24 de outubro de 2011

Bagé Bicentenária - 1811/2011, O Silveira Martins


O nosso colaborador Cid Marinho, continuando a série sobre as escolas tradicionais de Bagé, desta vez nos conta a história do Silveira Martins. O material, que foi publicado no jornal Folha do Sul, ficou para segunda época, mas o nosso "professor" JL Salvadoretti deu umas aulas de reforço e o material conseguiu aprovação para a postagem aqui no Blog. Prédio bastante conhecido de muitos gaúchos, esse projeto - com mínimas modificações - foi erguido em várias outras cidades sediando outras escolas estaduais.

O Salvadoretti ainda preparou esta cópia em sépia do antigo Silveira Martins
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23 de outubro de 2011

Bagé (e o Estadual) na França


Nosso colega Alvaro Barreto, hoje professor do Instituto de Sociologia e Política - ISP/UFPel, envia esta joia para o Blog, quem sabe o Cid compra este belo postal para enriquecer a sua coleção?
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"Vaz:
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Procurando por aí na internet encontrei no site www.delcampe.net este cartão postal para vender. clique AQUI para ver o cartão no site. Custa 20 euros e está localizado na França (eles sabem valorizar o que é bom), mas foi possível copiar a imagem. Não sou especialista nesse assunto, não sei se a fotografia é muito rara ou se o cartão mereceu muitas cópias, mas me chamou a atenção, especialmente por que é do tempo em que o nosso Estadual ainda não tinha instalados os característicos cachorros. Porém, os cães não deixam de figurar na foto. Ah, no site tem outros cartões postais antigos de Bagé.
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Um abraço
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Alvaro Barreto"
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22 de outubro de 2011

Exposição Grupo de Bagé


Na terça feira, dia 25 de outubro, inaugura a exposição “GRUPO DE BAGÉ - Convergências, Memórias e Deslocamentos”, referente ao conjunto de gravuras do acervo do Museu da Gravura Brasileira restauradas pelo Da Maya Espaço Cultural.
A exposição acontece simultaneamente  em três espaços . “Convergências”, no Da Maya Espaço Cultural, “ Deslocamentos”, no Complexo Cultural do Museu  Dom Diogo de Souza, e “ Memórias”, no Museu da Gravura Brasileira, de 26 de outubro a 23 de dezembro, de segundas às sextas, das 9h às 12h  e das 14h às 18 h; nos sábados das 9h às 12h, e das 15h às 19h; nos domingos das 15h às 19 h.
A programação inicia no dia 25, às 20h, com Abertura, no Da Maya Espaço Cultural ( General Osório 572), e inclui projeção de vídeos e documentários no dia 31 de outubro, às 20h no Complexo Cultural do Museu Dom Diogo de Souza (Caetano Gonçalves s/n). O Museu da Gravura Brasileira está localizado na Rua Coronel Azambuja, 18.
Nos 200 Anos de Bagé, o Da Maya Espaço Cultural oferece a restauração dessas 35 gravuras como forma de garantir a preservação desse patrimônio fundamental para a memória e identidade da cidade.
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Enviado pela colega
Heloisa Beckman
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21 de outubro de 2011

Coração alado

O Arthur, no Aeroclube de Pelotas, e eu, com o Perigo Verde, em Bagé
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"Quem puxa aos seus, não degenera!", é o que sempre diz a minha mãe. Pois o Arthur repetiu - precocemenbte - a minha "pose" com o Perigo Verde, lá nos distantes anos 60 (ver postagem O Perigo Verde). O Tio Hamilton - o piloto da família - é que deve ficar babando com esta "vocação familiar"...
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Correio do Sul noticiou a formatura da turma do "Tio Hamilton"
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20 de outubro de 2011

