8 de junho de 2011

Uma esquina no tempo - X, Colégio Elementar XV de Novembro


Bem, o "Almanaque" de hoje continua prestigiando o Cid Marinho e os 200 anos de Bagé. Vida longa ao Almanaque Gaúcho, sessão do jornal Zero Hora, que foi durante muito tempo editado pelo saudoso jornalista Olyr Zavaschi, falecido no último dia 3 de Junho.
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9 comentários:

olmiro muller disse...

Lembro do fórum, na esquina citada, mas não lembro a existência de colégio anexo. Talvez o colaborador tenha-se equivocado ao mencionar que o colégio permaneceu lá até 1960.
Lembro do grupo escolar XV de novembro, que depois se tornou colegio estadual XV de novembro. Não ficava naquela esquina e, atualmente, acho que se chama escola Justino Quintana.

Cid M. Marinho. disse...

Prezado Olmiro,
Muito obrigado, por ter comentado sobre o antigo Colégio Elementar. O Colégio teve início em 1910, e funcionou em um prédio ao lado da Matriz de São Sebastião (atual Escola Monsenhor Costábile Hipólito). Em 1917,foi transferido para o sobrado, ao lado da esquina da Av. Sete com a Rua Carlos Mangabeira. Ali ficou até 1960, quando mudou-se para o prédio construído na antíga Praça Duque de Caxias, na Avenida Barão do Triunfo. Em 1968, passou a denominar-se Ginásio Estadual XV de Novembro, e atualmente "Escola Estadual Justino Quintana" em homenagem ao ilustre bajeense.
Espero que o amigo tenha gostado das informações acima, e continuo a sua disposição para maiores esclarecimentos.
Atenciosamente, Cid.

Cid M. Marinho. disse...

Grande Vaz,
Agradeço-te imensamente, por ter publicado no teu democrático blog, mais esta minha modesta colaboração para o Almanaque... Aproveito pra comentar contigo, que é um estudioso da fotografia, sobre duas preciosas "informações visuais", que se pode observar naquela antíga foto da Av.Sete, com a Carlos Mangabeira. Primeira: nota-se que o calçamento de pedras regulares da Av.Sete, terminava justamente naquela esquina. E a Carlos Mangabeira, ainda não tinha o seu calçamento. Segunda: e a mais curiosa das informações, bem no meio da Av.Sete existia uma "bomba de combustível" para o abastecimento dos automóveis daquela época. Que curioso, não?!?
Caro Vaz, eu gostaria que, se possível, alguém mais, pertencente ao teu seleto grupo de amigos/colaboradores, comentassem sobre como é que funcionavam aquelas "bombas de combustíveis" que haviam em boa parte da extensão da antíga Av.Sete. A quem pertenciam? Quem éram encarregados de cuidá-las e manuseá-las? Etc. e tal. Fica então, lançado este meu "desafio".
Um baita abração do "pra lá de bagual". Oi-ga-le-tê, barbaridade tchê!!!

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Caros Vaz, Cid e Olmiro...
Aqui, um tanto confuso com a data 1917... Estudei o primário de 1952 a 1956 - no então "Grupo Escolar 15 de Novembro", que funcionava - como informa o Cid - naquele casarão junto à atual Catedral de São Sebastião. Na época em que ali estudei, lembro que o colégio era todo pintado de amarelo, com sua fachada maior para a Rua Barão do Amazonas. Da esquina do meu "15" - pois, para mim, será sempre "15"! - eu via a esquina de minha casa, na Rua dos Sargentos. Bem, meus conterrâneos, essa data de 1917, repito, me deixa confuso...
Abração bem bageense,
JJ!

Luiz Carlos Vaz disse...

Cid, o importante é que o Almanaque continua te prestigiando, como eu disse. Nós também.

Luiz Carlos Vaz disse...

Cid, Olmiro e JJ: essa eu vou deixar com vocês, pois realmente não lembro dos detalhes dessa esquina.

Cid M. Marinho. disse...

