19 de junho de 2011

Nossa cidade era assim - III, Praça Rio Branco - vista noturna

.
Bem, completando o triunvirato de postais que nos mandou o colega Olmiro Velasque Muller, apresentamos hoje esta fantástica vista noturna, coisa rara, em se tratando de fotos dos anos 70. Uma bela visão da Praça dos Esportes e Avenida Tupy Silveira, com uma leve visão do Estadual. Com a palavra os colegas e leitores do Blog.
.

6 comentários:

Vera Luiza disse...

Dá uma saudade!!Mas, como diz Dona Loira, é uma saudade gostosa, daquelas que a gente tem alegria de sentir... Parabéns ao blog e ao Olmiro pelo resgate de tão lindas lembranças! Nesta chuvosa manhã de domingo, o pensamento voou... Abraço!

Cid M. Marinho. disse...

Velha Tupy Silveira! Até 1964, eu morei em uma casa que ficava na quadra onde funcionou a antíga "Padaria Moderna", na esquina com a José Octávio. Na mesma face, esquina com a Hipólito Ribeiro, funcionava o "Armazém" do Seu Euclides Machado. Naquela quadra, nos meus tempos de gurí, funcionavam ainda, o "Bar" do Seu Elpídio Garcia (onde eu e meu irmão nos abastecíamos de "guloseimas", como o inesquecível refrigerante de laranja "Brotinho"), o "Açougue do Seu Gildo, e a "Alfaiataria" do Seu Salgado. Nos dias quentes, íamos até a "Confeitaria Sul Brasil" para comprarmos picolés e sorvetes. E a gurizada de gostava de lêr "Gibís", ía até a Loja "A Miscelânia" para comprá-los, e depois trocá-los na entrada do "Cine Glória". A "Miscelânia", funcionava na esquina da Marechal Floriano com a Presidente Vargas, defronte à "Praça de Esportes". E próximo da "Igreja N.Sra. Auxiliadora", havia uma "Barbearia" onde eu e meu irmão cortávamos os cabelos, no estílo "cadete", por causa da prevenção aos "piolhos", imposta pela diretoria do "Grupo Escolar Silveira Martins", onde nós cursávamos o "primário"...
Oi-ga-le-tê, barbaridade tchê! Tempos buenos aqueles!! Nós éramos felizes, e não sabíamos!!!
Atenciosamente,
Cid.

olmiro muller disse...

Na Tupy Silveira, em frente à padaria Moderna, ficava o armazém Colonial, considerado o mais "sortido" da cidade, na época em que não havia supermercados. A alfaiataria era também do "seu" Luz, cujas filhas Vera Ieda e Giselda estudaram no Colégio Estadual. A livraria e papelaria Miscelânea pertencia ao Sr. Pegas, cuja filha Ilka era professora do Colégio Estadual.
Também comprei gibis na Miscelânea e na banca "stand Medeiros", que ficava no canteiro central da Av. Sete, em frente à praça Silveira Martins.
Reminiscências!

Cid M. Marinho. disse...

Prezado Olmiro,
Que bom que voce também conheceu aqueles antígos comerciantes da Tupy Silveira... Lembro-me do seu "Jota", onde a minha mãe me mandava comprar "torçais de linha" para costura. Morei numa casa ao lado da residência do Prof. Luiz Garmêndia (o qual, muito tempo depois, nos anos 73,74,e 75 me lecionou Contabilidade, no "GETECO"). Outro vizinho foi o seu Mário Pegas, radialista, cuja filha me deu aulas particulares, de Português e Matemática... Não conhecí a "Banca do Medeiros", mas, no "centro" eu comprei muita revista na "Cigarraria Bageense", que funcionava na antíga "Praça da Bandeira". Também havia uma Loja que funcionou no extinto "Hotel Brasil", e que só vendia os "gibís" publicados pela Editora O Cruzeiro. Eu guardo mais de mil revistas de "Histórias em Quadrinhos" e vários "Álbuns de Figurinhas" dos anos 50,60,e 70.
Em Março e Abril do ano passado, fiz uma exposição dos meus "gibis" antígos, na "Casa de Cultura Pedro Wayne". Foi um sucesso! Muita gente apareceu lá para prestigiar, e até mesmo para efetuar trocas.
"Quadrinhos também é Cultura!" Voce concorda?!?

Cid M. Marinho. disse...

Grande Vaz!
Por favor, me diz se foi tu ou não que enviou aquela bela foto do nevoeiro em PoA, para a "Página do Leitor da Zero Hora" de ontem?!? Estou curioso!!!
Para encerrar, e ainda sobre o belo "cartão postal" noturno, produzido na segunda metade da década de 1970, pela empresa AMBROSIANA de São Paulo... É bom que se diga que, a imagem não foi gravada através do vôo de um avião "téco-téco", como as outras produzidas naquela mesma época, durante a "luz do dia". Mas sim, através de um tripé, fixado no "topo/terraço" do Edifício Dom Diogo. Naquela época não existiam as moderníssimas "máquinas fotográficas digitais" de hoje, éram todas analógicas! O fotógrafo daqueles tempos, tinha que ser muy taura!!! Concorda comigo, Tchê macanudaço?!?
Att, Cid.

Luiz Carlos Vaz disse...

Olha, Cid, como é uma foto noturna tomada com vários minutos de exposição, creio - sim - que foi feita "do alto" do Dom Diogo.