31 de janeiro de 2011

Um gajo chamado Ferreira

Ferreira e Raquel cercados pelos netos
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Conheci Antunes Ferreira por essa incompreensível rede dos três dablius. O gajo achou o meu blog e passou a segui-lo. Fui então até a sua Travessa e me encantei com o colega de profissão e de ocupação atual - blogueiro. Ali me deparei  com um "alfacinha" de texto irônico e refinado e com uma maneira muito própria de escrever. Passamos a trocar e-mails, ou imilios - como ele diz, e começamos a dialogar por comentários às nossas postagens daqui e de lá. Ele Já brindou os nossos leitores com um belo texto sobre o 1º de Dezembro, e nos tornamos bons amigos: amigos a uma boa distância de 10.000 km... Mas quase todo jornalista é igual. Aqui ou lá. Além de sua (hiper) atividade profissional, já foi - assim como eu, professor universitário e atuou em frentes políticas democráticas. Quem vê hoje este gajo tranquilo, de cabelos brancos e rodeado pelos netos, talvez não imagine as peripécias pelas quais já passou. Ferreira já correu o mundo atrás da boa informação. Esteve com figuras importantes da política internacional, e entrevistou para o Diário de Notícias inúmeras autoridades e mandatários de vários países, inclusive o – na época presidente eleito, Fernando Collor de Mello, quando de sua viagem a Lisboa: “Ele me disse que tinha muitos projectos para o Brasil, todos eram grandiosos: combater a criminalidade e reduzir a pobreza, desenvolver o interior, melhorar as condições sociais, reforçar os poderes dos órgãos legislativos para fortalecer  a Democracia; avançar em força contra a corrupção...etc, etc”  
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Eleito presidente, Collor também relatou seus planos a Antunes Ferreira
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Com Nicolae Ceausescu, então presidente da Romênia
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Entrevistando para o DN a Primeira Ministra Indira Gandhi...
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...e posteriormente seu filho, o também Primeiro Ministro, Rajiv Gandhi

Como um bom Socialista, amigo de Mário Soares, Ferreira também esteve com François Mitterrand
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Antunes Ferreira é autor, entre outros, do livro Morte na Picada, contos sobre a guerra colonial em Angola. Prepara mais um lançamento para breve – daqueles cujos textos repousam por muito tempo no fundo da gaveta, e edita o blog “A minha Travessa do Ferreira”. As fotos que publicamos aqui do homem da Travessa, são apenas uma mostra da versatilidade deste sofrido torcedor do Sporting que não dispensa uma boa leitura de romances policiais, aprecia a música clássica ligeira e, na juventude, até cantava fados na Toca do Carlos Ramos. Foi nessa época que conheceu a sua Raquel, que o acompanha há décadas, e hoje é a única que certamente ainda o ouve cantar.
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Luiz Carlos Vaz
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5 comentários:

Gerson mendes Correa disse...

Mas o Ferreirinha não é franco! O gajo é dos buenos. Baita abraço.

Luiz Carlos Vaz disse...

Gerson, esse "alfacinha" é da hora! Um grande gajo.

Anônimo disse...

Gersonamigo

Só o malandro do Luiz Carlos me metia em encrencas destas. E, ainda por cima, o meu terceiro filho, jurista, chama-se Luís (com s)... Carlos. Sou real e intrinsecamente um vitimo.

Resta acrescentar que o "cafegeste" (sem desprimor) abusa de mim porque sou picaninininho (114,98 quilitos).

Nada, nada, o jornalista Vaz é um gajo bué da fixe (no linguajar dod meus netos bué da = muito; eu vou aprendendo até morrer hihihihihi)

De qualquer modo, obrigado Gersonamigo

Abs

Maribel disse...

É bom esse gajo!

Luiz Carlos Vaz disse...

Esse o Ferreira, vale a pena passar na sua "Travessa".