4 de outubro de 2011

A poesia necessária - XI, Obreiro Francisco!

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Obreiro Francisco!
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J.J. Oliveira Gonçalves
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Meu São Francisco de Assis
Da Criação Padroeiro!
Do Amor Doce Matiz
Do coração Conselheiro:
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Seja meu verso feliz
Para cantar-Te, altaneiro!
Irmão-Sol és quando ris
Em teu Ofício de Obreiro!
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Agora, eu mudo a rima
Para seguir na cantiga
Que não sendo obra-prima
É dest'Alma mui antiga!
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São Francisco, meu Irmão
De Paz e Bem e Igualdade
Na estrofe és um Clarão
Na Palavra da Verdade!
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Me conheces de menino
No jardim da avó querida!
Curumim tão pequenino
Lá, na infância, colorida!
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Se não Te vi eu senti
Tua Cândida Presença...
Pois Te trago, sempre, aqui
No coração - de nascença!
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Sou um Ser da Natureza
Isso - em seguida - aprendi
Fiz-me Amante da Beleza
Por isso, sofro e sofri!
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Sofro pelos animais
Lhes  sinto até a Dor!
E ouço os dolentes ais
De uma pedra - de uma flor!
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O Mundo perdeu o rumo
É batel sem direção!
O homem perdeu o prumo
Pelas trilhas da Ambição!
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Francisco - Poeta e Santo
Pregador da Igualdade
Com alegria Te canto:
Peregrino da Bondade!
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4 de Outubro chegando...
Na redondilha que teço
A Lira vou dedilhando
Em ledas notas de apreço!
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Ermos Silêncios - na Alma
Nas árvores: passarinhos!
Esparge em nós essa Calma
Dos Teus Divinos Caminhos!
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Francisco, que foste João
E as Chagas tens do Senhor
Conduze meu coração
Pelas Veredas do Amor!
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