21 de junho de 2011

Imagens de Inverno

Este fogão a lenha, do Marcelo Freda Soares, lembra dias muito frios
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Hoje é o dia do Solstício de Inverno. Solstício de inverno é o nome que se dá ao fenômeno astronômico que marca o dia mais curto/noite mais longa do ano e o início do Inverno. No hemisfério Sul ocorre normalmente por volta do dia 21 de Junho, e no hemisfério Norte no dia 22 de Dezembro. Como o dia ficava cada vez menor - e a noite maior, os povos da antiguidade acendiam fogueiras para chamar o Sol de volta. Surgiu aí a tradição das fogueiras que, após a expansão do Cristianismo, tiveram suas datas relacionadas com as festas católicas e hoje esse costume foi transformado nas festas Juninas dedicadas a Santo Antonio, São João e São Pedro. Hoje quase não se faz mais fogueiras. É quase um crime ambiental. O Inverno sempre me lembra as noites geladíssimas de Bagé, quando o calor do fogão a lenha e as histórias contadas pelos mais velhos nos aqueciam o corpo e a alma.
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10 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Olá Luiz Carlos!
Gostaria de sentir um pouco desse frio de Bagé! (sorrio)
Aqui os dias frios são raros.
Tenha uma excelente terça-feira!

Quero lhe convidar para ver e comentar ‘Os Anjos’ no http://jefhcardoso.blogspot.com

“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)

Lídia Maria disse...

Quem é este Marcelo destas fotos maravilhosas que publicas?

Luiz Carlos Vaz disse...

Lidia Maria, esse é o Marcelo Freda Soares - o Camafunga, que nas horas de folga, exerce a Medicina, rsrs Mais fotos dele no Flickr
http://www.flickr.com/photos/camafunga/

Gerson Mendes Correa disse...

Que saudades de chegar do Estadual e assistir o Tarzan na televisao sentado do lado do fogão a lenha tomando um chimarrão. Bons tempos que não vão voltar, mas que ficaram na lembrança.

Gerson Mendes Correa disse...

Tinha dias que eu estava mal intencionado e já espetava uma espiga de milho verde lambuzado com manteiga, aproveitando a proximidade e assava nas brazas, enquanto que a gurizada de hoje nem sabe o que é fogão a lenha.

Cid M. Marinho. disse...

Grande Vaz,
Bonita foto a do Dr.Marcelo! Fêz-me lembrar do nosso antígo fogão à lenha, que no rigor do Inverno, além de preparar a "bóia", também servia para aquecer-nos do "frío". E às vezes, a minha Mãe nos surpreendia, preparando-nos uns suculentos/insubstituíveis "bifes na chapa". "Que cosita bem buena, índio velho!" Melhor que isso, só "tatú assado com batata doce"! Hí,hí,hí!!!
Tchê Vaz, foste tu que enviaste uma foto para a "Página do Leitor", publicada na "Zero Hora" de hoje ?!? A imagem é de um nevoeiro num bairro de Porto Alegre... Se o autor foi tu, receba os meus sinceros parabéns! Pois, a fotografia ficou mesmo muito boa, digna de divulgação!!!
Atenciosamente,
Cid.

Luiz Carlos Vaz disse...

Não, Cid, esse é um "clone"...rsrs

Gerson Mendes Correa disse...

Tchê Cid, sem dúvida nenhuma um bife na chapa é insubstituível, porém a Dona Zelia minha mãe não deixávamos fazer porque senão ela teria muito trabalho no outro dia "areando" a chapa do fogão com um pedaço de tijolo,todavia além do milho verde na braza, tinha ainda batata doce assada nas cinzas do cinzeiro do fogão, que também fica muito boa, o problema são os efeitos colaterais...

Luiz Carlos Vaz disse...

Guris, Cid e Gerson, o Bife na Chapa das nossas respectivas mães, é merecedor, com certeza, de uma Tese Culinária. Não conheço nada melhor nesse conjunto dos três "Efes": Frio, Fogão e Fome... imbatível. Era - para mim, único consolo dos invernos de Bagé!

Cid M. Marinho. disse...

Prezados Luiz Carlos e Gerson. Além do saboroso "bife de chapa", nos dias mais fríos do inverno, lá pelo meio da tarde, ainda se aproveitava a chapa do fogão à lenha, para fritar uns "ovos" e colocá-los no meio de um pedaço de "pão d'água", para comê-los acompanhado de um bom "café passado", feito em "cambona". Oi-ga-le-tê, barbaridade seu! "Que tempitos bem buenos aqueles, no és verdad?!?"
E o Gerson tem toda a razão! Dava mesmo muito trabalho "arear" a chapa do fogão com um pedaço de "tijolo", tanto é que, eu e o meu irmão, preferíamos passar o "farelo do tijolo" que nós mesmos raspávamos com alguma antecedência, e guardávamos nas antígas latas de "Nescafé"... Rá,rá,rá! (gargalhadas pra lá de baguais!).
Tchê Vaz, macanudaço, quando é que o teu ilustre "clone" (Hí,hí,hí! sorisos pra lá de lacaios!), vai vir à Rainha da Fronteira, para proferir a palestra: "Bagé - Patrimônio Material e Imaterial"?!?

Att. Cid.