30 de junho de 2011

Diário de Roma - VIII, Sala Stampa

Auditório da Sala Stampa
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Sala coletiva de trabalho
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Geração de programas e envio de boletins de rádio
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A equipe de jornalistas que está no Vaticano recebeu credenciais para uso do Centro de Imprensa do Vaticano e acesso ao setor reservado aos jornalistas na Basílica durante a solenidade de entrega do Pallium aos novos arcebispos. A imprensa de todo mundo está sempre presente na Sala Stampa utilizando os serviços e as facilidades que são oferecidas ali aos profissionauis que realizam a cobertura jornalística no Estado do Vaticano.
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Diário de Roma - VII, Índice de popularidade

Na porta do banheiro, um elogio que serve a qualquer politico
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Os romanos não comentam política com muito entusiasmo. Não estão nem aí para Battisti, querem saber é do Pato. O assunto deles aqui é o calcio. Como membros da Comunidade Europeia os italianos estão preocupados, é claro, com as economia locais, como as da Grécia e a de Portugal. As contas da quebradeira respingarão em todos paises da região do Euro. O salário mínimo aqui é 1.125,00 euros, que equivalem aproximadamente a R$ 2.900,00 reais. Um apartamento no centro de Roma, com 50 m², custa isso de aluguel, com as taxas inclusas. Eles não querem saber do dólar, só aceitam cartões ou euros. Falam mal de Berlusconi, como se fala mal do Sarney no Brasil. Depois, nas eleições - para desespero deles -e nosso, essas velhas raposas acabam ganhando sempre. Na porta do banheiro da Sorveteria Giolitti há um pequeno elogio ao Berlusconi que poderia ser feito a qualquer político brasileiro. Mudam os países, mas os elogios são os mesmos, os políticos são realmente verdadeiros fantoches
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Diário de Roma - VI, As fontes romanas

Nesta fonte localizada junto a praça de São Pedro, no Vaticano,
peregrinos de todo o mundo matam a sede
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Nesta outra, no centro da cidade, a água corre dia e noite
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Roma foi construída sob uma vertente inesgotável de água. Além das fontes monumentais, como a Fontana di Trevi, e as três da da Piazza Navona, por exemplo, existem pequenas outras fontes espalhadas pela cidade que matam a sede dos passantes. É água pura e abundante da mehor qualidade.
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29 de junho de 2011

Diário de Roma - V, Recepção na Embaixada

Sérgio Corrêa, LC Vaz, Embaixador Seixas Corrêa e José Ricardo Castro
Sérgio Corrêa, Clayton Rocha, Alencar Proença - Reitor da UCPel,
Arcebispo Dom Jacinto Bergmann, LC Vaz e José Ricardo Castro
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Comitiva de gaúchos, que acompanhou o novo Arcebispo em Roma,
posa para foto histórica com o Embaixador Seixas Corrêa
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Hoje à tarde na Embaixada Brasileira junto ao Vaticano aconteceu a recepção aos novos arcebispos brasileiros  que receberam o Pallium do Papa Bento XVI. Na oportunidade foram recebidos pelo embaixador Luiz  Felipe de Seixas Corrêa e demais autoridades da Santa Sé. O embaixador Seixas Corrêa cumpriu um dos seus últimos compromissos pois assumirá o Consulado Brasileiro em Nova York.
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Fotografias Sérgio Corrêa
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Diário de Roma - IV, Dom Jacinto recebe o Pallium