O Bacalhau do Vaz

No cardápio do Dom Otávio o "Vaz" é o primeiro da lista

Meu amigo gourmet Ernani Pinto da Silva Filho, que "nas folgas da cozinha" do Dom Otávio atua como advogado criminalista perante o Tribunal do Júri, "implantou" no cardápio do restaurante do seu filho André nossa "receita à quatro mãos", preparada à base de bacalhau Porto, e que agora foi batizada de Bacalhau do Vaz. Campeão nos pedidos, o "nosso" bacalhau tornou-se o carro chefe do Dom Otávio. Sempre levo os meus amigos até lá para que degustem essa criação que surgiu de uma troca de ideias na cozinha do restaurante onde eu estava incomodando o Nani para que experimentasse logo os lombos de bacalhau que a Lourdes havia comprado para o Dom Otávio em Porto Alegre. E foi assim, dessa troca de ideias e sugestões, que nasceu o Bacalhau do Vaz. Vá até lá, reserve sua mesa pelo 3227 6455 e deguste o melhor bacalhau da sua vida. Se quiser, leve um vinho da sua adega ou peça um bom tinto da carta do Dom Otávio. 
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A Primavera dos amigos - IX, Ipê


Hoje (15) fotografei esta magnífica floração do meu Ipê Amarelo. Plantar, regar, controlar as formigas e as vacas! (nunca vi gostarem tanto de uma brotação como a de um Ipê...) Mas ele conseguiu "sair do chão", ir além do alcance das bocas vacuns... e agora se exibe todo nesta Primavera. Obrigado, Ipê, por esse visual exuberante. Pode exibir-se à vontade!
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19 de outubro de 2011

Imagens do cotidiano, XLVIII, Um lugar à sombra


Um lugar à sombra para todos na mesma garagem. Caminhão, caminhonete, motocicleta... espaço - e contraste - de sobra para estacionar (e fazer uma boa foto).
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18 de outubro de 2011

A terra da promissão entre a praça e o café


O autor (C), com familiares e amigos, em foto de Bruna Kaster
A terra da promissão entre a praça e o café

Por Carlos Cogoy (*)
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Em outubro no salão Pe. Carlos Johannes da Casa da Criança São Francisco de Paula, João Félix Soares Neto autografou o livro “Na palma da mão – uns contos do sul
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Os meninos crescem. As ideias amadurecem. Mas a referência dos valores está enraizada. Dois guris do interior, Manequinha e “Borrego”. Na então vila Olimpo, as meninices à margem do Piratini. Gurizada de origem humilde. Em casa, distintas narrativas. O Manequinha induzido à Igreja, da mãe ouvindo máximas conservadoras como “A aparência é tudo!”. Já o “Borrego” joga futebol, anima-se com rodeio, circo e quermesse. Ajuda a mãe, vendendo balas no centro da vila. Do pai ferroviário, líder sindical, herdou o viés libertário, maldizendo a “vida social e a burguesia”. Na infância, eles percorrem o mesmo mapa, perambulam pelos trilhos do lugar. No entanto, por conta das recomendações dos adultos, desviam-se da convivência. O tempo transcorre, décadas passaram-se, mas os dois guris ainda estão presentes. Eles estão entranhados nos adultos Manuel e Teodoro. Inesperadamente, na cidade maior, encontro inusitado. Ideia que abre o conto “Na palma da mão”. Autoria do jornalista e escritor João Félix Soares Neto – irmão do cronista e ex-vereador Deogar Soares. No conto que dá título ao livro que será lançado nesta sexta, João Félix recorre a episódio prosaico para evocar temática complexa. Muito além de presumível queda-de-braço ideológica, que poderia escorregar num surrado maniqueísmo, o autor remete a julgamento moral. Trata-se de espelho ao leitor, já que diariamente agendamos julgamentos no tribunal da consciência. Como trunfo, o escritor encontrou no trivial uma fonte para questionar o leitor. Nem santo nem demônio, mas Manequinha ou “Borrego”, ou ambos, um híbrido permeado por mapas desenhados nas vivências. Na palma da mão está uma decisão.
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PROMISSÃO – Pedreira, Palma, São Paulo. No conto “Terra da Promissão”, o autor oferece trama plausível. Há similares por aí. Transitando entre o passado e o desfecho contemporâneo, narra acerca de família pobre do interior. A perspectiva de futuro melhor, amparando-se no aceno de novos investimentos. A exploração do calcário seduz, remete a outras demandas e movimento. Angenor convence a mulher Carolina. Largam a labuta com as vacas e o leite, ajeitando-se numa bodega para atender os operários da pedreira. Essa “promissão”, apanhada pelo escritor, até poucos anos, engambelou cabeças da região. Era o “canto dos eucaliptos”, com grandes empresas anunciando a redenção dos miseráveis. E foram comprando o imaginário, bancando gente das rádios e poderes. No conto, porém, o “blefe” evolui, acontecem mudanças. Aquela família se estabiliza. E o texto envereda por sutilezas. As idas e vindas de um romance, a personagem que considera a humildade como fracasso, uma “falta justificável de ambição”. Hábil no texto burilado, insculpido, enxuto ao encaixar imagens, o autor que admira escritores como William Faulkner (1897/1962), Edgar Allan Poe (1809/1849), Nathaniel Hawthorne (1804/1864), Graciliano Ramos (1892/1953), e Guimarães Rosa (1908/1967), leva a ficção para desfecho ardilosamente humano.
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BANCO entre a Praça e o Café. Memórias do ex-bancário João Félix que ambienta no período da ditadura militar, os contos “Entre a praça e o café” e “Pra frente, Brasil”. No primeiro, episódio bizarro aludindo a Leonel Brizola. No segundo, abordagem sobre uma fase de torpor no País. Suspeitas, prisão de sindicalista, interrogatório inusitado. Nos contos, abordagem que ainda é escassa na cidade. Trata-se do olhar que narra sobre o período repressivo em Pelotas. Entre a praça e o café, risos, medo e esperança.
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CONTOS – São onze no volume. E há espaço para a crueza da velhice. No conto “O Solitário da Rua Benjamin”, enfoque sobre personagem que, diante da vida que esvai, depara-se com a lascívia do passado. O juiz aposentado está só, mira, encanta-se, mas a vida impõe limite. Sedução e perturbações íntimas, estão no conto “Os conflitos do capitão”. Em “Campeão dos Campeões”, nostálgica evocação ao embate entre Vasco e Pelotas. “No velho jornal”, lirismo e ironia. A partir de episódio envolvendo o então estudante de direito Carlos Chiarelli, crônica arrematada pelo colega de redação.
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AUTOR já publicou “O cigarro ensanguentado”, participou dos livros “Centenário do E. C. Pelotas” e “13,5 lugares do Arroio Grande”. O livro “Na palma da mão...” (218 páginas), tem apresentação de  Aldyr Garcia Schlee e a publicação é da editora Ponto de Vista.
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(*) Carlos Cogoy é jornalista, editor de cultura do jornal Diário da Manhã, de Pelotas/RS, e professor de filosofia. Publica no blog 3º Milênio 

