12 de agosto de 2023

Ciranda Cirandinha - ou... quem não assistiu e chorou que atire a primeira pedra.

 



Luiz Carlos Vaz

 

Em 1978 eu já era pai de dois guris quando, emocionado, assisti o episódio de Ciranda Cirandinha - intitulado Toma que o filho é teu, com o Bernardo no colo.

Como tudo que é bom não dura para sempre, ou tem hora marcada para terminar, a televisão tinha cansado (e nos cansado) de apresentar - e reprisar inúmeras vezes, os episódios de Combate, Os Waltons, A ilha da Fantasia, Marcos Welby-médico... e outros enlatados, e partira para as produções nacionais.

“Séries nacionais” como Malu Mulher, Plantão de Polícia, A Grande Família, Aplauso, Carga Pesada e outras que não lembro, mostravam a vida brasileira, sem os cacoetes dos gringos. Eram séries com temas que poderiam ter acontecido na nossa cidade, na nossa rua ou dentro das nossas casas. Era a família brasileira protagonizando emoções em série - em séries, diferente das novelas, que duravam  muito, eram apresentadas de segunda às sextas, e não tinham uma história exatamente definida, pois obedeciam às tendências do Ibope, e já não eram novidade desde O Direito de Nascer...

Ciranda Cirandinha foi uma dessas séries. Era apresentada no horário nobre dos adultos, às 10 da noite. Foi escrita por Paulo Mendes Campos, dirigida por Daniel Filho e teve apenas sete capítulos. Mas sete capítulos que encantaram  jovens e adultos. Foi ao ar em 1978, entre 26 de abril de 1978 e 11 de outubro.

Esse episódio – Toma que o filho é teu, virou Cult, e creio, é muito apropriado para ser assistido hoje, no Dia dos Pais. Vou rever como se fosse a primeira vez, mas não vou chorar, agora será a vez “deles” chorarem...

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