15 de junho de 2011

Nossa cidade era assim - II, Praça da Matriz

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Bem, temos outra vista aérea de Bagé, enviada pelo colega Olmiro Velasque Muller, que mostra a cidade tendo a Praça da Matriz de São Sebastião como ponto central. Quanta coisa  para identificar e lembrar do nosso tempo de guris do Estadual. É com vocês...
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11 comentários:

J.L. disse...

Essa era a minha área... morava na Barão do Amazonas, umas três quadras para trás da Matriz. À esquerda de quem entra nela, havia a "Grutinha" e logo depois, na esquina com a Barão, o G.E. 15 de Novembro, onde fiz o "Admissão". Antes, fiz o primário no S. Sebastião, das Irmãs do Sagrado Coração; ficava na Sete, umas duas quadras atrás da igreja, e aparece parcialmente no topo da imagem. À esquerda da foto, descendo pela R. Conde de Porto Alegre, passava o Arroio Bagé, onde na época ainda se podia pescar uns lambaris...
A foto deve ter uns 40 anos, pois não mostra a Igreja Evangélica dos Irmãos Menonitas, que seria construída na Sete, defronte à praça.

Cid M. Marinho. disse...

Mas bah, que imagem linda da nossa valorosa Rainha da Fronteira!!! Quantas informações preciosas contídas neste "postal", que também servirá para relembrarmos de algumas belas casas, que com o passar do tempo, acabaram cedendo o seu espaço para novos prédios funcionais, a maioria deles, sem estilo, e sem beleza arquitetônica...
De imediato, localizei três casas antígas na Av.7 de Setembro, que foram demolidas nos anos 90, para que se construíssem a nova "Igreja dos Irmãos Menonitas", o "Restaurante Kitchen", e o conjunto de "salas comerciais" de dois pisos (justamente para que não prejudicasse muito o avistamento da Catedral, por parte dos pedestres que estão transitando no centro da cidade), construído na esquina da Av. 7, com a Rua Dr.Veríssimo. Mas crédo! Que descaso com a preservação dos nossos "prédios históricos", não é verdade?!?
Bueno, sin más por hoy, hasta la vista muchachos, y un fuerte abrazo a todos!

Luiz Carlos Vaz disse...

Taí uma anotação - do José Luiz e do Cid, que me passa desapercebida: A Igreja dos Menonitas... será que eu lembro dela? No ano do 1º Encontro da VG, 2009, circulei bastante pela cidade fotografando, mas esse prédio me passou...

Cid M. Marinho. disse...

Prezado J.L.
Eu freqüentei muito a Barão do Amazonas nos anos 70 e 80 (não fazia parte da famosa "gang", pois a minha "gang" éra a da rival "14 de Julho") Hí,hí,hí!!! A minha
saudosa avó materna, morava em uma casa situada à esquerda de quem desce. A casa dela, ficava entre a casa do "Seu Sid" (antígo taxista), e a casa do "Seu Jesoní Tapado" (antígo técnico eletrônico). Além do meu saudoso primo "Glênio", que morava com a minha avó, eu também tinha outros amigos que moravam nesta zona, e que se tornaram "famosos" aos olhos das meninas daquela época, um deles, o Rocky Lane Urrútia, que foi meu colega no antígo "XV de Novembro", somos bons amigos até os dias de hoje... Será que a gente também não se conheceu naquela bela época, caro J.L.?!?
Um abraço!

Cid M. Marinho. disse...

Caro Vaz,
A nova Igreja Evangélica dos Irmãos Menonitas, fica exatamente no mesmo lugar da antiga, ou seja, na Av.Sete, em frente a "Praça Carlos Telles", a terceira casa à direita, passando a esquina da Dr. Veríssimo... Olhando o "postal aéreo", pode-se observar o antígo prédio. Alías, eu cheguei a fotografar alí, uma Cerimonia de Casamento, antes da sua demolição, em 1987. "Mas bah, quanta saudade dos meus bons tempos de gurí!"

Gerson Mendes Correa disse...

