Curso Científico, 1968

Os formandos do Curso Científico do Estadual em 2008...

... e na fotografia original tomada no ano de 1968

Pelo que podemos constatar a Velha Guarda do Estadual estava latente em todos nós. Antigos colegas já estavam se encontrando, se reunindo, com um único propósito: recordar os bons tempos vividos no Estadual. Quando a Claudete criou e batizou como "Alguém da Velha Guarda?" o tópico na comunidade do Orkut Passei pelo Carlos Kluwe, ela, de certa forma, captou um sentimento, um desejo, que como podemos ver, estava no ar. A turma da Heloisa Beckman, por exemplo, no ano de 2008, organizou um jantar para comemorar Os 40 anos de formatura no Científico do Estadual... Ela mandou a fotinho da época e um painel feito pelo colega de turma Severino Silveira. O texto foi escrito com muita emoção e nos remete, como já classificou o Hamilton, a época romântica do Estadual...

"Pois é pessoal! E pensar que já se passaram 41 anos desde nossa formatura no Científico... Bons tempos, época em que a vida girava em torno dos colegas, das notas, dos namoros, da saída do colégio, dos passeios na Sete, dos desfiles da Semana da Pátria, (separar pelotão era o maior atestado de beleza ou competência), das idas ao cinema, da Confeitaria do Comercial...
A admiração pelo sexo oposto começava pelos mais velhos, bonitos e charmosos e, de preferência, inteligentes, românticos e ousados o suficiente para se dançar com a mão no peito. E todo esse flerte regado a bilhetinhos, serenatas, recados Coitados dos tímidos. Naquela época, carro, status, dinheiro, nada disso importava muito nesses critérios de seleção. O mais importante e verdadeiro era mesmo a união que havia entre os colegas e a saudade que se tinha do "Colégio" no final das férias. Esse tempo foi tão forte que passados 40 anos de nossa formatura no curso Científico nos reencontramos num jantar organizado pelo Sidney, Severino, Marina... muita emoção, lágrimas, risos, perdas, muita saudade, conquistas e alegria e também a promessa de um novo encontro para breve, afinal, não podemos esperar mais quarenta anos..."

Enviado por

Heloisa Beckman

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