Prezado J.J. Oliveira Gonçalves,
Foi com muita satisfação que eu lí o seu comentário sobre o nosso extinto XV de Novembro. Eu disse nosso, porque também estudei nele, no período de 1969 à 1972, quando já havia se instalado no prédio da antíga Praça Duque de Caxias. Lá eu cursei todo o "ginasial", e também guardo boas lembranças daquela bela época.
Gostei da sua nostálgica narrativa, na qual, voce conta que costumava avistar a sua casa, situada na Rua dos Sargentos, lá da esquina das Ruas Conde de Porto Alegre com a Barão do Amazonas. O meu saudoso pai, cujo nome éra Baltazar Marinho, teve uma "marcenaria" na Rua dos Sargentos, nos anos 50, e que ficava mais pros lados do "paredão"... Voce, por acaso, chegou a conhecer a referida marcenaria do meu pai?!?
Quanto às datas e locais onde funcionou o "velho" XV de Novembro, eu me respaldei nos seguintes livros: "Inventário Cultural de Bagé" (2005) de autoria da Dra. Elizabeth M. de Fagundes, e "História de Bagé do Século Passado" do autor Harry Rotermund.
Muito obrigado, um forte abraço, e continuo esperando por outros importantes comentários do amigo.
Atenciosamente,
Cid.

J.J. Oliveira Gonçalves disse...

Oi, meu caro Cid...
Quanta emoção ao ler teu relato, descobrir que somos "Quinzenenses" e saber que teu pai morou na Rua dos Sargentos! Morei, ali, até 58 - quando nos mudamos para o centro, estando, então, na segunda série ginasial do Estadual. Se teu pai morava, ali, nessa época, eu o conheci. Vou te dar algumas informações que podem confirmar, ou não, que o conheci. Bem, do nome me lembro. Inclusive, lembro que o chamávamos de "seu" Baltazar. Também me lembro de uma marcenaria movimentada situada do mesmo lado em que ficava minha casa, ou seja: em direção ao paredão, à esquerda. A marcenaria era vizinha - ao lado - da casa do seu Mário e da Dona Dadá, um casal dos mais antigos daquela rua. (No momento em que escrevo, tenho cenas da marcenaria e desse casal de vizinhos.) Era isso? Dize-me: teu pai não era um homem alto? Claro, como faz muito, muito tempo, a memória pode estar falha. Eu morava na esquina, onde meus pais tinham uma "venda" - depois, armazém... rs... Meu pai - que se foi deste Plano com quase 100 anos - se chamava José, e minha mãe, que há 38 anos se foi, se chamava Nena.
Era isso, Cid.
Com muita Emoção, envio-te um abraço fraterno e bem bageense!
JJ!

Cid M. Marinho. disse...

Caro J.J. Oliveira,
Muito obrigado, por ter respondido sobre a marcenaria do meu pai. Ele morou na Rua dos Sargentos, de 1942a 1952. Tinha estatura mediana, éra branco, e calvo. Antes de montar a marcenaria, ele serviu na "Artilharia", deu baixa logo após termimar a "2ª Guerra". A marcenaria funcionou no lado direito de quem vai ao "paredão". No final dos anos 60, ele levou a minha mãe, eu, e meu irmão, para conhecermos a "casa/marcenaria" onde ele morou, e também um casal de amigos dele, que moravam bem em frente... O casal éra idoso, um senhor magro, e uma senhora gorda. Até acho que pode ter sido o mesmo casal de vizinhos que voce comentou: O seu Mário e a Dona Dadá. Eu nascí em 1954, e o meu pai já tinha transferido a marcenaria dele para a Av. Pres. Vargas, onde depois funcionou a Barraca Gobbo, e lá moramos até 1962... Eu também conhecí a marcenaria que funcionou no lado esquerdo da Rua dos Sargentos, estive lá uma vez, por volta de 1976, mas não me lembro o nome do proprietário. Na época em que meu pai morou na Rua dos Sargentos, ele costumava comprar em um Armazém na mesma rua. Bem pode ter sido o Armazém do seu pai. Que feliz coincidência que poderá ter acontecido, não é mesmo?!? Êta, Mundo Véio bem pequemo seu!!! Bueno, por hoje éra isto, mas vamos continuar a nossa prosa, então até a próxima oportunidade guapo hermano!!!
Atenciosamente,
Cid.