30 de junho de 2011

Diário de Roma - VII, Índice de popularidade

Na porta do banheiro, um elogio que serve a qualquer politico
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Os romanos não comentam política com muito entusiasmo. Não estão nem aí para Battisti, querem saber é do Pato. O assunto deles aqui é o calcio. Como membros da Comunidade Europeia os italianos estão preocupados, é claro, com as economia locais, como as da Grécia e a de Portugal. As contas da quebradeira respingarão em todos paises da região do Euro. O salário mínimo aqui é 1.125,00 euros, que equivalem aproximadamente a R$ 2.900,00 reais. Um apartamento no centro de Roma, com 50 m², custa isso de aluguel, com as taxas inclusas. Eles não querem saber do dólar, só aceitam cartões ou euros. Falam mal de Berlusconi, como se fala mal do Sarney no Brasil. Depois, nas eleições - para desespero deles -e nosso, essas velhas raposas acabam ganhando sempre. Na porta do banheiro da Sorveteria Giolitti há um pequeno elogio ao Berlusconi que poderia ser feito a qualquer político brasileiro. Mudam os países, mas os elogios são os mesmos, os políticos são realmente verdadeiros fantoches
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