Vamos trocar! disse ele. Chega desse sofá, não aguento mais essa cor vermelha! Foi o que bastou. Ela respondeu: E eu não quero mais saber dessa bicicleta e desse monte de pneus velhos, pois agora eu só vou andar de táxi! Resultado: foram todos para a rua, ou melhor, para o terreno baldio da esquina à espera de melhor sorte. Creio que os astros estão apontando um inferno zodiacal para os sofás velhos. Será motivado por alguma promoção das Casas Bahia?
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7 comentários:
Vazamigo
Não chegaste a ver? Creio que sim. Na minha garagem - mais precisamente na garagem do meu prédio - mesmo junto ao meu pobre Hyundai há vários pneus de bicicleta. Sofá vermelho, não.
De táxi? É cada vez mais caro...
Permito-me informar que lá na nossa Travessa há uma estória de bombêros... da Vidiguêra
Bjs da Raquel, qjs para a Maribel (olha, rimalhei...) e para as mininas, abçs para os homis e um especialmente para tu
Ah, e recomendações para o gangue do Bajé; o Gerson que se cuide. Ambos os dois (???) já se esqueceram keu estou lá no meu barracão?
PS - Então, vens ou não vens? Olha que se faz tarde e a crise aperta.
CORRECÇÃO
Peço desculpa ao gangue: é Bagé...
Ferreiramigo, com tua permissão vou publicar aqui a história dos bombeiros da Vidiguêra, é muito boa. A ida está agora para mais longe, mas sairá, e acho que vou levar alguám da Gang de Bagé...
Depois do que as Casas Bahia fizeram com as máquinas fotográficas...
Tchê Vaz, essa de publicar a estória dos voluntarios bombeiros de Vidiguera é uma boa, gostei muito dela.
Pois, Vaz...
Fiz esses versinhos com essas rimas... Prosopopéias d'Alma... Ou do coração de um poeta maluco...
Dia infeliz da minha desventura
Em que - sofá - jogaram-me na rua!
Quanta alegria dei - quanta ventura
À vil, ingrata - e humana criatura!
Muito embora, ainda, em bom estado
O destino do lixo então me deram!
Não quiseram curar meu machucado
Simplesmente de mim se desfizeram!
Numa esquina cinzenta, suja e fria
Largaram-me... Meu Deus, ah, quem diria
Eu que naquela casa fui feliz!
Pra ti, poeta, eu sei que sou Poesia
Mas, vê: sou traste agora! E triste e só
Na rua da amargura... (Ai, quem tem dó?)
Ah, o título que pensei para este soneto? "Queixas de um Sofá..."
Abraço franciscano,
JJ!
Olha só, JJ, consegues - como bom poeta que és - ver poesia até nesses pobres sofás. E amanhã - quarta-feira - novamente é o dia deles...
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