O Papa Bento XVI coloca o Pallium...
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... no primeiro Arcebispo de Pelotas
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Eram seis horas da manhã, pelo horário de Brasília, em pleno feriado romano de 29 de Junho, dia de São Pedro e São Paulo, quando o primeiro Arcebispo da recém criada Arquiodiocese Metropolitana de Pelotas, Dom Jacinto Bergmann, recebeu do Papa Bento XVI, o símbolo de suas novas funções, o Pallium, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, e que passou a ser usado pelos Metropólitas, a partir do século VI. Quase às vésperas dos 200 anos de Pelotas, a nova Arquidiocese é resultado da formação de províncias eclesiásticas feita pela Igreja no mundo inteiro. A província de Pelotas torna-se agora responsável pelas Dioceses de Rio Grande e de Bagé, além de dezenas de paróquias em cidades na metade sul do Rio Grande do Sul, dentre estas, as de Santana do Livramento. Em seu sexto ano de pontificado, o oitavo papa alemão conversou por um bom tempo com o arcebispo de Pelotas, Dom Jacinto Bergmann, ajoelhado no Altar sob o Baldaquino da Basílica de São Pedro. Foi neste mesmo local que, recentemente, Bento XVI consagrou ao cardinalato Dom Odilo Scherer, Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo, primo e conterrâneo (Alto Feliz/RS) do primeiro Arcebispo  pelotense. Aplaudido, numa Basílica lotada, Dom Jacinto pediu ajuda aos fiéis, para que seja digno do Pallium recebido das mãos do Papa, no sentido de que venha usá-lo com toda a consciência do seu significado.
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Jornalista Clayton Rocha
Chefe de Comunicação Social da UFPel
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Fotografias do jornalista
Sérgio Corrêa
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Diário de Roma - III, Coliseu

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O Coliseu Romano começou a ser construído no ano 68. Durante cerca de dez anos milhares de trabalhadores deram seu sangue para erguer esta obra monumental, símbolo do Império Romano, onde muito sangue ainda deveria correr... Tinha capacidade para 50.000 pessoas e ficava no centro de Roma. Não encontrarei, mesmo que procure muito - palavras para descrever o que senti ao adentrar nesta construção monumental. É entrar, olhar e meditar. Meditar sobre tudo que ocorreu aqui dentro durante 500 anos. Sangue, sangue, muito sangue... de gente, de animais... tudo para agradar o César Romano.
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28 de junho de 2011

E o "Gaúcho" ganhou de novo...

David e Marcelo mostram orgulhosos a medalha conquistada no Remo Nacional
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David Boeira Souza, remador do Clube Náutico Gaúcho, de Pelotas/RS, treinado pelo técnico Oguener Tissot, ganhou sua medalha no Rio de Janeiro na competição da Federação Nacional de Remo. Agora 2016 está cada vez mais perto da gurizada do Gaúcho...
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Centro de Pesquisa Iwar Beckman

Diário de Roma - II, Pietá


Ela está no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Foi esculpida por Michelangelo em 1499. A cada dia que passa fica mais bonita e perfeita. É a Pietá.
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27 de junho de 2011

Diário de Roma - Os muros da cidade


Esta é a muralha que separa o Vaticano da cidade de Roma. Quando se ultrapassa esse ponto, entra-se "em um outro país", em um estado politicamente independente, o Estado do Vaticano. Aqui estamos enfrentando um calor de 35 graus, mas eu não posso - de forma alguma - dizer que é um calor infernal...
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26 de junho de 2011

Roma me tem amoR

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Esta será minha "leitura de cabeceira" pelos próximos 10 dias... Quero fazer como Júlio César, que pronunciou a frase - Veni, vidi, vici, em 47 a.C, dirigindo-se ao Senado Romano descrevendo sua vitória sobre Farnaces II.

25 de junho de 2011

Imagens de Inverno - IV, Zero Grau


É bom preparar os pelegos...

Bagé (outra vez) nos ares - III, Quem voa tem mais tempo


Recebemos honroso convite para assistir a apresentação de novidades para a nossa Rainha da Fronteira durante o Café de negócios NHT. Obrigado aos amigos, o Blog é parceiro em mais esta iniciativa que ocorrerá no inverno dos 200 Anos de Bagé.
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24 de junho de 2011

Arraiá do Googre

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Até o Google entrou no clima das Festas Juninas, autenticando o comentário feito pelo Hamilton na postagem Fogueiras de São João, quando ele afirma que - dos três santos, João é o mais popular quando se trata de festa e fogueira. Muitas cidades do Nordeste brasileiro vivem nessa época do ano em função dessas festas, principalmente a de São João. É, em muitos casos, uma festa maior e mais importante que a do próprio Carnaval.
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Remo do "Gaúcho" agora disputa no Rio