Realmente JL e Cid Marinho, a Igreja dos Menonitas não aparece, mas ela está ali no mesmo lugar de hoje, pois aquela casa verde com uma porta no meio e alta com duas janelonas de cada lado nessa época já era a sede da igreja, digo isso com certeza pois quando tinha meus 12 anos eu fui em alguns culto ali oficiados e a minha mãe cantava hinos nessa igreja.
Na frente pela calçada da praça temos a estátua do Dr. Pena e na quadra de baixosentido centro aparece a entrada da Radio Cultura, bem no canto inferior direito.

Luiz Carlos Vaz disse...

Não era gang, Cid, era "camanga"...

J.L. disse...

Cid,
lembro muito bem do "Seu Jesoni". consertou aparelhos nossos... estive por lá em Janeiro, e infelizmente a casa dele está abandonada. E sim, provavelmente nos conhecemos, pois o Rocky Lane era nosso vizinho de fundos, e grande amigo meu: muito brincamos juntos quando tínhamos uns sete a dez anos, por aí. Ao que eu saiba, ele ainda mora lá...

Vaz,
a igreja menonita é na Sete, 570; no meio da quadra, bem em frente à praça.

Cid M. Marinho. disse...

Grande Luiz Carlos Vaz,
Realmente, esta você me ganhou! De fato, as "turmas da pesada" naquela época éram chamadas de "camangas"... Eu participei da também famosa "camanga da 14", em alusão à antiga "Rua 14 de Julho", atual "Antenor Gonçalves Pereira". A rivalidade, éra com a "turma da Barão". Mas, não haviam brigas/confrontos, éram no máximo algumas provocações, xingamentos, e depois cada turma ía para a sua zona. Os confrontos, praticávamos entre nós mesmos, ora com "lutas livres", ora com as "guerrinhas" de pedras atiradas através dos perigosos "bodoques", também conhecidos por "atiradeiras". Numa daquelas "guerrinhas", acabei perdendo um dente da frente, e o meu pai teve que me levar até o "Dr. Turíbio" (um velho dentista autodidata) que tinha consultório na General Osório, perto da Dr. Penna. Fiquei "banguela", por muitos anos! Êta, gurizada bem medonhna, seu!!! Costumávamos fabricar os nossos próprios brinquedos, e até as "armas". Hoje em dia, os jovens se divertem somente através de "aparelhos eletrônicos", que a bem da verdade não oferecem risco de saúde, mas também não estimulam em nada a criatividade deles. Os tempos são outros! O que que há de se fazer, né?!? Hí,hí,hí!!!

Cid M. Marinho. disse...

Meus prezados amigos.
Vamos lembrar um pouco da nossa histórica "Revolução de 1893", quando aconteceu o famoso "Cêrco de Bagé"! Eu acho apropriado porque este "postal aéreo", nos permite visualizar ao mesmo tempo, quatro das cinco esquinas, nas quais, foram cavadas as "trincheiras" para a defesa dos "sitiados", do General Carlos Telles. Na ocasião do "Cêrco" não havia a Praça, só o terreno, e a "Catedral" servira de "hospital" para os feridos, e, no chão, do lado de fora das paredes da Igreja, éra onde se enterravam os mortos em combate. Contam que perto do final do ferrenho Cêrco, os soldados do Carlos Telles não tinham mais comida, passaram então a comer os cães e gatos que existiam naquelas casas ao redor, e que até mesmo o "cavalo" do Comandante, foi abatido para servir de alimento para os bravos defensores...
"Oi-ga-le-tê, barbaridade seu!" Bueno, vamos amenizar um pouco o assunto, e passamos para a seguinte informação: Existe uma casa localizada na esquina da Conde de Porto Alegre com a Barão do Amazonas, que foi construída bem antes da Revolução de 1893, e se preserva em bom estado até os dias de hoje. Refiro-me à residência que pertenceu ao notório pecuarista, Silvério de Moraes. Tomara que esta não seja mais uma das que estão na mira dos "construtores" que estão cada vez mais, derrubando verdadeiras obras de arquitetura, do nosso passado histórico, para substituir por prédios funcionais, sem estilo e sem beleza... Alguém não está de acordo, com este "bagual velho", metido a entendido do assunto??? Muito obrigado!!!

Luiz Carlos Vaz disse...

Bem, Cid, só para colaborar e entrar no assunto. Dá uma olhada na postagem sobre o "vigia do Paiol que era fumante: http://velhaguardacarloskluwe.blogspot.com/2011/02/tinha-que-ser-em-bage-v-o-vigia-da.html