21 de março de 2012

A poesia necessária - XIX, novo canto do vento

fotografia: marília vaz

novo canto do vento

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vera luiza vaz
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quero-quero desconfiado
sentinela anda de lado
vagaroso observa
seu canto aviso
não o faz por improviso...

outono chegado

diferenças na epiderme
germe de outro tempo
no novo canto do vento... 
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publicado em maudepoesia
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4 comentários:

Vera Luiza SVaz - maudepoesia.blogspot.com disse...

Caro Vaz, embora a poesia não faça muito o gosto do "grande público", considero que ela é o essencial tempero da vida...
Grata pela postagem!
Abraço!

Luiz Carlos Vaz disse...

E o que seria da "comida", Vera Luiza, sem esse belo tempero?

Anônimo disse...

Pois, Vera e Vaz...
Concordo plenamente com vocês!
Certa feita, escrevi uma crônica em um jornalzinho de bairro e o intitulei "Poesia - o outro nome da vida!" Afinal, parece-me que o simples ato de viver é um "ato poético", ainda que visceralmente doído e insano...
Aproveito para parabenizar nossa sensível amiga Vera Luiza pelos belos e "epidérmicos" versos sobre o nosso "sentinela". Também cumprimento Marília pela linda foto do nosso pássaro "gritão" e elegante!
Enfim, salve o Outono: "germe de outro tempo/no novo canto do vento..."
Abração franciscano,
JJ!

Vera Luiza SVaz - maudepoesia.blogspot.com disse...

Obrigada ao sempre atento e gentil JJ!
Abraço!