Entre as exaustivas  remadas, a dupla de atletas pelotenses
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Victor e David, recupera as energias com um bom mate gaúcho
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Atletas e técnicos do Clube Náutico Gaúcho, de Pelotas, estão desde o início da semana treinando nas raias da Federação Brasileira de Remo, no Rio de Janeiro, com vistas à competição que acontece neste final de semana. O Gaúcho, que já obteve destaque na última competição da Remosul, em Porto Alegre, agora rema bem mais longe de casa sempre contando com o apoio de empresas locais, como o Posto Cidadão Capaz/Petrobrás. Os atletas Victor Ruzicki Pereira e David Boeira estão treinando exaustivamente, sob a orientação do técnico Oguener Tissot, e esperam uma boa participação nessa estreia em águas cariocas. Empresas que estiverem interessadas em colaborar com essa jornada podem ligar para (53) 3272 13 32 ou  (53) 8142 11 18, e falar com o presidente do Clube, João Augusto Fonseca. Esses jovens, é claro, estão lutando por uma oportunidade na Olimpíada de 2016. 
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23 de junho de 2011

Fogueiras de São João


Hoje fazemos fogueira só para aquecer a casa
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"Luiz Carlos andava insistente atrás da mãe desde cedo, naquela manhã de 23 de junho do início da década de 60. Já juntara bastante carrapicho seco nos campinhos de perto da casa, mas necessitava da assessoria competente em armação de fogueiras de Loracy.
De longa data, vinha esse conhecimento. Na família de Loracy, bem como na de Athanagildo, seu marido, São João era comemorado com fogueira feita na véspera do dia 24.
Os tempos mudavam, sentia-se... Porém, ainda naquele ano, haveria a fogueira e “tudo o mais” - procedimentos fundamentados em crenças que, não se sabe desde quando, acompanhavam as duas famílias.
Crescemos, meus irmãos e eu, vendo nosso pai e nossa mãe acordarem antes do sol, na manhã do dia 24 de junho, para recolherem os restos da fogueira da véspera, os tições, que eram guardados, junto com as garrafas – que não eram pet – cheias de água, agora “benta” por obra de São João.
Também eram recolhidas as ervas - alecrim, marcela, folhas de eucalipto e outras – na noite anterior, colocadas ao lado dos restos da fogueira. Tudo era guardado ao abrigo do sol, para ser usado em momentos de necessidade.
Lembro que era procedimento corriqueiro, quando havia tormenta, a mãe chegar à porta da casa com uma garrafa de “água benta” e despejar goles em cruz, três vezes... Se a tempestade prosseguisse, um foguinho era improvisado num fogareiro com alguns tições da fogueira. Adicionadas as ervas, circulava pelo ambiente uma fumacinha cheirosa.
A serenidade tomava conta de nossos jovens corações... Sentíamo-nos aconchegados e protegidos...
A insistência de Luiz Carlos, naquela manhã, talvez, fizesse uma antevisão de um procedimento pleno de fundamento cultural que logo passaria a fazer parte apenas das memórias de nossa família."
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Enviado pela colega
Vera Luiza
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A filosofia e o cinema religioso - XIV, Le procès de Jeanne d'Arc


O Ciclo A Filosofia e o Cinema Religioso exibirá, na próxima sexta-feira, dia 24 de junho, o filme O processo de Joana d'Arc, de Robert Bresson. Cineasta francês formado em Filosofia, Bresson (1901- 1999) é autor de obras cinematográficas como "As damas do Bois de Boulogne" e "Diário de um padre". O Ciclo, promovido pelo Departamento de Filosofia da UFPel, sob a coordenação do professor dr. Luís Rubira, ocorre todas as sextas às 20h, no Centro de Integração do Mercosul, em Pelotas. A entrada é FRANCA. (As senhas serão distribuídas às 19h30).
Ao longo do Ciclo estão sendo exibidas três obras sobre Joana d'Arc. A primeira de Luc Besson (1999), a segunda de Carl Dreyer (1928) e a última de Robert Bresson (1962). Trata-se de uma homenagem a mártir francesa cuja fé não foi vencida pela racionalidade de teólogos ortodoxos.
A programação completa do CICLO está disponível AQUI.

