9 de junho de 2011

Bombril na antena - II, Nacional Kid

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A ingenuidade dos primórdios da televisão confundia-se com a nossa. Só assim podemos explicar o sucesso feito entre a gurizada do Brasil - já acostumada aos herois dos comics americanos como o Superhomem e  o Batman - do japonês Nacional Kid. Segundo maurosegura - que postou este vídeo no Youtube, a série National Kid (Nashônaru Kiddo em japonês) foi exibida no Japão de 4 de Agosto de 1960 a 27 de Abril de 1961. No Brasil foi ao ar de 1964 até os primeiros anos da década de 1970 pelas Rede Record e Rede Globo. Segundo ele ainda que tenha sido grande o sucesso entre a juventude no Brasil, no Japão foi apenas mediano. Nas palavras de seu próprio produtor que, em viagem ao Brasil na década de 90 foi descoberto por um repórter que o entrevistou, disse ter se surpreendido com a popularidade que a série havia conseguido alcançar no país. A popularidade existe até hoje: vilões como os Incas Venusianos e a expressão Celacanto provoca maremoto são derivadas da série.
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5 comentários:

Gerson Mendes Correa disse...

Lembro pouca coisa do Nacional Kid, mas, porém, todavia, contudo, entretanto lembro-me mais do Tarzan da TV o Ron Ely, Chaparral, O homem de Virginia, Bonanza, Roy Rogers, e um outro enlatada japones O Agente Fantasma, que era um grupo de ninjas que faziam miseria.

Luiz Carlos Vaz disse...

Vamos anotando, Gerson, enquanto isso, te cuida dos Incas Venusianos...

Gerson Mendes Correa disse...

Naquela época tínhamos diversos seriados, entre eles lembro-me: Viagem ao fundo do Mar, Jeane é um gênio, Terra de Gigantes, O Agente da Uncle, O agente 86 e até hoje fico sempre esperto me cuidando dos agentes da K.A.O.S, Jornada nas Estrelas e o que hoje herdei o nome Kojak. Lembro também que saía do Estadual direto para casa tendo como meta assistir o episódio completo.

Sérgio M. P. Fontana disse...

Nunca consegui ver um episódio completo do National Kid. Em 1970, quando o meu pai comprou a nossa primeira televisão - uma Philips 550 - a série era exibida às segundas, quartas e sextas-feiras, às 16 horas e, para minha infelicidade, as minhas aulas eram à tarde. Quando faltava um professor das duas últimas aulas, os padres mandavam a turma embora mais cedo (a gente saía faltando uns dez minutos para as quatro). Eu morava longe e os episódios duravam 23 minutos. Quando eu chegava em casa, cansado de tanto correr, só "pegava" as últimas cenas.

Luiz Carlos Vaz disse...

Olha, Sérgio, no Youtube podes rever alguns episódios "eletrizantes" do NK, mas certamente não com a qualidade da tua Philips 550...