Caetano já disse: "Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso..." Então, dizer mais o quê? Não bastou jogar fora, foi preciso expor o avesso do avesso. Exibir publicamente as entranhas - outrora fofas - de mais um sofá desprezado. Maldade, pura maldade. Quer jogar fora? Então joga, mas que ele tivesse, pelo menos, a sua intimidade poupada dos olhares curiosos dos passantes.
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3 comentários:
Pois, Vaz...
Hoje, no avesso do avesso
Eviscerado - assim
Já fui alvo de apreço
Testemunha ocular
De amor ledo - travesso...
Posto no olho da rua
Neste lúgubre endereço
Indigente e nu assim...
Ah, quanta Dor eu padeço!
Lembro, poeta, o começo
Sonho meu que não esqueço
Lá no passado de mim:
Família, casa e endereço...
Cá, na Rua da Amargura
Desdita e noite escura
Traste inútil - humilhado
Repito: eviscerado
Eu choro - apavorado
Ai, meu Deus: que triste fim!
Com franciscano abraço,
JJ!
Agora, leitores e amigos do Blog, cá para nós: eu sei como "provocar" o JJ...
Pois, Vaz...
É verdade... rs...
Sinal ou cacoete de que continuas sendo aquele professor que todo aluno devia ter (e merecer): eis que essa "provocação" é que nos faz crescer no rumo do conhecimento. Afinal, "provocação" é desafio - não é mesmo? E não é a Vida (ou os fatos dela) constante e exigente "provocação"? E não é, ainda, a Vida, a Mestra do nosso intrincado, complexo cotidiano?
Abração.
JJ!
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