18 de janeiro de 2010

Eu estudei na FUnBa

Envelope de correspondência usado pelo Centro Acadêmico Leonardo da Vinci,
das Artes Plásticas. Imagina se eu ia ficar de fora...
Maria de Lourdes Saraiva era a presidente do CA. Onde ela andará?

Dá para ver um "74", feito com Letraset, bem ali no meio, hummm...

Depois do Estadual, o caminho mais perto para a educação universitária era em Bagé mesmo, na FUnBa. A Fundação Universidade de Bagé, mantida pela FAT, Fundação Átila Taborda. Muitos colegas iam para Santa Maria, Pelotas, Rio Grande ou Porto Alegre, as cidades universitárias de então. Eu, logo que terminei o Científico, não consegui sair de Bagé para alçar outros vôos, e me candidatei a uma vaga no curso de Licenciataura em Artes Plásticas da FUnBa. Passei muito bem no vestibular em segundo ou terceiro lugar, por ai. Assistia aulas pela tarde no IMBA, Instituto Municipal de Belas Artes, e pela noite nas novas dependências da FUnBa, na avenida Tupi Silveira, 2099. O prédio ainda estava em construção, mas já havia aquela escultura baseada no Pensador, de Rodin, ali no meio das escadas. O ambiente universitário já era latente entre os alunos que se amontoavam no CBF, o Ciclo Básico Fundamental, e vários cursos já estavam se consolidando. As aulas no IMBA, das disciplinas do ciclo profissional, eram bem interessantes, mas havia um clima de "segundo grau" no ar. Lembro da fisionomia de várias colegas (eu era o único homem da turma!), mas só lembro o nome de uma, que era uma moça de Porto Alegre, de passagem por Bagé, que era casada com um engenheiro que trabalhava numa empresa que fiscalizava as estradas que estavam sendo asfaltadas na volta da cidade. É a Maria Cecília Zimermann Sperb, por muito tempo supercolunável do Gasparotto, na Zero Hora. Eu lia o nome dela no jornal e relembrava que havia sido nossa colega na FUnBa. Tenho boas recordações dessa época do IMBA/FUnBa e devo ter aprendido alguma coisa, mas no fim do ano reuni condições e parti para "alçar" os tais "outros vôos". Não me arrependi. Ficavam para trás, as Artes Plásticas, Bagé e o querido Estadual. Fazer o quê?
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6 comentários:

cigana disse...

Eu também saiu do Estadual para fazer letras na Funba

Luiz Carlos Vaz disse...

E quando foi isso, Cigana?

cigana disse...

Em 1979.Se lembras da minha familia sou da familia Marimon de Seival

Luiz Carlos Vaz disse...

Pois eu acho que conheci o Antonio(?) Marinon, que era casado com a Cecy... seria assim o nome do casal?

Martha Helena disse...

Eu também estudei na Funba (Estudos Sociais). Bons tempos!!!!

Luiz Carlos Vaz disse...

Ótimo tempo... um abraço.