me informar que lá na nossa Travessa há uma estória de bombêros... da Vidiguêra

Bjs da Raquel, qjs para a Maribel (olha, rimalhei...) e para as mininas, abçs para os homis e um especialmente para tu

Ah, e recomendações para o gangue do Bajé; o Gerson que se cuide. Ambos os dois (???) já se esqueceram keu estou lá no meu barracão?

PS - Então, vens ou não vens? Olha que se faz tarde e a crise aperta.

Anônimo disse...

CORRECÇÃO

Peço desculpa ao gangue: é Bagé...

Luiz Carlos Vaz disse...

Ferreiramigo, com tua permissão vou publicar aqui a história dos bombeiros da Vidiguêra, é muito boa. A ida está agora para mais longe, mas sairá, e acho que vou levar alguám da Gang de Bagé...

Maribel disse...

Depois do que as Casas Bahia fizeram com as máquinas fotográficas...

Gerson disse...

Tchê Vaz, essa de publicar a estória dos voluntarios bombeiros de Vidiguera é uma boa, gostei muito dela.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Pois, Vaz...
Fiz esses versinhos com essas rimas... Prosopopéias d'Alma... Ou do coração de um poeta maluco...

Dia infeliz da minha desventura
Em que - sofá - jogaram-me na rua!
Quanta alegria dei - quanta ventura
À vil, ingrata - e humana criatura!

Muito embora, ainda, em bom estado
O destino do lixo então me deram!
Não quiseram curar meu machucado
Simplesmente de mim se desfizeram!

Numa esquina cinzenta, suja e fria
Largaram-me... Meu Deus, ah, quem diria
Eu que naquela casa fui feliz!

Pra ti, poeta, eu sei que sou Poesia
Mas, vê: sou traste agora! E triste e só
Na rua da amargura... (Ai, quem tem dó?)

Ah, o título que pensei para este soneto? "Queixas de um Sofá..."

Abraço franciscano,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

Olha só, JJ, consegues - como bom poeta que és - ver poesia até nesses pobres sofás. E amanhã - quarta-feira - novamente é o dia deles...