Sinopse: Le procès de Jeanne d'Arc, 1962, França. Direção: Robert Bresson. Com: Florence Delay, Jean-Claude Fourneau. Reconstituição rigorosa do interrogatório e das acusações contra Joana d'Arc em 1431. Para mostrar que ela foi injustamente condenada por teólogos da Universidade de Paris aliados à Inglaterra, Bresson estudou os autos do processo de condenação anulados pelo Papa em 1456, bem como a canonização de Joana d'Arc em 1920. O filme tematiza a resistência da fé contra a pressão das instituições. (65min).

22 de junho de 2011

Imagens de Inverno - III, Um gato na ressoleira

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Cat é o gato da Manoela. Com a chegada do Inverno, ele adora ficar na ressoleira só chuleando a natureza, na espera que algum Pardal distraído passe em frente ao seu nariz gelado.
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Nota do Blog - Ressoleira, como - ressolana, forma usada por João Simões Lopes Neto, no conto Trezentas Onças, publicado pela primeira vez no Diário Popular de Pelotas, em 4 de abril de 1912.

21 de junho de 2011

Imagens de Inverno - II, Chaleiras

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... e falando em Inverno, frios e fogões, o Alexandre S Gomes nos mostra que em cima da chapa do fogão a lenha não podem faltar muitas chaleiras com água quente. Mate, café, chá ou chocolate, tudo se prepara com muita água quente. Até na hora das mulheres darem a luz (pelo menos nos filmes é assim), as parteiras sempre gritam e pedem: Água quente, muita água quente!
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Imagens de Inverno

Este fogão a lenha, do Marcelo Freda Soares, lembra dias muito frios
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Hoje é o dia do Solstício de Inverno. Solstício de inverno é o nome que se dá ao fenômeno astronômico que marca o dia mais curto/noite mais longa do ano e o início do Inverno. No hemisfério Sul ocorre normalmente por volta do dia 21 de Junho, e no hemisfério Norte no dia 22 de Dezembro. Como o dia ficava cada vez menor - e a noite maior, os povos da antiguidade acendiam fogueiras para chamar o Sol de volta. Surgiu aí a tradição das fogueiras que, após a expansão do Cristianismo, tiveram suas datas relacionadas com as festas católicas e hoje esse costume foi transformado nas festas Juninas dedicadas a Santo Antonio, São João e São Pedro. Hoje quase não se faz mais fogueiras. É quase um crime ambiental. O Inverno sempre me lembra as noites geladíssimas de Bagé, quando o calor do fogão a lenha e as histórias contadas pelos mais velhos nos aqueciam o corpo e a alma.
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20 de junho de 2011

A poesia necessária VIII - Encorujado Verso

O colega JJ gostou tanto das "corujas" da Maribel que, além dos comentários, inspirou-se para escrever estes encorujados versos que dedicou-os ela. Vamos ilustrá-los com mais corujas da nossa leitora/fotógrafa, Dra Maribel Felippe, que amanhã apresenta seu Seminário sobre Os direitos individuais frente às questões de aborto e eutanásia no pensamento de Ronald Dworkin, no Mestrado em Filosofia da UFPel. Que as corujas estejam com ela e lhe tragam muita sabedoria...
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Encorujado Verso... 
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Para Maribel Felippe!
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J.J. Oliveira Gonçalves
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As corujas são aves misteriosas
Voltadas ao Silêncio e à Solidão!
De sua plumagem, sei, que são ciosas
Enigmas Pios de Deus - Reflexão!
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Criança - ainda - o índio coração
Ouviu de uma coruja o chirrear:
Já era em sua noturna saudação
O Espírito-Animal a me chamar!
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Depois - com Bom Francisco - aprendi
Louvar Mãe-Natureza e os animais:
Seu canto cirandar... Chorar seus ais!
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Mana Coruja, eu sei, me ensinou
Deixar voar a Alma... e a Alma voou
E a ver na Escuridão... e então eu vi!
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Encorujado verso... Tarde fria
Rimado matutar... Filosofia!
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JJ Oliveira Gonçalves
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Imagens do cotidiano - XXXI, Estação Paraíso