17 de outubro de 2011

O Pôr do sol na minha cidade - XXXI, Céu gaúcho

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Dia quatro de Outubro. de 2011. O avião se aproxima da cidade de Porto Alegre, vejo pela janela "um lindo pôr do sol no céu gaúcho". Meu pensamento rapidamente voa para os anos 60, pôr do sol da campanha. Telas lindíssimas do entardecer dourado constante. Pinturas Divinas de nosso supremo DEUS.
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Enviado pelo colega
Manoel Ianzer
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16 de outubro de 2011

Imagens do cotidiano, XLVII, Bar


A penumbra típica de  um bar, captada pelo Sérgio Ricardo Cativelli Salvadoretti, através da câmera de um aparelho celular.
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15 de outubro de 2011

Os formandos de 1966

Paraninfos e homenageados de uma lista de várias turmas ...
... que ainda teve o nome do Nelson acrescentado lá no finalzinho. 

Clique nas imagens para melhorar a leitura
Na recente visita que fez a Bagé o Manoel Ianzer recolheu com uma de suas irmãs a cópia do convite de formatura do Curso Científico de 1966 do Estadual. Uma turma respeitável, alunos do diurno e noturno. Quanta gente conhecida nessa lista. Nela aparecem as duas irmãs do Ianzer e, vejam só, a minha também... Êta mundinho pequeno!
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14 de outubro de 2011

O Undécimo Sonho...

Miriam Denise Kelm e JJ Poeta no Espaço Cultural Damaya
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O Undécimo Sonho...
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(À Profa. Dra. Miriam Denise Kelm!)
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J.J. Oliveira Gonçalves
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Este é também um Sonho de Amor... De um Amor diferente. Um Sonho já vivido. Revivido dentro das relembranças... Um Sonho tecido de Saudades e Emoções que apertam o peito e marejam os olhos - os mesmos olhos de ontem, agora, com olhares diferentes a perscrutarem o Tempo em um releitura da Vida, já madura, provada, encanecida... Na verdade, ao pé da letra - e sob o véu da Metáfora - este Undécimo Sonho é, na verdade e literalmente, um Devaneio... Eis que o sonhei com os olhos abertos... Eu o senti cá por dentro. Apalpei-o. Senti seus cheiros. Seus sons. Suas cores. E mesmo o açucarado paladar de suas cenas... Enfim, um Sonho feito de olfatos, coloridos, fragrâncias e texturas... Quem sabe, para o coração, ainda um Sonho... Devaneio para o deleite do Espírito! Eis que - como disse - o sonhei de olhos abertos e, sendo os olhos "as janelas da Alma"...
Todavia, como gosto tanto da palavra "sonho", (coisas de poeta?), vou me permitir uma "licenciosidade" poética... Devo dizer que este não é um Sonho de Amor por uma mulher - das tantas que me acarinharam o peito, como se procurassem, nele, versos e que lhes cantassem, em sussurrantes rimas, doces e líricas canções de Amor... Mas, servindo-me das antíteses, (da Vida?), devo confessar que é, ainda, um belo e eterno Sonho de Amor por uma mulher... No caso, por uma Mulher-Cidade. Nasci de seu ventre. Me alimentei da Seiva de seu seio. Andei em seu colo. Me abriguei em seus braços. Fui conduzido por sua mão para o Caminhar da Vida... E, um dia - tendo ela me dado estudo e me transformado em moço - disse-lhe dolorido mas necessário adeus... Vim para longe em busca do meu Destino. Ah, no entanto, permaneceu, lá, no âmago de mim, aquele Amor que liga - para sempre! - a mãe ao filho... o filho à mãe! Ah, um Amor Etéreo... Puro, tranquilo e docemente apaixonado... Com certeza, é o Amor que transcende a si mesmo... Que vem do Telurismo da Terra e se abriga n'Alma... E regozija o Espírito!
BAGÉ... minha "Sempre-Bagé"! Do meu sorriso tímido e da alegria de ter nascido de ti! Foi muito bom te rever. Sentir a luminosidade de tua Alma... Te ouvir o pulsar forte do coração... Enfim, dividir, contigo, Mãe e Amada que és, os relatos silenciosos de minha vida, as tantas Dores que carrego em mim, e mesmo derramar algumas lágrimas em teu colo - como o fazia quando era assustada criança...
COMO NUM FILME revi cenas de uma história antiga: o longa-metragem da historinha espichada de minha vida... E filmei novas e encantadoras cenas com personagens de outrora e personagens outros que o Tempo me apresentou agora, quando se faz em mim a Estação Ocaso... O cenário? Ah, o cenário é imutável - embora as mudanças, aí, processadas... Na primavera que diz "olá" - entre nuvens e Sol - as flores, os pássaros, as praças, os perfumes, as texturas, enfim, o Pôr-do-Sol, pintam um Óleo-Sobre-Tela de rara Beleza e de amorosa e poética Luminosidade...
Até outro dia, Bagé - quando voltaremos a andar de mãos dadas a trocar cochichos adolescentes por ruas, praças e calçadas... E este poeta - que nasceu de ti - te recitará rimas já entardecidas, mas cor-de-rosa d'Alma... E versos já encanecidos, mas gentis do coração!
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13 de outubro de 2011

Prêmio Press 2011

Maria Luiza Benites com o "microfone" na mão

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O Prêmio Press já está recebendo votos para a edição 2011. Com o objetivo de destacar os melhores do rádio, tv e jornal do ano, o prêmio é outorgado ao pessoal que atua na imprensa do Rio Grande do Sul através de voto popular e de profissionais da área. Nossa colega do Estadual, Maria Luiza Benites, concorre na categoria "Locutora/Apresentadora de Notícias do Ano", atuando pela Rádio Guaíba de Porto Alegre. Para votar na Maria Luiza é só clicar AQUI e escolher a categoria de Voto Popular.
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Bridge over troubled water


Hoje Paul Simon completa 70 anos. Junto com Art Garfunkel, ele formou a famosa dupla que gravou sucessos como Mrs. Robinson, The boxer, Scarboroug fair e Bridge over troubled water, uma das minhas preferidas. Quantas águas Paul Simon já deve ter visto passar sob a ponte?
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