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José Milton é mais um fotógrafo que surge por aqui para compartilhar um pedaço deste seu Paraíso situado no município de Arroio Grande/RS. No seu dizer "é sempre família, amigos e Pachamama que nos levam adelante..."
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A Vida imita a Arte - Verônika vai trocar de sexo

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Além do desejo
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Charlotte (Trine Dyrholm) é a típica mulher que não vive um relacionamento feliz. Abalada emocionalmente pelo fracasso de seu último envolvimento, a moça procura o primeiro apartamento para lugar e se distanciar um pouco da vida que levava antes. O que ela não esperava é que no andar de baixo morasse Verônika (David Dencik), uma transexual que espera uma autorização para fazer a operação de mudança de sexo para poder se tornar verdadeiramente uma mulher, já que sofre com seu corpo que rejeita os hormônios femininos que toma. As duas passam a viver uma relação de vizinhança bastante comum, mas seus dilemas cotidianos e vidas pessoais começam a ter a interferência uma da outra, e um desejo inexplicável passa a tomar conta delas, que não sabem como viver isso. 
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Continue lendo no site
Cinema com rapadura AQUI 
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19 de junho de 2011

Nossa cidade era assim - III, Praça Rio Branco - vista noturna

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Bem, completando o triunvirato de postais que nos mandou o colega Olmiro Velasque Muller, apresentamos hoje esta fantástica vista noturna, coisa rara, em se tratando de fotos dos anos 70. Uma bela visão da Praça dos Esportes e Avenida Tupy Silveira, com uma leve visão do Estadual. Com a palavra os colegas e leitores do Blog.
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Camisa Brasileira em São Paulo



O fotógrafo Gilberto Perin realizou sua ideia. Fotografar apenas os bastidores dos estádios de futebol, os vestiários e seus segredos, os dramas ocultos, individuais e coletivos e expor os seus segredos. Nada do jogo, nenhuma notícia visual do campo de futebol, do palco do espetáculo. Apenas os segredos dos bastidores, desglamurizados. O fotógrafo resgatou os fantasmas, a aura, o sopro de vida, de esperança e efemeridade, a energia vital que reveste os espaços que também são os de uma paixão coletiva.
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Esse é o conjunto de imagens originais que fotógrafo Gilberto Perin capturou ao acompanhar o Grêmio Esportivo Brasil (Pelotas) ao longo de vários meses, em jogos oficiais de campeonato.
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Praticamente não se vê a bola nesse jogo da bola, em que o que está presente é a intensidade da vida, suas estranhezas e seus desvelamentos. Nessas imagens permeiam as transcendências especulares em que os reflexos não são os das coisas e sim o que permanece intangível e secreto – como na fotografia do grito no espelho, na lassidão abandonada do cansaço pós-competição ou na passagem fantasmagórica de uma inesperada máscara ritual africana, de passado imemorial.
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A letra que nos conta a verdadeira história das verdades que aqui vemos é de Aldyr Garcia Schlee, o grande escritor que além de torcedor apaixonado do Grêmio Esportivo Brasil, foi também um dia o criador do mítico uniforme da seleção brasileira de futebol. E é também a palavra reveladora das penumbras da alma humana, de João Gilberto Noll.
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O que vemos neste livro está antes do apito inicial e logo após o apito final, ou seja, sem a competição, sem a luta e sem o lúdico, porém intensamente embebido de vida.
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Comprar ISBN: 8562984086
ISBN-13: 9788562984082
Idioma: Livro em português
Encadernação: Encad. C/ Sobrecapa
Dimensão: 28 x 22 cm
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 144

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